Saúde & Bem-estar

Vitaminas do complexo B são importantes para a saúde dos cavalos

Incluindo vitaminas como a B1, B3, B5, B6, B9 e B12, o complexo B é importante para todos os animais, por atuarem no metabolismo energético e proteico, sendo ainda mais exigidas por animais atletas

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Vitaminas do complexo B são importantes para a saúde dos cavalos

A ingestão adequada de vitaminas é imprescindível para a saúde dos cavalos. Como parte do cuidado com eles, conte com o médico veterinário para garantir que elas sejam ingeridas em quantidade adequadas, seja pela dieta base, suplementação ou por medicamentos, lembrando que as necessidades podem ser distintas de acordo com a categoria ou idade.

Dentro da gama de nutrientes essenciais estão as vitaminas, que são definidas como moléculas orgânicas necessárias para o funcionamento adequado do organismo.

Elas não são usadas como fontes de energia, mas participam dos processos metabólicos para sua geração.

A adição de vitaminas na alimentação do seu animal pode trazer muitos benefícios. Por exemplo, animais atletas que participam de competições precisam de vitaminas do complexo B para terem um bom desempenho.

Conversamos com o Médico Veterinário e Analista de Desenvolvimento de Produtos da Vetnil, Kauê Ribeiro da Silva, para entender quais são as funções de algumas das vitaminas do complexo B.

Quais são as vitaminas do complexo B?

Segundo Silva, a vitamina B1 (tiamina) participa do metabolismo de carboidratos e no funcionamento do sistema nervoso, tendo efeito no estímulo de apetite e ganho de peso de cavalos.

Já a vitamina B3 (niacina, nicotinamida ou ácido nicotínico), atua em reações bioquímicas essenciais ao metabolismo das células, com participação na transcrição de DNA e apoptose celular.

Metabólitos derivados da vitamina B3 (NAD+, NADH, NADP+ e NADPH) desempenham importante papel no metabolismo energético celular e na reparação do DNA.

A vitamina B5 (ácido pantotênico ou pantotenato de cálcio) atua na formação da coenzima A, essencial para o ciclo de Krebs – uma série de reações químicas que ocorrem para geração de energia celular.

Passando para a vitamina B6 (piridoxina), explica Silva, ela participa da síntese de proteínas e turnover proteico, sendo fundamental para formar proteínas em diversos tecidos e órgãos, como o fígado e a musculatura.

A vitamina B9 (ácido fólico) é fundamental para replicação celular. É especialmente demandada pelo organismo de éguas gestantes, desde o início da gestação, participando do fechamento do tubo neural, até a formação fetal e desenvolvimento final.

Por fim, está a vitamina B12 (cobalamina ou cianocobalamina). Ela participa do metabolismo de carboidratos e lipídios, além do metabolismo dos ácidos nucleicos e da síntese de catecolaminas, afetando também o apetite dos cavalos. É fundamental para os processos de divisão celular, sendo altamente demandada para eritropoiese, por exemplo. Além disso, a vitamina B12 previne danos aos nervos, mantém a fertilidade e promove crescimento e desenvolvimento.

“Com base nisso, pode-se entender o porquê de o uso de produtos que contenham vitaminas do complexo B auxiliar em diferentes casos clínicos, que envolvam equinos com exigências metabólicas que excedam a quantidade das vitaminas presente na dieta ou com enfermidades que afetem sua absorção enteral”, finaliza o médico veterinário Kaue Ribeiro da Silva.

Consulte seu médico veterinário para garantir a saúde e bem-estar dos seus cavalos.

Por: Camila Pedroso

Colaboração: Natália de Oliveira

Fotos: Divulgação/Pixabay

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A importância da suplementação proteica durante o crescimento dos potros

De acordo com a M.V Monique Hoffmann, o uso de Whey Protein em potros contribui no fornecimento do aporte proteico necessário para um desenvolvimento adequado

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A importância da suplementação proteica durante o crescimento dos potros

Cerca de 80% do crescimento do equino ocorre durante o primeiro ano de vida. Devido a este fato, é essencial que os requisitos nutricionais sejam atendidos por meio de uma dieta equilibrada e formulada, especificamente para as suas necessidades em termos de desenvolvimento corporal. “Na fase inicial da vida, os criadores precisam ter o máximo de cuidado na alimentação e suplementação dos animais jovens, pois é uma fase extremamente importante para o desenvolvimento muscular e esquelético dos potros”, explica a médica veterinária Monique Hoffmann, coordenadora de Produtos de Grandes Animais da Syntec.

