Claudia Maria Del Rigo Motta, 56, tem paixão pelo cavalo Paint Horse. Nascida e ainda moradora de São Paulo, capital, a criadora mantém seus animais no Haras BJ – Fazenda Bom Jesus. Propriedade da família do marido, Pedro Paulo Silveira Motta, que é seu parceiro na criação. Apesar do contato com cavalos desde sempre, ela acredita que o casamento a uniu ainda mais com esses animais.
Por um período curto, aos 15 anos de idade, Claudia Motta praticou Salto. “Eu fiz Salto aqui em São Paulo por pouco tempo, na época da escola. Tinha cavalo BH em hípica e sempre amei cavalos. Acho que eles, inclusive, fizeram parte do meu casamento (risos). Não só eu, como também meu marido sempre fomos do meio”, conta.
Assim, quando ela conheceu Pedro passou a frequentar a fazenda da família dele em Santa Rita do Passa Quatro/SP. “Ele já tinha alguns cavalos da raça Quarto de Milha. Não era nada voltado à criação. Então, passávamos muitos momentos na fazenda em passeios”.
Paixão pelo cavalo Paint Horse
Há alguns anos surgiu a paixão do casal pelo cavalo Paint Horse. “Começamos a criar Paint há mais ou menos 6 anos. No início, a beleza da raça nos chamou atenção. Ganhei um potro Paint e logo quis começar um pequeno plantel. Comprei algumas éguas e o sonho virou realidade!”, lembra a criadora.
Sua criação é direcionada para a produção. Contudo, Claudia reforça que tem alguns cavalos em treinamento, já que a linhagem dos animais é voltada ao cavalo de Trabalho. “Trabalhamos com matrizes importantes, que são nossas, sangue Dr. Sunny Pep, Gallo Del Ciello, QT Poco Streke, Winning Pep, entre outros”.
Para compor os cruzamentos, ela usa sêmen de garanhões de terceiros. “Compramos coberturas de cavalos bons. Nosso pensamento é fazer qualidade. Poucos e muito bons e nisso investimos”.
Para citar alguns, no Quarto de Milha, Hashtags, Popular Resort Figure, SDP Ace of Diamon, Pop Gun, Maximus Black Gun, Chex From a Star, Son Ofa Jay; enquanto no Paint, Winning Pep, Chasin the Money, Flying Dare Devil, Bandit Kaliman.
“Nós temos os cavalos como hobby que nos traz muito prazer. Por isso começamos o haras de Paint. Uma ansiedade de saber o que vem e como vem. Por outro lado, a pintura, o colorido, é muito emocionante! Cada detalhe é diferente do cavalo sólido. Acho o cavalo Paint, acima de tudo, exótico. Quando vemos um Paint correndo, automaticamente, imaginamos o começo de tudo…os mustangs…liberdade…força…”
Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal
Na foto de chamada, ao lado do marido e o primeiro cavalo Paint que compraram