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Edição 05

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Perfil Roper’s Sports – Vinícius de Oliveira Custodio

Com o sonho de morar nos Estados Unidos, Vinícius já teve a sua passagem pelo país obtendo bons resultados em pista

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Perfil Roper's Sports - Vinícius de Oliveira Custodio

Natural de Douradina, no Paraná, Vinícius conta que sempre foi apaixonado por cavalos. “Desde criança que tenho essa paixão, mas fui ter contato com cavalos de bezerro quando fui fazer faculdade em 2002, foi então que conheci o Eduardo Peres, que me levou para fazenda deles e tive esse contato. A partir disso decidi que um dia começaria a Laçar Bezerro”, comenta.

Vinícius de Oliveira Custodio

Vinícius lembra que começou a laçar em 2005, enquanto ainda estava na faculdade. “Lacei até final de 2006, quando retornei para Rondônia. Como lá não tinha o Laço Individual comecei a laçar no Team Roping, onde fiquei até 2010. No ano seguinte, em uma viagem aos Estados Unidos, corri um rodeio que por acaso acabei ficando em 2º lugar. Naquele dia foi quando resolvi que voltaria a treinar Laço Individual novamente. A partir daí sempre treinei meus próprios cavalos”, explica.

Atualmente, Vinícius pertence a categoria quatro, treinando em Ariquemes, em Rondônia. Para ele, o seu principal título é o Congresso da ABQM de 2018 e o melhor animal é o baio Polo Green MDP. E, de acordo com Vinícius, sua melhor laçada foi nos Estados Unidos, quando ganhou o Fast Time de uma prova aberta com 8s26.

“Maior sonho morar nos Estados Unidos para viver do cavalo. Eu agradeço a Deus, minha família por me apoiar fazer esse esporte e aos amigos que sempre me ajudaram muito no esporte Eduardo Peres, Mário Francisco e Nilton Braga”, finaliza.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Foto: Arquivo Pessoal/Vinícius de Oliveira Custodio

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Perfil Roper’s Sports – Luís Marcelo Perusso Metring

Nascido em Itapeva (SP), Luís, que tem apenas 20 anos, conta um pouco da sua história no meio do cavalo e no Laço Comprido

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Perfil Roper's Sports - Luís Marcelo Perusso Metring

Sabemos que o fascínio pelos esportes equestres e pelo universo do cavalo é algo carregado no sangue, que por muitas vezes é passado de gerações por gerações, e esse é o caso do jovem competidor de Laço Comprido, Luís Marcelo Perusso, de apenas 20 anos, que começou no meio do cavalo através de seu pai, que sempre teve propriedade rural.

Luís Marcelo Perusso

“Meu pai já laçava e eu sempre gostava de ver ele praticando, até que me deu vontade de aprender e comecei laçando vaquinha parada e pegando bem a pontaria, até que certo dia decidi laçar a cavalo, onde comecei treinando em casa e minha primeira prova foi aqui mesmo na cidade de Itararé (SP)”, relembra.

Luís, que treina no haras do seu pai, a Estância Mime, comenta que os títulos mais importantes que conquistou na modalidade dentro do Quarto de Milha foi o Congresso da ABQM em Esteio (RS), no ano de 2017 , além da Continental Cup no Mato Grosso do Sul, já no ano de 2023 foi Campeão na Copa dos Campeões, Congresso Brasileiro e o tão sonhado Potro do futuro.

Perguntamos ao jovem qual era o melhor cavalo, na sua opinião, e para ele, que destaca que já montou em muitos animais bons, tem como principal escudeiro o seu cavalo alazão Linux Doctari (Winnin Doctari x Kick Cody FF), o cavalo que mais te deu títulos até hoje.

Sobre sonhos, ele comenta que como qualquer laçador no meio dos cavalos Quarto de Milha, tinha o sonho de conquistar um Potro do Futuro e com a graça de Deus esse objetivo foi alcançado em 2023, sagrando-se campeão com Top Face Dun’it na cidade de Rolante (RS), e como qualquer outro laçador almeja um dia chegar em uma vitória na Vacaria.