Suplementação proteica para potros

Em potros, o aporte proteico possibilita otimizar o crescimento. “A suplementação pode auxiliar no ganho de massa muscular e desenvolvimento corpóreo”, comenta a especialista da Syntec.

Segundo a veterinária, o uso de Whey Protein em potros ajuda a fornecer o aporte proteico necessário para um desenvolvimento adequado. “O suplemento fornece rapidamente aminoácidos essenciais de alta absorção e rápida digestão, sendo substratos importantes para a composição muscular e diversas reações e estruturas do organismo.”

A médica-veterinária ressalta a importância de sempre consultar um profissional especializado para orientação precisa sobre alimentação e suplementação dos potros. “Os veterinários fornecem recomendações personalizadas com base nas necessidades individuais do animal, garantindo o seu desenvolvimento saudável.”

Para auxiliar os criadores, a Syntec do Brasil disponibiliza Whey Protein Syntec, suplemento proteico de alto valor biológico. Ele fornece aminoácidos essenciais que auxiliam na hipertrofia e manutenção da massa muscular. Whey Protein Syntec é indicado para animais em fase de crescimento, fêmeas gestantes ou lactantes e animais atletas que necessitam otimizar o desempenho físico.

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa
Fotos: Reprodução/Shutterstock

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Por que fazer um programa nutricional para cavalos atletas na volta das provas?

Alimentação adequada para cada fase do treinamento e modalidade esportiva beneficia em resistência, longevidade e bem-estar dos animais de alta performance

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Por que fazer um programa nutricional para cavalos atletas na volta das provas

O início do calendário de competições esportivas de equinos, a partir de março, é o período ideal para os criadores implementarem programas nutricionais ajustados às demandas alimentares dos animais de alta performance, que retornam ao ciclo competitivo após uma breve pausa entre dezembro e fevereiro. “A criação de um programa nutricional para cavalos atletas é necessária e está relacionada com a intensidade do treinamento. Deve ser iniciado de forma gradual, acompanhando o retorno às atividades e respeitando as evoluções de curto, médio e longo prazo”, orienta o zootecnista Sigismundo Fassbender, gerente de produtos equinos da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Programas Nutricionais

Segundo ele, como existem dietas específicas para cada fase do treinamento e ajustadas conforme a modalidade esportiva, é muito importante o criador procurar profissionais capacitados para desenvolver o planejamento nutricional com um programa estratégico adequado para cada animal. A nutrição equilibrada e a suplementação correta resultam em melhor desempenho atlético, vitalidade, resistência, entre outros fatores. “Planejar uma dieta adequada é crucial para esses animais. Uma alimentação correta refletirá em melhor fornecimento de energia, recuperação muscular, manutenção da saúde articular, hidratação, suporte imunológico e equilíbrio da massa corpórea”, destaca.

“Por mais que os cavalos de diferentes raças compartilhem muitas necessidades nutricionais básicas, existem algumas diferenças específicas entre eles”, explica o especialista da Guabi. No caso dos cavalos Mangalarga Marchador, que competem em provas de longa duração, Fassbender salienta a necessidade de ofertar uma alimentação rica em fibras, gorduras e com poucos carboidratos. Ele aponta que a situação é contrária quando é o momento de planejar um programa nutricional voltado aos equinos da raça Quarto de Milha, que exigem maiores quantidades de carboidratos balanceados. A quantidade de energia na dieta também deve ser direcionada para o tipo de atividade física e intensidade da atividade.

