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Como se fosse o último momento
Em seu artigo desta semana, Marcelo Pardini nos faz refletir sobre a importância de cada momento da nossa vida
“Viva sua vida como se cada momento fosse o último, pois não se sabe quando verdadeiramente o será”, ensinou Eça de Queiroz, escritor e diplomata português, que viveu entre 1845 e 1900. Concordo com tal ensinamento, mas reconheço que colocá-lo em prática é difícil. Conscientemente, sei que o passado já se foi e o futuro pode não chegar, mas serenar a mente no agora, dada à velocidade da vida moderna, não é tarefa fácil.
“O fim da esperança é o começo da morte”, bradou o general francês Charles de Gaulle, que passou pela vida terrena entre os anos de 1890 e 1970. Por mais difíceis que sejam os seus obstáculos, busque sempre a solução. Não se paralise pelo medo. Apoie-se nos bons princípios e ideais. Assimile as pancadas, sinta a dor, caia, mas levante-se feito um potrinho ao pé da égua – cambaleante sim, mas com altivez, nobreza e coragem.
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Clarice Lispector, ucraniana naturalizada brasileira, a mais famosa escritora judia desde Franz Kafka, falecida em 1977, sabiamente escreveu: “O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo”. Siga o seu coração. Valorize o livre-arbítrio. Chore, entristeça-se, mas retome o centro e siga em frente. Gratidão pelo ontem, foco no hoje, Fé no amanhã!
Temos que nos policiar, para mantermos o equilíbrio, a sanidade, e não sofrermos de ansiedade por aquilo que virá nem de angústia por aquilo que passou. Evolução contínua, melhoria dia após dia. Não corrigir as falhas é o mesmo que errar novamente. Humildade para reconhecer as próprias limitações. Persevere. Busque a sua melhor versão. Seja fiel às suas convicções. Lealdade àqueles que lutam por um mundo melhor.
Marcelo Pardini é narrador, poeta, jornalista, pós-graduado em Marketing e leiloeiro rural. Titular da marca Agro MP – A voz do Agronegócio.
E-mail: [email protected] / Instagram: marcelopardinioficial
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