Hipismo

1º Troféu Rodolpho Figueira de Mello vai para a amazona Mariana Cassettari

Disputa homenageou Rodolpho Luiz Figueira de Mello, sócio da Hípica e ex-presidente da Federação Equestre do Rio de Janeiro, falecido precocemente em 2020

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Sábado (27), 46 conjuntos largaram no Clássico ARM Gestão que instituiu o Troféu Perpétuo Rodolpho Luiz Figueira de Mello (in memorian), ex-presidente da Federação dos Esportes Equestres do Rio (FEERJ), no 83º Aniversário da Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro.

Dos 46 conjuntos somente dois garantiram percurso limpo no difícil percurso idealizado por Rafael Ferrarez levando a decisão ao desempate. Primeira a largar, a catarinense Mariana Cassettari, uma das principais amazonas em atividade no país, com Cehip Ana Carol Ipiranga Botupharma, fechou com uma falta em 39s05, resultado que veio a lhe garantir o título de campeã.

O sempre competitivo mineiro Rodrigo Sarmento apresentando AD Daughter of Cool 2GMS cruzou a linha de chegada em 39s08, também com um derrube, ficando com o vice-campeonato. Outros três conjuntos fecharam com apenas um 1 ponto perdido por ultrapassar o tempo concedido da 1ª passagem e José Roberto Reynoso Fernandez Filho, mais premiado ginete em atividade no país, apresentando Cornet Dor JMen, dupla campeã do GP Troféu Roberto Marinho em 2020, garantiu o 3º posto com a marca de 85s55.

Garantindo presença carioca no pódio o top da casa Tiago Mesquita apresentando Caron JMen II obteve o 4º posto, seguido pelo jovem talento paulista Raphael Mari montando Henso que cruzaram a linha de chegada em 86s19 e 86s51. Completou o pódio na 6ª colocação André Moura, atual campeão brasileiro Under 25, montando Henessy M, que foi o mais rápido entre os nove conjuntos com apenas um derrube no 1º percurso.

Na cerimônia de premiação, os filhos de Rodolpho, Maiza Figueira de Mello, e a esposa, a jornalista Ana Luiza Guimarães, foram homenageados e também entregaram o prêmio a Mariana Cassettari, primeira vencedora do Troféu Perpétuo.

Sobre Rodolpho Luiz Figueira de Mello

Rodolpho, o Do, como era carinhosamente conhecido, foi criado na Sociedade Hípica Brasileiro e presidente da Federação Equestre do Rio de Janeiro por três mandatos, o último até novembro de 2020, deixando um grande legado no hipismo carioca e brasileiro. Entre outras ações, Rodolpho foi criador dos Jogos Equestres Fluminenses que tiveram sua primeira edição em 2012 ainda tímida na Sociedade Hípica Brasileira com provas de salto, adestramento e enduro e no ano seguinte, em 2013, no Condomínio Herdade das Palmas, reuniu pela primeira vez quatro modalidades em só evento no país: salto, adestramento, enduro e rédeas.

“A Federação Equestre do Estado Rio de Janeiro gostaria de agradecer a presença de todos e a Sociedade Hípica Brasileira que apoiou a homenagem ao nosso querido amigo, cavaleiro e ex-presidente da FEERJ. Estamos orgulhosos de homenagear o Dô, instituindo o troféu Rodolpho Luiz Figueira de Mello. O Dô, era amigo, gentil, educado, dono de um sorriso acolhedor e talvez seu apelido fosse esse, exatamente porque ele era uma pessoa doce. Como cavaleiro subiu aos pódios, cresceu dedicado ao hipismo e aos amigos e foi sempre atuante e presente apesar de discreto e reservado com sua família (…) Era um Lord na arte de gerir! Lutou incessantemente, sem nunca perder a simpatia, e está vivo em nossas melhores lembranças”, descreve um post na rede social da FEERJ, assinado por sua atual presidente Alejandra Fernandez, que foi diretora de adestramento na gestão de Rodolpho.

Por: Equipe Cavalus

Fotos: Luis Ruas

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