Saúde & Bem-estar

Queda da temperatura aumentam a incidência de garrotilho

Garrotilho pode trazer muitos prejuízos, pois se espalha rapidamente e animal acometido pelo garrotilho precisa de repouso de quatro semanas, atrapalhando a performance dos atletas

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A temperatura caiu e o garrotilho está começando a dar o ar da graça pelos plantéis. Causada pela bactéria Streptococcus equi, a Adenite Equina, mais conhecida como Garrotilho, é uma doença infectocontagiosa que acomete o trato respiratório de equinos de todas as idades, sendo mais comum nos animais de até 5 anos.

A bactériase instala nas células das mucosas nasal, bucal e nasofaríngea, e tende a migrar para os linfonodos retrofaríngeos e sumbandibulares, na região do pescoço, onde se multiplica e forma abscessos.

Cerca de duas semanas após o contato com a bactéria, as manifestações clínicas se iniciam, incluindo a ruptura destes abscessos que liberam uma secreção com pus contaminada pela bactéria, facilitando a contaminação de outros animais.

Os linfonodos aumentados obstruem parcialmente a faringe, dificultando a passagem do ar e impactando significativamente na performance dos animais.

Transmissão do garrotilho

Estima-se que 20% dos cavalos aparentemente recuperados do garrotilho, abrigam o agente nas bolsas guturais e seguem eliminando a bactéria no ambiente através de secreção nasal, tendo papel importante na disseminação da doença.

“Garrotilho é doença de rebanho! Geralmente acontecem vários casos em sequência e muito rapidamente na mesma propriedade, o que causa elevação de custos com mão de obra e tratamentos, e prejudica a performance dos animais, especialmente os que estão em preparação para provas e campeonatos”, explica a médica veterinária Baity Leal, gerente da linha de equinos da Ceva Saúde Animal.

“O repouso necessário para a recuperação completa do animal acaba estacionando ou até mesmo retrocedendo em algum grau o condicionamento físico dos equinos atletas, o que pode ser bem frustrante tanto para o cavalo quanto para o cavaleiro ou amazona”.

O controle da doença é baseado no isolamento dos animais acometidos por pelo menos quatro semanas, submetendo-os ao tratamento adequado de acordo com o quadro (antibiótico, antinflamatórios, expectorantes e fluidoterapia), e intensificação da limpeza e desinfecção de baias, piquetes, cochos e materiais de uso comum.

Estudos mostram que ocasionalmente a doença pode deixar sequelas como empiema das bolsas guturais, paralisia do nervo laríngeo recorrente, púrpura hemorrágica e sinusites. Alguns animais podem apresentar a doença de maneira mais intensa, com quadros de pneumonia e broncopneumonia. Ademais, a queda da imunidade promovida pelo Garrotilho pode favorecer o aparecimento de outras doenças oportunistas.

A prevenção da Adenite Equina é essencial para reduzir os prejuízos e os riscos relacionados à doença, e, tendo em mente a sua alta morbidade e a dificuldade no controle de surtos, a vacinação contra o agente é altamente recomendada. A Ceva Saúde Animal tem em seu portfólio a vacina Garrotilho®, produzida com cepas inativadas de Streptococcus equi equi, que promove ampla potência protetiva. Os animais sadios não vacinados devem receber 3 doses no intervalo de 2 a 4 semanas, e o reforço é anual para todo o rebanho.

“A profilaxia por meio da vacinação aumenta a sanidade do rebanho e reduz os custos a longo prazo com a mão de obra e tratamento. Sempre que possível, ela deve ser introduzida pelo médico veterinário no manejo sanitário da propriedade”, conclui Baity.

Por: Assessoria de imprensa

Fotos: Pixabay

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