Andaluzia – o próprio nome já relaciona a região com cavalos -a raça Andaluz
Lá está Jerez de La Frontera, a ‘Capital do Cavalo da Espanha’, que tem em sua Real Escola Andaluza de Arte Equestre, uma das maiores atrações equestres do mundo. Durante oito séculos, os árabes dominaram a região do sul da Espanha aonde hoje está a Andaluzia. Boa parte das construções dessa época se transformaram em atrações turísticas, e alguns hábitos foram incorporados à cultura andaluza.
Também fomos a Tarifa, ponto mais ao sul da Espanha, junto ao Canal de Gibraltar de frente e a somente a 15 quilômetros do Marrocos, no continente africano. A vontade de cruzar o canal foi grande, mas tive que deixar o Marrocos para outra viagem.
No primeiro dia fomos a Vejer de La Frontera, povoado com grande e importante influência da época muçulmana, ruas estreitas, arquitetura árabe e edifícios de um branco imaculado. Vejer foi declarada Monumento Nacional e Conjunto Histórico Artístico da Espanha. De seus monumentos posso destacar o castelo marroquino e a Igreja Gótica, que foi construída sobre uma mesquita.
No terceiro dia a cavalgada foi dentro de bosques e no campo, com alguns bons galopes. Depois do almoço piquenique no campo, cavalgamos em um campo de touros, participando das atividades de campesinos.
No último dia de cavalgada partimos de Hinojos pelo entorno do Parque Nacional Doñana para a aldeia de Rocio, um caminho muito bonito através de campo e bosque. Rocío é uma pequena aldeia, de pequenas casas brancas, com muita tradição, que rodeia a Ermida da Virgen del Rocío, onde mora a “Blanca Paloma”, nome que é dado a esta Virgem, que conta com milhares de devotos que semanalmente a vêm venerar.
El Rocío, é famosa por sua romaria anual à Virgem de El Rocío, que se realiza no dia de Pentecostes. Nesse dia chegam à vila milhares de peregrinos vindo de toda a Espanha. Eles percorrem os ancestrais caminhos a pé, a cavalo ou nos tradicionais carros de bois com decorações berrantes.
www.cavalgadasbrasil.com.br