Considerada uma raça brasileira, o cavalo Mangalarga Marchador surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas. Tal surgimento se deu através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador – ABCCMM, o Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça.
A fazenda era uma herança de seu pai, João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira. Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas.
Curiosidades
Ainda segundo a associação, são várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a mais consistente está relacionada à fazenda Mangalarga, localizada em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro.
Dessa forma, o nome da fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os cavalos da família Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os passeios elegantes realizados no Rio de Janeiro. Então, quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do Sul de Minas.
As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos cavalos da fazenda Mangalarga e esta referência se transformou em nome. Já o nome Marchador foi acrescentado pelo fato de alguns daqueles cavalos terem a função de marchar em vez de trotar.
Uma outra curiosidade acerca da raça é que, desde 2014, o cavalo Mangalarga Marchador é considerado uma raça nacional, sancionada na Lei nº 12.975, sancionada pela então presidente, Dilma Rousseff.
Então, para saber mais sobre o Mangalarga Marchador você pode acessar o site da ABCCMM.
Por Heloísa Alves
Fonte: ABCCMM/Tecnologia no Campo
Crédito imagem: Divulgação/ABCCMM
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