“Os benefícios de uma boa alimentação para cavalos competidores incluem: melhor desempenho atlético, recuperação mais rápida após o exercício, menor risco de lesões, aumento da resistência, maior longevidade na carreira esportiva e melhor qualidade de vida em geral. Por isso, é necessário ter um acompanhamento profissional para garantir que eles atinjam seus potenciais e permaneçam saudáveis ao longo de suas carreiras”, ressalta o zootecnista.

Na busca por um melhor desempenho nas pistas, os criadores têm ao seu dispor diferentes técnicas complementares à preparação física. De acordo com o zootecnista, uma dessas soluções está no uso de probióticos, que podem auxiliar o bem-estar animal. “Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam benefícios à saúde intestinal e o equilíbrio da microbiota gastrointestinal, além da melhora da digestão e absorção de nutrientes, reduzindo os riscos de cólicas”, indica o gerente de produtos equinos da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Por Assessoria de Imprensa/Guabi
Foto: Reprodução/Shutterstock

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Com mercado aquecido, cooperativa agroindustrial fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano

Há mais de 50 anos no mercado de nutrição animal, a Agrária está entre as maiores cooperativas do Brasil; conheça essa gigante do agronegócio

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Com mercado aquecido, cooperativa agroindustrial fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano

Mais de R$ 7 bilhões. Este é o faturamento anual de uma das maiores cooperativas do Brasil. Fundada em 1951, a Agrária se destaca no cultivo de trigo, cevada, soja e milho, para produção de ração animal. Há 50 anos no mercado de nutrição de aves, bovinos de corte e leite, coelhos, ovinos, suínos e equinos, a marca se tornou referência em todo o país. A partir de investimentos robustos, sua capacidade fabril atingiu 240 mil toneladas/ano.

Para se tornar essa gigante do agronegócio, nos últimos anos, a Agrária Nutrição Animal investiu mais de R$ 56 milhões em capacitação, modernização e infraestrutura. “Um dos investimentos realizados, foi na capacidade de armazenagem de estoque de matéria-prima e de produtos acabados. Também direcionamos recursos à revitalização da automação e aumento da capacidade produtiva”, afirmou Marcelo Narlok, coordenador industrial da Agrária.

Cooperativa Agrária investiu 15 milhões em nova linha de ração para equinos

A inovação está no DNA da Cooperativa Agrária Agroindustrial, que atualmente conta com 705 cooperados e 1,7 mil colaboradores. Em 2022, a cooperativa realizou um investimento, acima dos R$ 15 milhões, para o desenvolvimento de uma nova linha de rações texturizadas (multicomponentes), para nutrição de equinos de todas as raças. Segundo a Agrária, esse aporte gerou um salto na capacidade de produção de rações para cavalos.

“Modernizamos as embalagens da nova linha de rações equinas, que conta com sete produtos de baixo teor de amido (Cool Diet). Deixamos de usar embalagens de polipropileno, e passamos a produzir embalagens de polietileno. Essa mudança reflete a nossa busca contínua por mais segurança, resistência e qualidade, alinhando os nossos produtos ao perfil do mercado de nutrição que queremos alcançar”, enfatizou Juliano Gross, coordenador comercial da Agrária.

Baixo teor de amido nas rações eleva saúde e desempenho dos equinos

A abordagem convencional da alimentação equina, baseada em altos teores de amido e melaço, está ficando para trás. Sob a liderança da Agrária, o conceito ‘Cool Diet’ (baixo amido) está emergindo no país, como uma mudança pioneira na nutrição animal. Um estudo recente, aponta que este avanço inovador, além de atender às necessidades nutricionais, traz benefícios à saúde geral e melhora o desempenho atlético dos cavalos de competição.

