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Entrevista: Marcos Guimarães, brasileiro campeão nos Estados Unidos

Campeão NRHA Open Futurity Nível 1 em 2023, treinador brasileiro conversou com a nossa reportagem para contar um pouco sobre sua trajetória. Confira!

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Marcos Guimarães, 35 anos, é natural de Botucatu/SP, e hoje mora em Whitesboro, Texas. Há oito anos morando e trabalhando nos Estados Unidos, o treinador de Rédeas viveu um dos momentos mais marcantes da sua carreira em dezembro do ano passado.

Montando Shootin Wright (Guns R For Shootin x Wrightintinseltown, por Hollywoodstinseltown), de Dustin Milhollen, foi campeão do NRHA Open Futurity Nível 1 e terceiro lugar no Nível 2, durante o maior evento de Rédeas da temporada.

O brasileiro também fez a final com Gunna Freeze Ya (SG Frozen Enterprize x A Lil Trashy), de Lindsey A Seewaldt, encerrando sua participação também com o terceiro lugar no Nível 1.

Lá atrás, em 1995, quando começou na Rédeas, na cidade de Agudos/SP, treinando com Franco Bertolani, talvez não imaginasse os rumos que sua carreira nesse esporte ia tomar. Até estar na América, ele participava da modalidade como um cavaleiro amador.

Em sua avaliação, ele destaca como os títulos mais importantes no Brasil: GP Haras Dan, Super Stakes Classic da ANCR, Reservado Campeão Potro do Futuro ANCR, todos no amador.  Já nos Estados Unidos, ele tem em sua currículo: Campeão CRHA N1 Derby, Reservado Campeão The Invitational N2, Campeão SWRH Futurity N1, Reservado N2, e agora Campeão NRHA Open Futurity N1.

Conversamos com ele depois desse feito em Oklahoma City. Confira!

Entrevista Marcos Guimarães
Marcos Guimarães e Shootin Wright na arena principal do Jim Norick Coliseum, em Oklahoma

Portal Cavalus: Quando percebeu que queria seguir a Rédeas como profissão?

Marcos Guimarães: “Depois de passar duas temporadas nos Estados Unidos, montando com Randy Paul [NRHA Futurity Champion 2006 e finalista em diversos futurities, derbys], ele elogiou muito o meu progresso. E o assistente dele, na época, me encorajou a sair da categoria Amador para a Aberta. Ele me falou que era melhor chance que eu tinha de montar bons cavalos, pois como amador [proprietário] eu iria ter que gastar mais para alcançar um status melhor”.

Portal Cavalus: Conta mais sobre essa mudança para os Estados Unidos.

Marcos Guimarães: “Mudei para os Estados Unidos em 2015 e fui tudo muito tranquilo. Fiz tudo da maneira correta e legal. Eu já tinha morado fora do Brasil por um ano, antes disso, então a adaptação foi ótima. Desde que decidi me tornar profissional, trabalhei com Tracer Gilson (Sanger, Califórnia), Todd Bergen (Eagle Point, Oregon) – minha melhor escola, Jason Vanlandingham (Whitesboro, Texas), Eduardo Salgado (Gainesville, Texas) e Duane Latimer (Gordonville, Texas). Hoje tenho meu próprio centro de treinamento, no Cedar Ridge Stallion Station, em Whitesboro”.

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Marcos Guimarães começou com Rédeas no Brasil e participou de inúmeras provas da ANCR e ABQM como amador; só nos Estados Unidos ele mudou a carreira na modalidade para o profissional

Portal Cavalus: faça uma avaliação da sua carreira até aqui, como se sente com tudo que foi conquistando?

Marcos Guimarães: “Sempre fui assistente e não tive tanta oportunidade de apresentar muitos cavalos. Quando comecei meu próprio negócio, precisei me bancar por alguns anos. Comprava meus cavalos e fazia provas, tudo por minha conta. Agora já tenho clientes em condições de me mandar cavalos para treinar. Mas, mesmo assim, eu ainda tenho os meus próprios animais, pois a Rédeas sempre foi um hobby para mim. Eu me sinto muito bem, apesar de várias escolhas erradas que eu fiz durante esses oito anos. Hoje o tempo me provou que até que em fim todos os perrengues valeram a pena!”

Siga o trabalho dele no Instagram: @m.guimaraesreininghorses.

Por Luciana Omena • Redação Cavalus
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal, Divulgação/NRHA e Adilson Silva/ANCR

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