“Uma frase que sempre gosto de ler é a seguinte, caiam mil a teu lado e dez mil a tua direita mais a ti nada atingirá, sou muito grato a Deus por tudo o que tenho e já conquistei até aqui”

Por fim, ele deixa o seu agradecimento. “Primeiramente quero agradecer a Deus por me dar esse dom, e poder me proporcionar tantos momentos incríveis no meio deste esporte que tenho um grande amor, também quero agradecer aos meus pais e familiares que sempre me apoiam e me motivam para eu nunca desistir dos meus sonhos, a toda equipe do haras que sempre me ajuda em meus treinos e sempre cuidam bem de nossos atletas, que sem eles não conseguimos nada, que Deus sempre nos abençoe”.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Foto: Arquivo Pessoal/Luís Marcelo

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Prova do Cavalete tem forte influência na vida de laçadores que brilham em pista

Além de estimular as crianças, competição incentiva para o crescimento constante e garantia de um futuro para o Laço

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Prova do Cavalete tem forte influência na vida de laçadores que brilham em pista

Estamos, cada vez mais, vendo um aumento dos jovens em pista nas competições de Laço. E, podemos dizer, com toda certeza que, a ‘Prova do Cavalete’, promovida pelo Betão da Nova Terra é uma das grandes incentivadoras para esse crescimento.

Roberto Amauri, mais conhecido com Betão, nos conta como a ideia surgiu, ele, que é apaixonado por cavalos, explica como foi a sua história nesse meio, sendo uma paixão que conquistou a sua família.

Falando em família, ele destaca que sua filha Beatriz, junto com sua sobrinha Lívia começaram a correr Tambor e seu irmão Redson está sempre correndo Team Roping. “Hoje a Beatriz se formou em Veterinária, a Lívia está laçando Breakaway e trabalhamos todos juntos na loja”.

E devido a isso, todos os fins de semana, ele e família, estão nas provas de Tambor e de Team Roping sempre com os cavalos e a loja. E por gostar muito de cavalos, estar sempre presente nas competições e por ter a loja como referência em todas as modalidades, decidiram criar a Prova do Cavalete. “Como praticávamos o Team Roping, eu e meu irmão Redson decidimos levar um cavalete para as crianças brincarem e conhecerem o esporte”, relembra.

Prova do Cavalete

Betão conta que logo de início as crianças adoraram a ideia, passando horas brincando em frente à loja. Foi então que viram o interesse das crianças pelo cavalete e conversando na loja com o Alessandro Mendes decidiram fazer o campeonato dedicado a eles.

“Tivemos presente os juízes da ABQM e o Alessandro Mendes narrando e trazendo toda emoção das pistas para a provinha. Foi um grande sucesso, desde então promovemos até hoje em todos os eventos a provinha para as crianças”, comenta.

 

E, sem dúvida nenhuma, boa parte dos jovens laçadores que vemos em pista hoje, veio das provas do cavalete e para Betão, esse é enorme privilégio, já que o início da carreira foi ali, em frente à sua loja.

“Hoje já são grandes campeões e me sinto muito honrado por poder fazer parte da história de cada um deles. Tenho um amor e carinho muito grande e me sinto muito feliz por me chamarem até hoje de Tio Beto. Agradeço a Deus por todas as grandes amizades que foram feitas nesses eventos da ABQM”, finaliza

Por Heloisa Alves/Revista Roper’s Sports
Fotos: Divulgação/ABQM

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Laço Campista resgata a tradição em Campos do Goytacazes no Rio de Janeiro

Modalidade surgiu a partir da atividade campeira de lida com o gado criado solto e extensivamente no ambiente de restinga da baixada Campista, no Norte Fluminense

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Laço Campista resgata a tradição em Campos do Goytacazes no Rio de Janeiro

Iniciado nos séculos XVII e XVIII, o Laço Campista é considerado um modo de laçar único no Brasil, aperfeiçoado na lida do campo. A modalidade surgiu a partir da atividade campeira de lida com o gado criado solto e extensivamente no ambiente de restinga da baixada Campista, no Norte Fluminense no território do município de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.