Sobre a Cooperativa Agrária Agroindustrial

A Agrária é uma cooperativa agroindustrial, localizada em Guarapuava (PR). Fundada em 1951, alia tradição e história à tecnologia e gestão de excelência. A partir da agricultura, a Agrária instituiu cadeias produtivas completas, que compreendem desde pesquisa agrícola, até a industrialização. A Agrária Nutrição Animal, empresa que compõe os negócios da cooperativa, conta com 23 representantes e tem atuação no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Por Jean Philippe Vasconcelos/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Agrária Nutrição Animal

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Equonomia irá promover II Encontro de Agronegócio Equino com tema voltado para o Bem-Estar Animal

Evento será realizado no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), a partir das 9h

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Equonomia irá promover II Encontro de Agronegócio Equino com tema voltado para o Bem-Estar Animal

No próximo dia 05 de abril, o grupo de extensão Equonomia da ESALQ-USP, irá promover o II Encontro de Agronegócio Equino – Bem-estar do nascimento à aposentadoria. O evento tem como objetivo disseminar o conhecimento relacionado ao bem-estar de equinos nas diferentes fases de sua vida.

II Encontro de Agronegócio Equino

O encontro, que ocorrerá no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), das 9h às 19h, já conta com nomes confirmados, como André Galvão Cintra, que irá falar sobre bem-estar antes da doma, Paolla Luchin sobre o treinamento para esportes, Claudia Leschonski falando sobre a vida do cavalo no esporte e Claudia Poci abordando sobre a aposentadoria de um cavalo.

Vale destacar que as inscrições já estão abertas e devem ser feitas através do site da FEALQ, com o valor de R$ 50 para profissionais e R$ 20 estudantes. A programação completa do II Encontro de Agronegócio pode ser conferida através do Instagram @equonomia.

Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Foto: Divulgação/Pexels
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Curso sobre coluna vertebral reúne cerca de 90 veterinários do Brasil e do mundo

Profissionais buscam aprimorar seus conhecimentos e principalmente conhecerem novos tratamentos para a recuperação de equinos

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Curso sobre coluna vertebral reúne cerca de 90 veterinários do Brasil e do mundo

Reunindo médicos veterinários especializados em equinos do Brasil e do mundo, o Curso ESS – Equine Spine Specialist proporcionou uma imersão completa na saúde da coluna dos equinos aos profissionais que buscam os melhores tratamentos a seus pacientes. Cerca de 90 profissionais estiveram presentes durantes os dias de 26 a 29 de fevereiro para poderem aprimorar seus conhecimentos.

Com foco total e muita atenção, os veterinários participantes do 1º módulo – Coluna Cervical puderam aprender novas técnicas de diagnósticos e tratamento durante os 4 dias de aulas teóricas e práticas realizadas em Sorocaba (SP), onde tiveram oportunidade de dialogar com a Dra. Brunna Fonseca, além de terem o contato com os cavalos, podendo realizar exames e os procedimento aprendidos.

Aulas teóricas ministradas em 2 dias e as aulas práticas em mais 2 dias na Universidade do Cavalo ofereceram a oportunidade dos veterinários de conhecerem melhor a coluna cervical, os principais problemas e as melhores formas de diagnósticos e tratamentos.

“É muito importante a gente sempre juntar a teoria com a prática, então a gente tendo a prática com bastante cavalo, os equipamentos, com o foco em apalpação e diagnóstico, é muito importante para o tratamento ter um sucesso, então nisso o curso está com uma qualidade ímpar”, destacou a médica veterinária Camila Junqueira Populin de Ribeirão Preto (SP), que atua com foco em quiropraxia equina e fisioterapia. A participante ainda destacou, que em sua atuação em reabilitação e tratamentos, compreende que a coluna é base de tudo, principalmente pela cervical onde toda a enervação do corpo passa, e os conhecimentos adquiridos somam a qualidade dos atendimentos e ao sucesso do tratamento realizado.

Estudo constante e os profissionais veterinários

Para os médicos veterinários que atuam em campo em todo o Brasil, um exame clínico e cirurgias são parte da rotina de trabalho, mas a busca por novos conhecimentos e técnicas possibilitam um melhor tratamento aos pacientes e a melhor recuperação possível aos animais. A imersão proposta pelo Curso ESS tem esse objetivo, oferecendo um conhecimento de extrema qualidade, possibilitando uma melhor atuação de todos os profissionais.

