Saúde & Bem-estar

Uso de anti-inflamatórios em equinos

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Os equinos fazem parte da sociedade há milhares de anos, sendo muito úteis em diversas funções

Entre essas funções, estão força de tração, lazer, esporte, programas de equitação terapêutica, sendo considerados hoje como pets, inclusive. E, apesar de sua aparência robusta, não se deve negligenciar possíveis adversidades que podem acabar limitando seu desempenho nos trabalhos ou afetando seu bem-estar.

A inflamação é definida como reação dos tecidos vivos vascularizados a uma injúria local que pode ter tido origem em uma agressão física, química ou biológica. Dependendo da intensidade da agressão, a reação pode ser de leve a exacerbada, podendo envolver o organismo todo.

O processo inflamatório é um mecanismo de defesa do organismo frente à injúria, pois age para expulsar ou eliminar o que quer que esteja causando a agressão. No entanto, essa reação pode ter efeito maléfico ao próprio organismo, podendo até ser mais deletério que o próprio agente causador da inflamação.

Os sinais clínicos gerais da inflamação são comuns, iniciam-se com aumento de temperatura local, vermelhidão, edema e dor, por conta do aumento do fluxo sanguíneo no local e do aumento da permeabilidade vascular, promovendo extravasamento de fluido. Se a reação for exacerbada e não for interrompida pode levar ao quinto e mais grave sinal clínico, que é perda de função do tecido ou órgão afetado.

Pensando nesses efeitos maléficos da reação inflamatória exagerada, se faz necessária a administração de fármacos que controlem esse processo. Os indicados são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) à base de Meloxicam. São muito eficazes em aliviar os sintomas indesejados da reação inflamatória, como o inchaço e a dor, promovendo uma ação anti-inflamatória potente e duradoura.

Por Manuela Parpinelli Volp
Departamento Técnico da Ourofino Saúde Animal

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