A primeira ‘Festa do Laço’ foi realizada em maio de 1968, no Jokey Clube de Campos dos Goytacazes. De acordo com a Associação do Campista, essa festa reunia famílias e pessoas de várias regiões para competirem com o laço. “No início, os competidores não tinham prêmio em dinheiro, eles iam pelo prazer de laçar e dar continuidade à uma tradição passada de pai para filho. Sr. Dário Soares Fernandes foi o grande propagador dessa cultura do Laço Campista”, destaca a associação em seu site.

De acordo ainda com a entidade, a Associação do Campista tem como objetivo fazer um resgate histórico destas tradições, relembrando a origem, colocando senso nas regras do esporte e facilitando a aproximação de adeptos do Laço Campista.

Fundação da Associação de Laço Campista

Em agosto de 2016, a partir de um sentimento geral vários laçadores de que os eventos não estavam focados no esporte em sim, houve a necessidade da criação de uma entidade que organizasse, protegesse e profissionalizasse o esporte. Foi então que surgiu a Associação de Laço Campista – ALC.

“A ALC está se empenhando para melhorar os eventos de Laço Campista na região. Existem muitos benefícios para aqueles que participam de provas promovidas ou chanceladas pela ALC. As provas são planejadas para não terem um número excessivo de inscrições e a associação ficou muito boa em calcular o tempo de prova, facilitando o planejamento”, reforça.

Entre 2016 e 2019, a entidade entregou mais de R$450 mil em prêmios, com mais de 6.500 participantes nas etapas e um recorde de 508 participantes na etapa da FRC em 2019.

Para saber mais sobre a modalidade e a associação, acesse: https://associacaolacocampista.org/.

Por Heloísa Alves/Revista Ropers Sports (Com informações da ALC)
Fotos: Divulgação/Associação do Laço Campista

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Metallicism RG

Filha do lendário Metallic Cat e da produtora Playgiarism, a Campeã Mundial AQHA em Laço Cabeça promete personificar a excelência da raça em sua produção

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Metallicism RG

No universo do Quarto de Milha, nomes como Metallic Cat e Playgiarism ressoam como sinônimos de excelência e conquistas inigualáveis. Do cruzamento desses dois ícones, gerou uma égua que está prestes a escrever seu próprio capítulo de sucesso: Metallicism RG, égua importada de propriedade do Haras Império.

Metallic Cat, um dos pilares da raça Quarto de Milha, acumulou uma impressionante quantia de mais de U$ 63.490.000,00 em ganhos e foi considerado o Reprodutor Nº1 de todos os tempos em Team Roping pelo Qdatam. Assim, Metallicism RG herda a genética de um verdadeiro campeão. 

Genética Metallicism RG

Sua mãe, Playgiarism, não fica atrás. Com mais de U$ 1 milhão em ganhos em Laço e Apartação, ela traz sua própria linhagem de vencedores para a equação. O encontro desses dois sangues de sucesso resultou em uma égua que conquistou U$ 10.861,00 e 30 pontos na American Quarter Horse Association (AQHA), e mais notavelmente, o título de Campeã Mundial AQHA em Laço Cabeça na categoria Aberta Junior.

Metallicism RG não é apenas uma campeã, mas também uma verdadeira referência zootécnica. Ela incorpora os pilares desejados da raça: força, beleza e pulsão. Seu potencial como atleta é inegável, e sua qualidade morfológica é uma demonstração viva do padrão de excelência do Quarto de Milha.

