Nascido em Apucarana (PR), Elton Ogata, de 38 anos, vem há 22 anos no Team Roping. Contudo, atualmente o laçador, fez da modalidade um hobby, se dedicando a outros projetos que envolvem o cavalo. Apesar disso, ele não descarta a possibilidade de retornar às pistas e, até correr uma prova com os seus filhos.
Confira a entrevista com Elton Ogata
Elton Ogata
Idade: 38 anos
Cidade: Apucarana (PR)
Como começou na modalidade?
Sempre fui apaixonado por cavalos desde pequeno, aprendi andar a cavalo no sítio do meu avô no município de Rio Bom (PR), e sempre nas férias escolares e fins de semanas ia para lá ficar andando a cavalo.
Então teve uma vez que tinha um rodeio em Rio Bom (PR), e iria ter provas de Tambor e Laço e nesta ocasião estava no sítio e um funcionário iria para participar das provas. Na mesma hora liguei para minha mãe e pedi para deixar participar da prova de Tambor. Ela autorizou e meu vô levou nós para participar.
Chegando lá participei, porém não fui muito bem e por uma mãozinha divina o professor Valtinho e o diretor de esporte Marcos Rezende da Sociedade Rural de Apucarana me convidaram para ir fazer aulas de equitação. Na segunda-feira fui com meu pai e já iniciei nas aulas de Tambor. Comecei então a frequentar a Sociedade Rural de Apucarana e sempre após o treino de Tambor tinha Laço. Como os laçadores precisavam sempre de alguém para soltar boi e tocar eu ficava e os ajudava e no fim do treino sempre deixavam corre “um” boi como gratificação desde que eu acertasse 10 cordas seguidas no cavalete (Clóvis /Valtinho). E foi então que surgiu a vontade de lacar e começar a laçar.
O que o Laço significa para você?
Representa minha vida. Do laço formei minha família, conheci minha esposa Marienen e tenho um casal de filhos. Conquistei grandes amigos, me fez crescer pessoalmente e é uma válvula de escape para estresse do dia a dia.
Qual sua conquista que mais é importante para você?
São três: primeira moto laçando com Junior Cardia em uma prova em que Eduardo kuscinki organizou em 2003, em Cascavel (PR). Naquela época era rara prova em dava moto como premiação. Dava muito prêmio em dinheiro e quando tinha uma prova dessas era muito disputada. Outra prova que no Paraná era almejada era o Campeonato Paranaense de Laço. E Deus me abençoou sendo Reservado Campeão aberta 2003/2004 e Campeão no ano seguinte na categoria Amador laçando com meu parceiro Ronaldo Sardanha.
Melhor cavalo?
Sweet Sunjay
Melhor prova?
Nos dias atuais são CPLD, Revolution, CVLD e Prova do Issao.
Melhor média?
5,15
Melhor Laçada?
Final em Cascavel (PR) precisava de 4,10 para liderar, saímos e laçamos 4,05.
Ídolo no Laço?
Zé Soares na cabeça e Marcelo Pepa no pé.
Como se vê no futuro?
Hoje optei por dedicar mais a minha família e a Apac – Associação Paranaense Amigos do Cavalos criada em 28/12/17 por cinco casais amigos amantes dos cavalos na Sociedade Rural de Apucarana onde iniciei e estava desativada há 3 anos a parte de esporte com cavalos (atualmente temos projetos sociais onde atendemos através de padrinhos e doações em torno de 50 crianças na equitação terapêutica, em torno de 100 alunos de Tambor e Baliza, Ranching Sorting e Laço em Dupla). Deixei o Laco como hobby esporádico, mas espero voltar a treinar firme se algum dos meus filhos optarem por laçar e se Deus abençoar correr alguma prova com eles.
Recado para a geração futura
Que vocês consigam encontrar no Laço ou qualquer esporte que envolva cavalo uma oportunidade de crescimento pessoal, profissional, encontrar grandes amigos para vida inteira.
E se você, conhece algum competidor do Laço e acha que ele tem um história bacana, que todos devem conhecer, entre em contato através do nosso perfil no Instagram @revista_ropers_sports_
Por: Heloísa Alves
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal
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