Para a organizadora do Curso, a professora Dra. Brunna Fonseca, a união das aulas práticas e teóricas são fundamentais, sedimentando os conhecimentos aprendidos. “A atualização é fundamental, o estudo é para sempre, tem que se atualizar para cada vez ser um profissional melhor. A busca pela excelência, que é o que eu busco na minha Clínica Axial, está dentro de cada um, e a vontade de fazer o melhor possível sempre para seus clientes. Quem faz bem feito, faz sempre”, destacou Brunna.

“Hoje a atualização com os estudos é uma necessidade, você precisa estar sempre atualizado, temos notado a importância da coluna vertebral no cavalo, nos exames de claudicação vários cavalos mancam, e isso é por causa da claudicação na coluna vertebral, e a Dra. Brunna está trazendo isso pra gente de uma forma prática, e as pessoas estão aqui por sentir a necessidade desse conhecimento e não por opção”, destacou o médico-veterinário Hélio Itapema, que participou do Curso ESS.

O próximo módulo do Curso ESS está programado para acontecer de 27 a 30 de maio com foco em Coluna Toracolombar e já está com as inscrições abertas através do Instagram: @equinespinespecialists.

Por Matheus Oliveira/Agência Cavalus
Fotos: Matheus Oliveira/Agência Cavalus

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A importância das Vitaminas do Complexo B para os cavalos

As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo

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A importância das vitaminas do complexo B para os cavalos

A recuperação metabólica e física dos equinos são aspectos fundamentais quando o assunto é bem-estar e desempenho em períodos de atividades intensas, como competições. “Com a rotina vigorosa de treinamentos, o organismo dos cavalos pode não se recuperar de forma eficiente devido a desbalanços entre a quantidade de energia e nutrientes necessários para exercer suas atividades e o que está contido na dieta. Dentre esses nutrientes, algumas vitaminas, como as do complexo B, precisam frequentemente ser administradas de forma suplementar à dieta, já que há maior necessidade pelo organismo. Por isso, é tão importante o uso de complexos vitamínicos”, informa Kauê Ribeiro da Silva, coordenador de comunicação técnica da Vetnil, uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil.

Vitaminas

As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo. As do Complexo B, por exemplo, que são hidrossolúveis, possuem diferentes funções e atuam como cofatores de reações importantes na geração de energia e no metabolismo proteico e lipídico. Por isso, são altamente exigidas por equinos atletas.

“Como parte deste, podemos citar a vitamina B3 essencial para o metabolismo das células e participa em processos no DNA celular; a vitamina B5, que opera na formação de coenzima A, importante para o Ciclo de Krebs, processo pelo qual é gerada energia à célula; A B6, que tem papel fundamental no metabolismo proteico e oferece suporte para a formação de proteínas em diversos tecidos e órgãos, como o fígado e a musculatura; além da vitamina B12, que tem papel no crescimento, desenvolvimento e maturação de células de rápida multiplicação, apoiando o metabolismo de lipídios e carboidratos, além de atuar na hematopoiese, sendo ainda mais demandada por animais que possuem alta exigência do sistema cardiorrespiratório, possuindo também função nas células nervosas”, completa o Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil.

Outro nutriente importante, classificado como um macronutriente, é o fósforo, um mineral com participação importante no metabolismo ósseo, contração da musculatura e funções neurológicas, auxiliando também no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos (por compor parte do ATP, por exemplo). Uma fonte de fósforo orgânico (forma melhor absorvida pelo organismo em relação à forma inorgânica) é a butafosfana, que confere todos os benefícios relacionados ao fósforo.

Ainda, pelo alto esforço físico, é quase intuitivo pensarmos que os cavalos precisam de um alto nível de proteína em suas dietas. Especificamente, precisamos pensar nas subunidades que formam as proteínas, os aminoácidos. Dentre eles, podemos destacar alguns também relacionados ao metabolismo hepático e proteico, como a arginina e a metionina, aminoácidos essenciais.

Vitaminas do Complexo B, juntamente a Butafosfana e os aminoácidos Arginina e Metionina compõem o Bionew®️, produto que passou por reformulação é indicado para tratamentos de quaisquer estados carenciais desses componentes em equinos, sendo especialmente importante para animais em estado de alta necessidade de recuperação metabólica e física, repondo tais componentes de forma rápida.

