Artigo: O nosso fardo
Para estarmos em paz, precisamos vencer a inércia, encarar os medos e confrontar os sentimentos, com disposição, vontade e coragem
“Cada qual levará a sua própria carga”, disse o apóstolo Paulo, em “Gálatas” (6:5), no Novo Testamento. Todos temos dores próprias. Não há privilegiados. Compreendamos que os sofrimentos são instrumentos para a nossa evolução. Tenhamos paciência, pois a dor provoca a reeducação, que é peça central no realinhamento do mundo. Se Deus nos dá o fardo que podemos carregar, então, que exercitemos a humildade e a resignação, estando alertas aos desafios. Como somos os responsáveis por aflorar a nossa beleza interior, que cuidemos da semeadura do jardim da mente.
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Por mais que tenhamos que nos moldar aos costumes da Era em que vivemos, o princípio do livre-arbítrio nos permite escolher os próprios caminhos. “Tudo que a mente do homem pode conceber e acreditar, ela pode realizar”, afirmou Napoleon Hill, escritor, palestrante e idealizador do conceito “Master Mind” (1883-1970). “Pobreza e riqueza são filhas do pensamento”, continuou. Travas, limites, imposições? “Um desistente nunca vence, e um vencedor nunca desiste”, escreveu Hill. Os tropeços são fundamentais para as vitórias. “Nenhum homem conquista grande sucesso sem se dispor a sacrifícios pessoais. (…) O sucesso não requer explicações. O fracasso não permite álibis”. Autoconhecimento, definição de metas e objetivos, clareza de ideias. “O homem que realmente sabe o que quer da vida já percorreu boa parte do caminho para consegui-lo. (…) Lembre-se de que a sua real riqueza pode ser medida não pelo que você tem, mas pelo que você é”.
Mente, corpo e espírito em equilíbrio. Paz no coração. “Quando nos comportamos de forma conflitante com o que julgamos apropriado, perdemos o respeito por nós mesmos”, disse Nathaniel Branden, psicoterapeuta e escritor canadense, que viveu entre 1930 e 2014. “O amor é o começo da virtude. É a mola propulsora de nossas mais altas e nobres aspirações”. Ele defendeu que a mente que confia em si mesma não pesa sobre os pés. “Estar relaxado implica não se esconder de si mesmo e estar em paz com quem se é. (…) Eis os seis pilares da autoestima: viver conscientemente; ter autoaceitação; autorresponsabilidade; autoafirmação; intencionalidade, e integridade pessoal”.
Para estarmos em paz, precisamos vencer a inércia, encarar os medos e confrontar os sentimentos, com disposição, vontade e coragem. Aproximemos os desejos da realidade. Façamos o bem, para trazermos as bênçãos aos nossos caminhos. Hajamos com generosidade e tenhamos gratidão pelas mínimas conquistas. Acreditemos no amor. Vibremos positivamente. E aceitemos os desígnios de Deus. Que assim seja! Amém!
Artigo assinado por Marcelo Pardini, narrador, poeta, jornalista, pós-graduado em Marketing e leiloeiro rural. Titular da marca Agro MP – A voz do Agronegócio.
Foto: Reprodução/Pexels
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