O bem-estar animal é tratado com esmero e amor pelos criadores de equinos, que também investem na preservação do verde e da água
Os bons tratos e os cuidados para com os animais são premissas dos homens do Agronegócio brasileiro, especialmente os integrantes da indústria equestre. É revoltante ver o setor sendo constantemente atacado por políticos corruptos e pseudoativistas, que usam de meios espúrios para desqualificar uma atividade que é modelo para países de primeiro mundo. Temos que valorizar a paixão dos criadores de cavalos e dos pecuaristas, que defendem o bem-estar animal, bem como devemos apoiar os agricultores, que investem altas somas no desenvolvimento de técnicas e tecnologias que visam a aumentar a produtividade no menor espaço de terra, tendo como foco a preservação do verde e da água. O meio rural é o Brasil que dá certo!
Na Era da Responsabilidade Social e dos investimentos no Terceiro Setor, cuja visão holística possibilita olhar o todo, os criadores de cavalos têm a oportunidade de formar novos profissionais, oriundos das classes mais pobres. Isso é pertinente, pois a baixa qualidade da mão de obra ainda é um dos gargalos do setor.
Os agentes do meio rural brasileiro vêm trabalhando na padronização das ações em prol do bem-estar animal, principalmente em relação às cadeias produtivas, o que envolve códigos morais e éticos. Em se tratando de provas equestres fica evidente que não há maus tratos. Falo com o conhecimento de quem vivencia este meio desde a infância. Sempre ressalto que o cavalo é o melhor amigo do homem (mais sincero até mesmo do que o cachorro!). Quando não gosta de você, ele murcha a orelha, dá um chega pra lá com a cabeça e até escoiceia. Mas se gosta de você, aquele ser enorme, de mais de 500 quilos, torna-se um parceiro fiel, entregando-se totalmente à relação, pronto a ficar ao seu lado sob qualquer condição. Como sei disso? Há centenas de anos o homem aprendeu a se comunicar de diversas formas com os equinos – via gestos, sons e sinais.
Cada vez mais novas formas de diversão, entretenimento, esporte e lazer compõem a vida “out office” de homens e mulheres das metrópoles. Por isso, comunicar-se bem com quem chega ao mundo do cavalo é fundamental. O foco é o relacionamento, por isso, o alto contato é tão importante quanto à alta tecnologia. Engana-se quem pensa que o mercado equestre seja excludente, dominado por abastados. Pelo contrário, a base é formada por pequenos empresários e profissionais liberais, sendo muitos destes oriundos dos grandes centros urbanos. O motivo principal deste envolvimento? O amor para com animais!
Ressalto que o meio do cavalo é um excelente formador de caráter para as crianças. Nas provas, a meninada lida com pessoas de diferentes etnias, credos e classes sociais: aprende sobre compreensão e respeito. Nos campeonatos, o jovem assimila derrotas e vitórias, trabalhando a aceitação e a humildade. E, sobretudo, reconhece limites – os próprios e os do seu amado companheiro de quatro patas. Os meus aplausos ao meio rural!
Por Marcelo Pardini – narrador, poeta, jornalista, pós-graduado em Marketing e leiloeiro rural; titular da marca Agro MP – A voz do Agronegócio.
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Crédito da imagem: Arquivo Pessoal
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