As expectativas em torno dos filhos de Metallicism RG são imensas. Através de acasalamentos com grandes nomes da raça, incluindo os dois garanhões do Haras Império, o Pentacampeão Mundial de Laço Dual Patron e o renomado produtor Shiney Bit O Ebony, a égua campeã promete deixar um legado de vencedores que irão brilhar em diversas modalidades, sobretudo, de Laço. A sua primeira geração estreia em pista em 2016.

Se você está interessado em fazer parte dessa jornada de sucesso e adquirir embriões de Metallicism RG, entre em contato pelo telefone: (17) 9.9791-0515 e fale com o Chico Buosi. Prepare-se para elevar o patamar da sua criação de Quarto de Milha com Metallicism RG, uma égua que personifica a excelência da raça.

Por Natália de Oliveira/Revista Ropers Sports
Fotos: Divulgação/Jefferson Araújo

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Leandro César da Silva

Treinador tem um CT junto com o seu pai, e hoje acumula diversos títulos no Laço

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Leandro César da Silva

Nascido em Araçatuba, interior de São Paulo, Leandro César da Silva tem uma história de muitas conquistas no Laço. O treinador, que atualmente mora em Laranjal Paulista (SP), conta que entrou no meio do cavalo com dois anos de idade, junto com seu pai.

História Leandro César da Silva

“Comecei a laçar com 11 anos, minha primeira prova foi em 1994, no Lilo Pavan em Maristela, distrito de Laranjal Paulista, na semana seguinte ganhei a minha primeira prova de Laço Cabeça em Birigui (SP), com o finado Luís Carlos. Meu primeiro prêmio foi uma moto zero km”, relembra.

Leandro conta que até os 15 anos corria apenas no Laço Cabeça e, a partir dos 16 anos começou a competir no Laço Pé. “Quando comecei a laçar não existia Handcap, era amador e profissional, fiquei no amador até os 15 anos, quando comecei no Laço Pé já estava como profissional. Quando iniciou o Handicap, fui para o #5 no Pé e na Cabeça”, explica.

Em seu histórico de conquistas, Leandro acumula prêmios e títulos, com três vezes campeão na categoria Aberta no Potro do Futuro, fora o Congresso Brasileiro e o Campeonato Nacional. Como premiação o treinador já ganhou 127 motos, 11 carros, 19 trailers e duas caminhonetes.

Mas não é só no Brasil que Leandro destaca suas habilidades no Laço. Desde 2015 o treinador participa de provas nos Estados Unidos, onde já conquistou títulos e classificação de animais.

Atualmente, Leandro tem um Centro de Treinamento junto com o seu pai, o Rancho Pai e Filho, onde eles treinam os animais desde os potros até iniciarem. Seu pai, Cheirinho, treina potros desde o início até a doma para iniciar, já o Leandro inicia os animais nas competições. Vale destacar também que pai e filho correm juntos em algumas provas.

Hoje, o Handcap do Leandro é de #7 no pé e #6 na cabeça e o seu maior sonho é participar do rodeio The American que ainda está nos seus planos futuros. “O cavalo representa a minha vida, tudo que tenho hoje foi através do cavalo, cresci nesse meio. Hoje só tenho que agradecer a minha esposa Vitória Vargas, por estar ao meu lado e me acompanhar, meu pai por me ensinar o que me ensinou até hoje e minha mãe, o Juninho pelas oportunidades de hoje, o Marcão Alegria por me apresentar e indicar ao americano Lorenzo Armenta, e agradecer o Lorenzo por ter me levado para vivenciar a experiência de correr as provas nos EUA e deixar suas portas abertas para minha família”, finaliza.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/Marilza Barros

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Futuro do QM: Guilherme Bernal

Jovem que tem apenas 18 anos vem escrevendo uma história de sucesso no meio do Team Roping conquistando os seus sonhos nos Estados Unidos

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Futuro QM Guilherme Bernal

O Laço, seja em dupla ou individual, vem crescendo a cada ano que passa, uma prova disso é o aumento de números inscritos em diversas provas que ocorrem no país, outro fator que mostra esse aumento é os jovens, quem vem mostrando que o Laço tem futuro e que vão continuar com o legado da modalidade.

