Com o intuito de debater sobre o mercado equestre, o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), Manuel Rossitto, participou de uma live na segunda-feira (12). Além dele, o debate virtual contou com a participação do professor Roberto Arruda de Souza Lima, coordenador dos Estudos do Agronegócio do Cavalo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP).
Antes de mais nada vale frisar que a live teve a realização da Revista Horse, tendo o jornalista Marcelo Mastrobuono no comando. Durante o debate, Manuel Rossitto, que também é superintendente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), fez questão de destacar a importância e a grandeza do mercado equestre.
“Precisamos entender o cavalo como um todo. Ainda temos pouca informação, por isso a relevância do trabalho do professor Roberto. O cavalo tem uma presença muito forte no país. Passando pelos cavalos de lida e dos esportes equestres, até os cavalos nas tropas do Exército e também na polícia montada”, afirmou.
Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo
Um dos assuntos também abordados na live foi o Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo (CEPEA/ESALQ/USP). Afinal, Roberto Arruda é um dos autores do estudo que, em 2016, divulgou que R$ 16 bilhões movimentam a economia do cavalo no Brasil.
Assim, no debate ele contou que agora essa pesquisa será atualizada e, ainda, melhorada. “A ideia é fazer algo melhor que foi feito. Dar mais nitidez. Com isso, devem vir outras novidades para o setor. Como, por exemplo, o bem-estar único, que levam em conta o bem-estar do animal, do humano e equilíbrio do ambiente”, ressaltou.
Engajamento do setor
A necessidade de haver mais engajamento do mercado equestre com órgãos governamentais também foi tema do debate. De acordo com o professor Roberto, falta união dentro do setor para levar pautas às autoridades.
Nesse sentido, Rossitto explicou que o IBEqui surgiu da necessidade de agregar e unificar o universo do cavalo. “Hoje, 30 entidades compõem o Instituto. Como resultado, temos tentado estar cada vez mais perto das autoridades regionais, locais e federais. Precisamos contar com eles para termos uma coleta de dados para melhorar a nossa visão do cavalo como um todo”, disse.
Por fim, quando o assunto se tornou a previsão do valor da indústria do cavalo atualmente, Manuel Rossitto não hesitou em dar sua estimativa. Para ele, passa dos R$ 30 bilhões. Enquanto isso, o professor foi mais cauteloso e respondeu que é melhor esperar o resultado do levantamento.
Ao término do debate, Rossito declarou que o IBEqui será um grande parceiro do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Sendo assim, apoiará no que precisar em relação a aproximação com as autoridades e com os empresários do setor. “Estamos nos aproximando de uma evolução grande para achar soluções para o setor. Tenho certeza que os resultados vão surpreender positivamente”, finalizou Roberto Arruda.
Por Equipe Cavalus
Fonte: Assessoria IBEqui
Crédito da foto: Divulgação/Assessoria IBEqui
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