Para Kauê, estar atento às necessidades dos animais é preveni-los de futuros problemas. “O bem-estar animal deve ser primordial para quem cuida de cavalos, seja o proprietário, o médico veterinário ou o atleta. Optar por ter como parceira uma instituição como a Vetnil é ter a garantia de produtos de alta qualidade que atendem às diferentes necessidades dos animais à campo. Onde tem cavalo, tem Vetnil.”

Sobre a Vetnil

A Vetnil é uma empresa brasileira idealizada pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, em 1994, na cidade de Louveira (SP). Nasceu com a intenção de desenvolver produtos nacionais de qualidade a preços acessíveis para o mercado de saúde animal. Hoje é uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil, com um portfólio sólido e reconhecido entre os profissionais do setor. Está presente em diversos países da América Latina, em especial, Chile, Colômbia e Peru, e em países como Eslovênia, Angola e Emirados Árabes Unidos. Em 2020 recebeu o prêmio Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Brasil no ranking Indústria.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação/Vetnil

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Anestesia inalatória proporciona segurança durante procedimentos cirúrgicos em equinos

Neste artigo, a M.V Monique Hoffmann fala sobre a eficácia da técnica e os benefícios da sua aplicação em equinos

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Anestesia inalatória proporciona segurança durante procedimentos cirúrgicos em equinos

No âmbito da medicina veterinária, a anestesia inalatória destaca-se como uma técnica fundamental, desempenhando papel crucial em procedimentos cirúrgicos. Neste artigo, analisamos não somente a eficácia da técnica, mas também os benefícios da sua aplicação em equinos.

Anestesia inalatória

A administração de agentes anestésicos inalatórios redefine a experiência do paciente. O Isoflurano é administrado por meio da sonda endotraqueal e é rapidamente distribuído pela corrente sanguínea para outros tecidos, incluindo o cérebro, assim o ativo desencadeia o efeito desejado.

A anestesia inalatória oferece segurança tanto para o animal quanto para o médico veterinário, isso ocorre devido a rápida absorção, distribuição e eliminação do Isoflurano, com baixíssima taxa de metabolização hepática (cerca de 0,2% de taxa de metabolização), de forma que é excretado praticamente inalterado pelos pulmões, permitindo com que seja utilizado em grupos especiais como: animais jovens, idosos, com quadros de disfunção hepática, renal ou cardíaca, tendo em vista que a maior parte dos fármacos de indução anestésica injetáveis dependem do metabolismo hepático e eliminação renal, sendo uma grande desvantagem para animais que se enquadram nos grupos especiais citados anteriormente. Além disso, essas características permitem a segurança para o veterinário devido a facilidade na manutenção da profundidade anestésica e na recuperação ágil.

O anestésico inalatório não é utilizado de forma isolada, sendo necessário um protocolo anestésico adequado, com demais produtos que ofereçam, juntos, a inconsciência, relaxamento muscular e analgesia adequadas para o procedimento em questão. O Isoflurano isoladamente não possui propriedade analgésica. É importante reforçar que o protocolo anestésico deve ser sempre definido caso a caso. A escolha do agente anestésico é crucial para a redução dos riscos de complicações no paciente, tornando-se um elemento fundamental para a segurança do procedimento. Diferentes agentes apresentam características distintas e a seleção depende do tipo de procedimento, duração desejada da anestesia e condições de saúde específicas do animal.

Após o procedimento, é essencial assegurar a recuperação do animal em relação à anestesia. Este cuidado contínuo promove a transição suave do estado anestesiado para a plena recuperação pós procedimento. A utilização de anestésico inalatório permite recuperação mais rápida e calma em relação aos anestésicos injetáveis.

Portanto, precauções individuais devem ser meticulosamente observadas. A consulta ao veterinário especializado e a adesão às melhores práticas de anestesia tornam-se fundamentais para a segurança e o bem-estar dos animais durante esses procedimentos, proporcionando uma abordagem personalizada e cuidadosa em cada situação.

