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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço – Parte 2

Treinador é considerado um dos mais renomados no Laço Cabeça e Pé, sendo uma referência em doma

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Marcos Oliveira e a sua história no meio do cavalo e no treinamento de Laço - Parte 2

Na sexta-feira (03), apresentamos a primeira parte de um reportagem especial feita pela Revista Roper’s Sports com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Na primeira parte, que você confere aqui, Marquinhos, como é conhecido, falou da sua história e um pouco sobre o treinamento, confira a continuação da matéria:

Dificuldades

Pela sua experiência com cavalos, o treinador ressalta que uma das maiores dificuldades é trabalhar a ansiedade do cavalo, para que ele execute as manobras no tempo correto.

“Trabalhar a ansiedade é essencial para ter um cavalo sólido. Quando sinto que o cavalo está muito ansioso, querendo fazer os movimentos na minha frente, se ele estiver no brete, eu vou escorar o boi, ou treinar na porteira atrás do brete. Agora se for na corrida, na hora que saio para laçar, vou pegar um boi mais lento, cortar ele no meio da corrida, puxar ele para trás um pouquinho para ele controlar essa ansiedade”.

Cavalo pronto para a pista

Marquinho explica que depois do cavalo estar domado, treinado, correndo bem e atendendo a todos os comandos, as corridas vêm sólidas. “Eu pego os cavalos e levo para treinarem em uma pista diferente para ver como vai reagir, coloca no gado diferente, isso é muito importante em um programa de treinamento”.

Ele explica que após todo esse processo é possível saber a reação de cada animal, e a partir daí saber se o animal trabalhou bem e deu tudo certo. Além disso ele destaca que procura uma competição regional, um bolão, onde terá menos competidores, para ser mais um passo para o cavalo se preparar para uma prova maior.

“É uma caixinha de surpresa, cada prova é de um jeito e isso influência, mas cada prova é uma. E aí vou em uma competição de nível mais alto, tipo Potro do Futuro, um Nacional. E isso vai amadurecendo o animal, embarcar, desembarcar, novidades que que influenciam no animal”.

Ele destaca que, caso o animal não esteja pronto ainda, ele retorna o trabalho onde a dificuldade foi apresentada. O treinador comenta que cada indivíduo é único, e que, para ter sucesso no treinamento, é preciso conhecer bem cada um.

“Por isso falo que é importante as provas regionais, elas dão confiança e mostram onde precisamos melhorar e corrigir. Um potro do futuro vai ser cavalo muito bom, mas se ele não está bem e insistirmos nisso há uma grande chance de perder o animal, mesmo tendo grande potencial. É necessário ter paciência e aguardar o animal, o tempo dele, para que, depois você tire tudo dele, assim estaremos respeitando-o”.

O treinador comenta ainda que, o cavalo pode até não ser bom no técnico, mas pode ter potencial para cronômetro.

Levando o potro para trabalho com gado em campo aberto

Dicas

Por fim, o treinador separou algumas dicas sobre treinamento, confira:

• A primeira coisa para quem vai iniciar no esporte, é procurar um profissional sério que vai dar uma boa indicação para ter animal bacana para aquele momento. Sempre cavalos maduros, com idade bacana para começar o esporte.

• Laçador novo, cavalo velho é uma das coisas mais importantes. Tem que ter orientação para que o esporte cresça de forma justa. O Amador, o Iniciante, é preciso que tenha um cavalo que dê prazer para ele, ter prazer montar.

• O competidor que está mais tempo o esporte consegue ver melhor a diferença dos cavalos, tem a noção e com certeza erra menos.

• Uma dica de treinamento é aprender bater cavalete, montar bem, ter boa equitação isso ajuda muito em qualquer modalidade.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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