Guilherme Bernal

Um desses jovens é Guilherme Bernal, que tem apenas 18 anos de idade, mas já vem trilhando uma história de sucesso no Laço em Dupla. Ele conta que o seu contato com o cavalo vem desde que nasceu, já que seu pai já praticava esportes equestres. “Comecei a montar desde criança, sinto que essa paixão nasceu comigo, não consigo imaginar minha vida sem a presença dos cavalos”.

Guilherme Bernal lembra que a sua história no Laço começou quando tinha de 13 para 14 anos de idade, na sua visão, é considerado pouco tempo, mesmo assim, nesse pouco tempo já passou por muitas experiências, adquiriu títulos e aprendizados.

“Sempre fui uma pessoa muito dedicada com referência ao Laço em Dupla, e sempre tive esse sonho de morar nos Estados Unidos, e acho que tudo aconteceu na hora certa”, comenta.

Guilherme relembra que quando se formou na escola, ligou para o Chifrinho e disse: “O que você me fala sobre ir para o Estados Unidos, tenho esse sonho, mas não quero ir para morar com brasileiro, quero ir para morar com Americano”.

Chifrinho então, disse que pensaria em algo e retornaria à ligação. “Lembro que poucas horas depois ele me ligou novamente e disse que conversou com o JD, que disse que eu poderia ir quando quisesse”.

Dick Yates (Pai do Jd); Jd Yates ; Kelly Yates (Irma do jd); Trey Yates (Filho); Dawnie Payne (Namorada); Cort McBride; Elizabeth e Guilherme Bernal.

O jovem laçador conta que se programou e foi. “Essa pode ter sido a melhor faculdade da vida, trabalho duro todos os dias, mas com muita recompensa, muito aprendizado, serei sempre grato ao Rafael por ter me ajudado chegar até lá, e aí JD Yates por ter sido tão duro, mas ao mesmo tempo ter me tratado como um filho”.

Para ele, o Laço em Dupla representa uma meta. “Eu traço as minhas metas e não paro até alcançá-las, isso me desafia muito e faz com que eu não pare de me dedicar para continuar tendo um bom desempenho nas pistas”.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal/Guilherme Bernal

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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço – Parte 2

Treinador é considerado um dos mais renomados no Laço Cabeça e Pé, sendo uma referência em doma

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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço - Parte 2

Na sexta-feira (03), apresentamos a primeira parte de um reportagem especial feita pela Revista Roper’s Sports com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Na primeira parte, que você confere aqui, Marquinhos, como é conhecido, falou da sua história e um pouco sobre o treinamento, confira a continuação da matéria:

Dificuldades

Pela sua experiência com cavalos, o treinador ressalta que uma das maiores dificuldades é trabalhar a ansiedade do cavalo, para que ele execute as manobras no tempo correto.

“Trabalhar a ansiedade é essencial para ter um cavalo sólido. Quando sinto que o cavalo está muito ansioso, querendo fazer os movimentos na minha frente, se ele estiver no brete, eu vou escorar o boi, ou treinar na porteira atrás do brete. Agora se for na corrida, na hora que saio para laçar, vou pegar um boi mais lento, cortar ele no meio da corrida, puxar ele para trás um pouquinho para ele controlar essa ansiedade”.

Cavalo pronto para a pista

Marquinho explica que depois do cavalo estar domado, treinado, correndo bem e atendendo a todos os comandos, as corridas vêm sólidas. “Eu pego os cavalos e levo para treinarem em uma pista diferente para ver como vai reagir, coloca no gado diferente, isso é muito importante em um programa de treinamento”.

Ele explica que após todo esse processo é possível saber a reação de cada animal, e a partir daí saber se o animal trabalhou bem e deu tudo certo. Além disso ele destaca que procura uma competição regional, um bolão, onde terá menos competidores, para ser mais um passo para o cavalo se preparar para uma prova maior.

