Grande admirador do cavalo Árabe, Paulo Zandavalli conta sua história no Haras Engenho

Além de sua trajetória no haras, o gerente e médico veterinário responsável pelo criatório, fala um pouco sobre o local e as funcionalidades da raça.

Fundado há mais de duas décadas por Italívio Coelho, o Haras Engenho, sob o comando de um de seus filhos, Laucídio Coelho Neto, é considerado um dos planteis de cavalo árabe extremamente belos e com grande conformação atlética.

O haras, localizado em Maracaju (MS), é um segmento que faz parte de uma fazenda de agricultura. Paulo Zandavalli aponta que a localização contribuí para um máximo desempenho dos animais ali criados.

Trajetória

Nascido em Chapecó, interior de Santa Catariana, o médico veterinário Paulo Zandavalli, conta que sua infância foi cercada pelos cavalos, contribuindo para o apego a estes animais. “Sempre tive contato com fazenda de pecuária, logo comecei camperear, fazendo da lida campeiro o meu caminho, à hoje, trabalhar com equinos”.

Afim de esclarecimentos, o responsável também pela gerência do haras, destaca que foi o Cavalo Árabe quem o escolheu, quando na década de 80, foi convidado para trabalhar com Laucídio Coelho Neto, na Fazenda Engenho.

“Foi então que tive o meu primeiro contato com a raça, fiquei impressionado com a beleza e o temperamento do Cavalo Árabe. Por muitos anos, Dr. Laucídio me instruiu sobre a raça, informações que fui absorvendo e que, depois de um certo tempo, foram alinhadas com o meu conceito do cavalo de esporte, o qual era o meu ambiente de trabalho”, relembra.

O médico veterinário destaca também que neste momento aprendeu que é de fato possível, fazer o cavalo de beleza e funcional. Conceitos estes que são trabalhados na criação de animais sem desrespeitar a raça.

Estrutura do Haras

O Haras Engenho, faz parte de uma fazenda de grande porte e conta com cocheiras para os cavalos de exposições e para os cavalos montados. Além da estrutura física, o haras conta com um plantel de aproximadamente 60 éguas e quatro garanhões, que, como explica Zandavalli, são criados livres pelos pastos.

Com relação à funcionalidade dos exemplares do haras, o veterinário destaca que são utilizados em diversos segmentos, como: exposições, Laço Comprido, Laço Técnico, Enduro, Cross Country, Team Penning, Ranch Sorting, trabalho de campo e, Seis Balizas e Três Tambores em exposições nacionais.

Questionado sobre a partição do haras em provas de Laço, Paulo explica que o proprietário, Laucídio, vê com bastante entusiasmo o cavalo funcional. “Fomentamos a boa doma, o cavalo manso e habilidoso, corajoso e de confiança. A partir disso, resolvemos promover uma prova de Laço Comprido Técnico, que foi um Potro do Futuro”.

Durante a competição, foram reunidos cavalos inéditos, além disso, o haras contribui com a participação em provas de Laço convencionais, onde são apresentadas as habilidades e outras qualidades da raça em competições do “cavalo de boi”.

Atualmente, toda a tropa montada participa também das exposições. “Só montamos cavalos que tenham bons resultados na pista de julgamentos, sendo assim, só montamos os nossos melhores animais”, afirma.

Estrutura do haras contribui para o desempenho do cavalo Árabe montando em diversas modalidades

Cavalo Árabe

Para o veterinário, o cavalo Árabe é um companheiro, que nunca o deixa sozinho, compartilhando do mesmo interesse. “Vejo ele como um cavalo participativo, é o meu companheiro de trabalho. Tenho o meu interesse e ‘eles’ o deles, mas é a única raça que me passa a sensação de estar realmente comigo, de sermos amigos, cúmplices, cada um com a sua personalidade, mas sempre juntos, cuidando um do outro”, finaliza.

Para saber mais sobre cavalo Árabe acesse www.abcca.com.br e acompanhe os perfis das redes sociais @abccarabe.

Fonte: Assessoria de Imprensa ABCCA
Na foto de chamada: Paulo Zandavalli ao lado de Laucídio Coelho Neto
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal

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