Mangalarga Marchador tem história resguardada em museu no interior de Minas

Localizado em Cruzília (MG), o Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador foi criado para resguardar a memória de uma das raças mais importantes do Brasil

Para os apaixonados por cavalos, um lugar onde a mágica acontece: por meio de um rico acervo, vídeos e textos, uma viagem no tempo, mais especificamente nos primórdios da raça Mangalarga Marchador. É assim que pode ser definido o Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, localizado em Cruzilia (MG) e criado para homenagear e perpetuar uma das raças mais importantes do Brasil.

Inaugurado em 2012, o museu está instalado na casa que pertenceu à Fazenda Bela Cruz, uma das propriedades pilares da raça. A sua estrutura, aliás, é um destaque pela arquitetura, bem como todos os objetos do local, que estão instalados e divididos pelas salas temáticas e o salão dos presidentes da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM).

As peças são de acervos doados pelas famílias tradicionais da raça. O ambiente ainda retrata os primórdios desse cavalo tipicamente mineiro e brasileiro.  

O local recebe visitas e contribui efetivamente para a consolidação como um importante centro de valorização, guarda, preservação e difusão do universo que envolve o cavalo Mangalarga Marchador. Comumente, ele é aberto para a comunidade e a realização de eventos sócio-culturais e educacionais, cumprindo assim sua missão de colaborar com a disseminação da história da raça.

Data: 16/11/2012 Cruzilia, MG .foto: Eugenio Savio .Museu do Mangalarga Marchador .

Imersão no universo do Mangalarga Marchador

No Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, o público passa por uma experiência única em um percurso museológico que apresenta as especificidades e os diferenciais da raça. Por meio dele, também a lida cotidiana e outros aspectos – todos retratados na exposição de longa duração, que revela a importância do cavalo e da região onde surgiu esta raça que se espalhou e cativou apaixonados em todo mundo. 

O Museu faz parte da rota do Caminho Velho da Estrada Real, sendo também um ponto de carimbo do Passaporte ER. Nele, o viajante que percorrer cada caminho, pode solicitar um certificado, se tiver o número mínimo de carimbos exigidos. 

Atualmente o Museu contabiliza mais de 60 mil visitas. O espaço está aberto de terça-feira a domingo, de 10 às 17h. Mais informações, neste link. 

Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Com informações de Flávia Zago
Fotos: Acervo ABCCMM/Eugênio Sávio

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