“É uma caixinha de surpresa, cada prova é de um jeito e isso influência, mas cada prova é uma. E aí vou em uma competição de nível mais alto, tipo Potro do Futuro, um Nacional. E isso vai amadurecendo o animal, embarcar, desembarcar, novidades que que influenciam no animal”.

Ele destaca que, caso o animal não esteja pronto ainda, ele retorna o trabalho onde a dificuldade foi apresentada. O treinador comenta que cada indivíduo é único, e que, para ter sucesso no treinamento, é preciso conhecer bem cada um.

“Por isso falo que é importante as provas regionais, elas dão confiança e mostram onde precisamos melhorar e corrigir. Um potro do futuro vai ser cavalo muito bom, mas se ele não está bem e insistirmos nisso há uma grande chance de perder o animal, mesmo tendo grande potencial. É necessário ter paciência e aguardar o animal, o tempo dele, para que, depois você tire tudo dele, assim estaremos respeitando-o”.

O treinador comenta ainda que, o cavalo pode até não ser bom no técnico, mas pode ter potencial para cronômetro.

Levando o potro para trabalho com gado em campo aberto

Dicas

Por fim, o treinador separou algumas dicas sobre treinamento, confira:

• A primeira coisa para quem vai iniciar no esporte, é procurar um profissional sério que vai dar uma boa indicação para ter animal bacana para aquele momento. Sempre cavalos maduros, com idade bacana para começar o esporte.

• Laçador novo, cavalo velho é uma das coisas mais importantes. Tem que ter orientação para que o esporte cresça de forma justa. O Amador, o Iniciante, é preciso que tenha um cavalo que dê prazer para ele, ter prazer montar.

• O competidor que está mais tempo o esporte consegue ver melhor a diferença dos cavalos, tem a noção e com certeza erra menos.

• Uma dica de treinamento é aprender bater cavalete, montar bem, ter boa equitação isso ajuda muito em qualquer modalidade.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço – Parte 1

Treinador é considerado um dos mais renomados no Laço Cabeça e Pé, sendo uma referência em doma

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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço - Parte 1

A Revista Roper’s Sports apresentou em sua última edição uma reportagem especial com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Entretanto, vamos antes conhecer a sua história.

Marquinho, como é conhecido, começou em 2000, quando conheceu o cavalo Quarto de Milha e tudo começou, atuou como auxiliar do treinador Valdomiro Efigênio, em Trindade (GO), local onde ficou por seis anos.

Em seguida, ao mudar para Morrinhos, ainda em Goiás, já treinava vários animais de clientes, sendo sempre cavalos de Laço em Dupla, com foco em provas cronometradas.

“No final de 2011 me mudei para Aragoiânia (GO), no Rancho Eldorado, foi neste ano que conheci o treinador Rodrigo de Matos Sobreira (Nabola) e comecei a ter contato com Laço Técnico. Desde então, participo dos principais eventos do Brasil de provas técnicas e cronometradas”, comenta.

Atualmente, o treinador é um dos mais requisitados em treinamentos, desde potros, até a iniciação na modalidade e apresentação, e para ele, o esporte segue em evolução, com oportunidades para novos treinadores.

“É uma profissionalização constante, onde me sustento devido ao crescimento do esporte. A demanda por treinamento cresceu muito onde não está se treinando somente os cavalos, mas também os clientes que buscam aprimorar a montaria”, explica.

Doma

Sabemos que um cavalo bom, precisa de uma doma racional bem-feita, sendo algo imprescindível, que requer tempo. Além disso, Marquinho destaca que é necessário ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. O treinador ainda ressalta que além da paciência e acreditar no potencial do animal, a doma é um dos pontos mais importantes do treinamento.