Artigo escrito por Monique Hoffmann, médica veterinária e coordenadora da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil e Julia Bogik, auxiliar de marketing da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil
Foto: Reprodução/Freepik

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Desparasitação em cavalos deve ser feita precocemente para evitar doenças graves

Os parasitas andam por todo o lado: no estábulo, no pasto e na comida, por isso é importante saber sobre a desparasitação nos cavalos

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Desparasitação em cavalos deve ser feita precocemente para evitar doenças graves

Os cavalos podem ficar infetados com parasitas de várias formas. A ingestão de ovos de parasitas é uma das formas mais comuns. Pois estes mantêm-se contagiosos durante meses no estábulo e na pastagem.

Embora uma infestação parasitária nem sempre seja evidente, pode provocar doenças graves em alguns cavalos. Portanto, é importante para qualquer dono encontrar a desparasitação mais adequada para o seu caso precocemente.

Como é que uma infestação parasitária se manifesta nos cavalos?

A maioria dos parasitas provoca problemas gastrointestinais nos cavalos. Normalmente, manifestam-se como diarreia, relutância para comer ou perda de peso.

Porém, os assim chamados grandes estrongilídeos (sobretudo os Strongylus vulgaris) são especialmente perigosos. Então, ao fixarem-se às paredes das artérias intestinais, podem provocar a morte do cavalo infetado.

Por que motivo a resistência se torna num problema no caso das desparasitações
Não são apenas as bactérias: também os parasitas estão a tornar-se cada vez mais resistentes aos medicamentos. Os veterinários na Europa, por exemplo, têm vindo a notar um aumento na resistência entre os pequenos estrongilídeos (Cyathostominae, por exemplo) ou vermes redondos (por exemplo, Parascaris spp.).

Em consequência, os antiparasitários disponíveis no mercado deixam de ser eficazes – para prejuízo da saúde dos cavalos. Portanto, as infestações por parasitas deixam de ter tratamento, situação que, no pior dos casos, pode causar a morte dos animais.

Devido a este grande problema de resistência, a utilização responsável dos desparasitantes atualmente disponíveis é da maior importância. E não apenas pelos veterinários – também pelos donos.

Dicas de utilização: como, quando e quais os desparasitantes para cavalos?

Deve discutir precocemente com o seu veterinário que tratamento desparasitário é mais indicado para o seu cavalo e em que circunstâncias. São vários os fatores que têm importância aqui e que devem avaliar em conjunto.

O que devo ter em conta antes e depois da desparasitação?

Portanto, para se assegurar de que o tratamento antiparasitário produz pleno efeito e que nenhum dos outros cavalos está infetado com nenhuma das fases de infeção, deve ter em conta os seguintes pontos:

Depois da desparasitação, passado quanto tempo é que os parasitas são eliminados?
Depois de ter administrado os antiparasitários ao seu cavalo, é de esperar que excrete parasitas regularmente nos próximos três dias, pelo menos.

Desparasitação nos cavalos: após o tratamento, durante quanto tempo é que o meu cavalo não pode ir ao prado?

Tendo em conta que o seu cavalo irá excretar parasitas durante três dias após o tratamento, é importante que não vá pastar durante esse período.

Portanto, apenas do quatro dia para a frente se deve assumir que o risco de infeção para outros cavalos é bastante baixo.

Podem montar-se os cavalos após a desparasitação?

Para proteger o seu cavalo após a desparasitação, é indicado não o montar no dia da administração do desparasitante. À semelhança das vacinas, é melhor dar ao seu animal um ou dois dias de descanso.

Fonte: Zooplus Magazine
Foto: Reprodução/Freepik

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Conheça a importância do sal mineral na nutrição de cavalos atletas

De acordo com especialista, a suplementação de minerais é essencial na dieta dos equinos, pois promove vários benefícios à saúde desses animais

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Conheça a importância do sal mineral na nutrição de cavalos atletas

O clima tropical brasileiro é caracterizado por um solo, naturalmente, desequilibrado em minerais. Isso impacta diretamente na qualidade do pasto. De acordo com especialista, os equinos que são criados em cocheiras recebem a ingestão de até duas variedades de forrageiras em suas dietas, comprometendo a absorção de minerais essenciais e afetando o desenvolvimento ósseo, tendíneo e ligamentar.

