Três Tambores & Seis Balizas

Aline Lima conta um pouco da sua época de rodeios

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Apaixonada por Três Tambores e rodeio, a apresentadora marcou época e agora apoia o filho no Laço

Natural de Campinas/SP, Aline Lima, 34 anos, hoje mora em Santos, litoral paulista. Se você ainda não reconheceu essa gatona, super querida, eu te conto. Aline é filha do Chitãozinho, e de Dena Lima, sobrinha do Xororó, prima da Sandy e do Junior. A música está em sua vida também, mas são os cavalos, quando mais jovem, e agora a vida de apresentadora de TV, que fazem a sua cabeça.

Com mais de 53 mil seguidores no Instagram, ela é puro carisma. E a chance de esbarrar com Aline dentro de uma arena de rodeios, assistindo aos shows e curtindo as amigas que fez quando competia, é grande. Sempre que pode, ela volta às raízes. Tanto quando grava alguma reportagem sobre Três Tambores, a ANTT, da qual foi diretora, ou na fazenda, quando consegue um tempinho de férias com o filho, Manoel Procópio, 15 anos, e o namorado, o jogador de futebol Rafael Longuini.

Come a mãe Dena e o filho Manezinho

Conheça um pouco mais do lado amazona de Aline Lima na entrevista abaixo!

Quando foi seu primeiro contato com cavalos?

Aline: Nossa, desde criança tenho contato com os cavalos! Meu primeiro cavalo era um pangaré albino, que chamava Chitão (risos)!

E os Três Tambores, como entrou na sua vida?

Com o pai Chitãozinho

Aline: Quando tinha uns 11 para 12 anos conheci a prova dos Três Tambores no rancho do Valdomiro (Poliselli), em Jaguariuna/SP. Uma amiga me incentivou na época. Comecei brincando e foi ficando cada vez mais sério.

Lembra da primeira prova e do primeiro cavalo de competição?

Aline: Lembro muito! Fui com um mangalarga emprestado de uma amiga (risos), a Andrea Menezes. Ela ia em uma categoria e eu em outra. Ele chamava Computador. Logo de cara fiquei em quarto lugar! Amei demais! Logo em seguida meu pai me deu minha primeira égua Quarto de Milha.

Com o namorado Rafael Longuini

Como era a sua rotina nessa época?

Aline: Hummm acho que comecei em 1998 e fiquei por dez anos. Treinava todos os dias! Quando comecei a competir nos rodeios, me apaixonei pela rotina, pela adrenalina. Levava muito a sério, me dedicava muito. Faltava bastante na escola, mas minha mãe dizia que eu tinha que me virar para ter notas e não repetir. Tinha dia que eu voltava do rodeio na hora da escola, era uma loucura! Mas eu me virava e amava. Vivia viajando. Sempre preferi os rodeios do que as provas.

Quais cavalos te marcaram e os principais títulos?

Aline: Cada um teve seu momento. A minha primeira foi especial. A que eu gostava mais era a Creeketa, mas a que me marcou mais foi a Heroina, porque ela me desafiava. Dava trabalho, mas valia a pena, porque sempre vinha resultado. Quando ganhei o Rodeio de Americana eu estava em uma fase nova, já tinha o Manezinho e estava sem treinador, foi especial! E quando fui vice da FNRC, porque estava sem animal, a Heroina estava machucada e não conhecia a Creeketa ainda. Chegamos na final e ganhamos três das quatro noites, subindo de quarto lugar no ranking geral para segundo. Foi inesquecível!

Quando nasceu o Manezinho, você deu uma parada e depois voltou por um tempo?

Aline: Parei por pouco tempo! Quando ele tinha um ano já estava treinando de novo.

Quando e porque decidiu parar de vez?

Aline: Quando comecei a trabalhar na TV, a rotina estava uma loucura, quase não tinha tempo para treinar e me dedicar, aí preferi parar, porque ficar competindo sem levar a sério não estava tento a mesma graça, aí preferi parar.

Como foi essa fase de transição?

Aline: Foi tudo acontecendo muito rápido. Quando vi, a TV já estava ocupando mais tempo do que os cavalos.

E a música, em que grau de importância está na sua vida?

Aline: A música está sempre presente na minha vida, desde que nasci! De uma forma ou de outra. Não quero me afastar. Amo fazer parte desse mundo, só preferi me dedicar mais pra TV, porque me sinto melhor, mas a música está sempre presente.

Quais os projetos para o presente e futuro?

Aline: No momento estou de ‘férias’, fiquei três anos sem ter férias e estou aproveitando para organizar minha vida! Mas estou com projeto novo como apresentadora e já bastante ansiosa para começar.

Entrevistando as meninas da ANTT

Mesmo sem competir, você nunca ficou longe. O que o rodeio, ou o tambor, a ANTT, enfim, esse meio significa na sua vida?

Aline: Não mesmo! E nem quero! Adoro quando alguém me chama para alguma coisa relacionada aos Três Tambores e rodeio. Vivi muito tempo nesse meio e convivi com muita gente que gosto muito, tenho muitas amigas! Hoje não convivo muito, mas quando a gente se encontra é sempre bom! Sinto saudade! Adoro quando o pessoal me pede para voltar! Hoje com a minha rotina fica difícil, mas adoro matar a saudade! Quem sabe alguém não me chama para gravar em Americana ou Barretos! Seria um desafio (Risos). Hoje meu filho compete nas provas de Laço em Dupla e já deu até curso! Fico muito feliz dele poder viver isso também.

Por Luciana Omena
Fotos: arquivo pessoal

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