“Para cavalo de Laço, na doma, também sempre recomendo não ter um cavalo com a frente muito baixa, para evitar dificuldades na iniciação no boi, e também ter o cavalo atento aos comandos das mãos, voz e perna”, explica.

Vale destacar que o processo da doma depende de cada animal, do temperamento e habilidade dele, podendo variar de oito a 12 meses.

Logo após este processo, o treinador comenta que gosta de começar a guiar o cavalo atrás do bezerro em pasto aberto, dessa forma ele apresenta o cavalo ao boi, sem pressão, de maneira natural.

“Quando sinto que ele começa a seguir o boi sem demonstrar medo e com mais atenção, aí sim, apresento a ele a corda. A partir deste ponto, eu trago o cavalo para a pista e simulo a mesma situação do pasto, já girando corda”.

Exercício de flexionamento

Iniciação no Laço

Para o treinador, não há uma regra definida para a iniciação do animal no Laço, já que a iniciação se dá logo no exercício em pasto aberto.

“Quando vamos para pista e com a corda já apresentada, já vou colocando o cavalo em posição próxima ao boi, neste ponto, quando percebo que o animal faz o exercício sem demonstrar reação, o próximo passo é levá-lo ao brete e começar a simular as corridas. Durante um período eu gosto de trabalhar com gado mais lento e vaquinha mecânica com o objetivo de ensinar ao cavalo: partida, posição e paradas solidas e consistentes”, explica.

Neste processo, Marquinho destaca que procura sempre manter os cavalos com os membros bem flexionados, bastante trote, um pouco de galope, alguns exercícios de esbarro e spin.

No sábado (04) você poderá conferir a segunda parte desta reportagem especial com Marcos Oliveiras, que vai falar das dificuldades, cavalo pronto para pista e algumas dicas de treinamento.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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Perfil Roper’s Sports – Matheus Augusto Gomes

Para o laçador, é um sentimento de gratidão poder trabalhar com o que ele ama. “Não tem dinheiro no mundo que pague quando você ganha uma fivela que tanta almeja. O Laço é simplesmente incrível”

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Perfil Roper’s Sports – Matheus Augusto Gomes

Natural de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, Matheus Augusto, que atualmente reside em Nova Esperança, no Paraná, conta que começou Team Roping por meio de seu pai, que era peão de fazenda, que após montar em touros, começou a trabalhar com cavalos.

Matheus Augusto Gomes

O jovem, que tem apenas 21 anos de idade, decidiu laçar a partir do contato que teve com a modalidade no dia a dia com o seu pai, com a evolução, começou a competir e treinar, atualmente, Matheus treina no Rancho Fido Dio na cidade onde reside.

Para ele, que coleciona vários títulos, o melhor animal é a fêmea castanho Shady Pep Moon TMR. E, entre seus títulos estão o de sete vezes campeão na CPLD, Campeonato Nacional, Congresso e Copa dos Campeões ABQM e o Rodeio de Colorado.

“São bastante histórias e vitórias, e entre as premiações, além das fivelas e troféus, já ganhei um carro, uma saveiro, um trailer e oito motos”, comemora Matheus.

Ele ainda conta que a sua melhor laçada foi junto ao seu pai na final do Rodeio Colorado. Foi também em Colorado, em 2023. Já o seu sonho é competir na National Finals Rodeo – NFR, uma das provas mais disputada e mais almejada entre os laçadores.

“Todo esse caminho não seria possível sem algumas pessoas, tenho que primeiramente agradecer a Deus, aos meus pais, minha irmã, minha namorada pelo apoio de sempre e todos os amigos que torcem por mim. A modalidade representa tudo na minha vida, pois eu e meu pai vivemos do treinamento do cavalo de Laço’, finaliza.

Por fim, se você, conhece algum competidor do Laço e acha que ele tem uma história bacana, que todos devem conhecer, entre em contato através do nosso perfil no Instagram @revista_ropers_sports_

Por: Heloísa Alves/Portal Cavalus
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal

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