Segundo Fábio Oliveira, gerente técnico de equinos da Supra Nutrição Animal, a resposta para esse desequilíbrio é o sal mineral. “A suplementação é determinante para corrigir essas deficiências e assegurar a variedade necessária de minerais em diferentes fases da criação”, explica o especialista da Alisul, empresa dedicada à fabricação de produtos para nutrição animal, líder no mercado há 44 anos com a marca Supra.

O sal mineral na nutrição dos cavalos atletas

Do cálcio ao selênio, macro e microminerais desempenham papéis cruciais na utilização de energia, na constituição de ossos e em reações enzimáticas vitais para o metabolismo equino. “A suplementação mineral não é apenas uma prática, mas uma estratégia essencial para otimizar a saúde e o desempenho dos cavalos atletas, garantindo que alcancem seu potencial máximo, além de evitar distúrbios ortopédicos”, ressalta Oliveira.

Como oferecer suplementação mineral aos equinos

“Garantir o acesso irrestrito a cochos de suplementação, com a administração cuidadosa de doses conforme a dieta e o clima, é fundamental. A proximidade de cochos de água limpa também desempenha um papel vital na ingestão regular de minerais”, orienta Fábio. Ele ainda reforça que é importante consultar profissionais para orientação personalizada, garantindo uma nutrição equilibrada e a longevidade atlética dos equinos.

Por Giovanna Catanho/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Felipe Ulbrich

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Uruguai confirma caso de encefalomielite equina em um ser humano

Ainda nesta semana, o estado do Rio Grande Sul confirmou um caso positivo no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste

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Uruguai confirma caso de encefalomielite equina em um ser humano

Na última terça-feira (30), o Uruguai divulgou o 1º caso de encefalomielite equina em um ser humano, uma doença viral transmitida por mosquitos, detectada inicialmente no mês passado num cavalo na costa oeste do país, na fronteira com a Argentina.

O Ministério da Saúde Pública (MSP) informou que se trata de uma pessoa residente no departamento de San José (sudoeste), que em análise laboratorial deu positivo para Encefalomielite Equina Ocidental (EEM).

WEE é a mais leve das três variantes desta doença, que em humanos, causa febre alta, dor de cabeça intensa, fraqueza muscular e convulsões, e pode ser fatal.

“O paciente tem evoluído favoravelmente e até ao momento é o único caso”, afirmou o MSP em comunicado, sem especificar o sexo ou a idade da pessoa.

Referiu que “a circulação viral confirmada pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP) em vários animais de diferentes departamentos tornava expectável a ocorrência de algum caso humano, tal como tem ocorrido noutros países”.

Encefalomielite em outros países

A Argentina, que declarou emergência sanitária em 30 de novembro devido a surtos no centro e nordeste do país, já registou dezenas de infeções e várias mortes por encefalomielite equina em humanos.

O vírus é transmitido das aves para diversas espécies de mosquitos. Cavalos e pessoas são infectados quando são picados por mosquitos que transmitem o vírus. O risco de contágio entre cavalos e de cavalos para humanos é “insignificante”, segundo as autoridades.

Vale lembrar que no Brasil, o Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso da doença no último dia 26 de janeiro. O diagnóstico positivo ocorreu no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste.

Até agora, nenhum caso em humanos havia sido relatado no Uruguai.

O MSP reiterou medidas para evitar a picada de mosquitos que possam estar infectados, como eliminar potenciais criadouros destes insetos, manter recipientes com água tapados e evitar a acumulação de pneus ao ar livre.

Em pleno verão austral, com altas temperaturas, humidade e proliferação de mosquitos, apelou ao uso de calças e camisas de manga comprida, repelentes e redes mosqueteiras nos quartos.

No Uruguai, que tem um rebanho de quase 400 mil cavalos, os doentes com encefalomielite equina representam 0,25% e as mortes representam 0,08%, indicou o MGAP no seu último balanço oficial de 30 de janeiro.

Fonte: O Globo
Foto: Reprodução/Pixabay

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