A cadeia produtiva do cavalo foi tema de encontro entre o presidente do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), Manuel Rossitto, e representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), realizado na sede da Embrapa Territorial, em Campinas (SP). No encontro, a principal pauta tratada foi a atualização do “Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo”, de âmbito nacional, e a realização da mesma pesquisa com a abrangência específica para o estado de São Paulo.
“É necessário a atualização da pesquisa, pois os dados referentes à última edição, feita em 2016, estão defasados tanto na questão do rebanho quanto na sua representatividade no PIB do agronegócio brasileiro, tornando inviável pensar em ações de melhorias e crescimento reais para o setor”, explica Manuel Rossitto, presidente do IBEqui.
A diferença entre os dados utilizados atualmente foi destacada pelo professor doutor Roberto Arruda, da Esalq/USP. “Além da defasagem, os dados compilados no Estudo de 2016 não representam a realidade nacional do rebanho de equídeos informado pelo MAPA, uma vez que a metodologia empregada na captação dos dados pelo IBGE, acabou por excluir uma fração representativa do rebanho”, conclui sobre a Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo.
Cesar Fabiano Vilela, presidente da Câmara Setorial de Equideocultura do Estado de São Paulo, informou que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento possui departamentos a ela vinculados e que poderão contribuir muito com o projeto, tais como a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA/SP), o Instituto de Economia Agrícola (IEA) – braço econômico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), por meio do projeto Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária (LUPA).
Já pela Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, chefe geral da unidade, reforçou a possibilidade de participação no projeto, pois a entidade trabalha para viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação em inteligência, gestão e monitoramento territorial para a sustentabilidade, e de competitividade do agro brasileiro.
Estiveram presentes na reunião Gustavo Spadotti, chefe geral da Embrapa Territorial; professor doutor Roberto Arruda, da Esalq/USP; Cesar Fabiano Vilela, presidente da Câmara Setorial de Equideocultura do Estado de São Paulo; Aline Passos, Coordenadora de Ações Sociais; Orlando Filho, consultor IBEqui e Manuel Rossitto, Presidente do IBEqui e Superintendente Geral da ABQM.
Próximos passos do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo
Agora, o próximo passo será reunir todos os possíveis atores da cadeia do cavalo a serem envolvidos no projeto e avançar na revisão.
Por Assessoria de Imprensa / IBEqui
Fotos: Reprodução / IBEqui
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