Artigo Marcelo Pardini: Julgamento alheio: não me importo

Todo ser humano normal, saudável, deseja ser querido, amado, respeitado. Eu, particularmente, fui dependente da aprovação alheia por muito tempo. Queria, a todo custo, ser reconhecido; supervalorizava a opinião dos outros, especialmente de familiares e amigos. Mas, hoje, compreendi que não dependo de nada disso. Afinal, a maturidade vem acompanhada da sabedoria e, esta, quando junto da Fé, forma uma alquimia perfeita para o nosso desapegar.

Hoje, graças a Deus, livrei-me do julgamento severo do outro. Não pesa sobre mim o que a outra pessoa pensa. Isso porque, mesmo quando há boa intenção do lado de lá, a opinião diz mais sobre a emitente do que eu mesmo. Como alguém pode me orientar ou me fazer uma crítica acerca do meu trabalho se não tem sucesso profissional? Como pode dar palpites sobre a minha vida amorosa se só construiu muros ao invés de pontes nos relacionamentos? Como vai se meter a dar pitaco na forma como crio os meus filhos se tem educado um monte de criança mimada e rebelde? O comentário alheio sempre virá cheio de preconceitos, dúvidas, medos e angústias da parte emissora. Então, simplesmente eu não dou bola! Mas precisa ficar claro: não deixo de lado a humildade e a escuta ativa. Pelo contrário, fico mais atento, com o radar bem ligado, cuidadoso a cada detalhe, porém, sabendo passar a peneira, levando para o coração somente aquilo que venha a contribuir para o meu desenvolvimento.

Assim sendo, caro amigo, faça sempre o seu melhor, trabalhe firme na sua evolução contínua, busque a orientação do Altíssimo. Não se paralise pelas posturas dos outros. Cada ser é único e tem a sua trajetória, por isso, independentemente de o julgamento vir de um ente querido ou de um estimado colega de trabalho, não o supervalorize. Acredite em seu coração, vá fundo nos seus sonhos e realize ações rumo à prosperidade, sempre com escuta ativa, para receber o que vai lhe acrescentar, e humildade, para absorver novos saberes. O seu sucesso só depende do seu comprometimento para com ele. Vá até o seu limite máximo. Acredite em si mesmo. E lembre-se: todos somos obras em construção. Não há perfeição na Terra. Então, relaxe, faça a sua parte e confie em Deus.