Hall da Fama CBH: Felipinho Azevedo, Doda Miranda, André Johannpeter e Nelson Pessoa são homenageados

Em abril desse ano, no Prêmio Hipismo Brasil, Rodrigo Pessoa foi merecidamente o primeiro a ser oficialmente inserido no Hall da Fama da CBH

Em 2024, a Confederação Brasileira de Hipismo criou o Hall da Fama visando reverenciar atletas e personalidades que escrevem a história do hipismo brasileiro e mundial. Nada mais justo do que começar homenageando nossos medalhistas olímpicos. Em abril desse ano, no Prêmio Hipismo Brasil, Rodrigo Pessoa foi merecidamente o primeiro a ser oficialmente inserido no Hall da Fama da CBH.

Hall da Fama CBH

Na grande final do Longines SP Horse Show, o 34º Indoor da Sociedade Hípica Paulista, em 25/8, a CBH homenageou no Hall da Fama, Doda Miranda e Luiz Felipe de Azevedo, o Felipinho, André Johannpeter (representado por sua irmã Karina Johannpeter), que ao lado de Rodrigo Pessoa, sob a liderança do pioneiro cavaleiro olímpico e ícone Nelson Pessoa, como técnico, honraram o Brasil com as primeiras medalhas olímpicas no hipismo.

Foi nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 e Sydney 2000 que o quarteto André, Doda, Felipinho e Rodrigo fez história conquistando as históricas medalhas de bronze por equipes.  Em Atlanta, Doda foi o melhor cavaleiro individual na importante 7ª colocação. 

Em Sydney 2000. André Johannpeter garantiu o 4º posto, igualando o extraordinário feito de Eloy Menezes nos Jogos Olímpicos de Helsinque 1952, quando também alcançou a 4ª colocação.

A homenagem do Hall da Fama também abordou as importantes conquistas em Jogos Pan-americanos. André ainda acumula três ouros por equipes em Pan-americanos: Havana 1991, Mar del Plata 1995 e Winnipeg 1999. Em Pan-americanos, por equipes, Doda detém ouro por equipe em Winnipeg 1990, bronze em Santo Domingo 2003 e prata em Guadalajara 2011.

Já Felipinho integrou o time de ouro no Pan-americano de Havana 1991.Conhecido pelo seu arrojo e talento ímpar, Felipinho fez história em provas de potência no Brasil e mundo afora, em especial, o recorde de 2,32m metros na Piazza di Siena, em Roma, na Itália, no ano de 2002.

Em todas as conquistas das medalhas olímpicas, o pioneiro e ícone máximo do esporte, Nelson Pessoa Filho, o querido Neco, atuou como técnico, inclusive quando Rodrigo Pessoa colocou o Brasil no hall dos campeões olímpicos em Atenas 2004. Até hoje, entre participações como cavaleiro e técnico, Neco esteve presente em 11 Olimpíadas. Sua melhor classificação individual foi o 5º lugar em Tóquio 1964. Em Aachen 1956, na Alemanha, considerada a meca do hipismo mundial, Neco, Renyldo Ferreira e Eloy Menezes surpreenderam o mundo com a conquista da medalha ouro na Copa das Nações, disputa que na ocasião também foi válida como Campeonato Mundial, um feito que até hoje é inédito para o Brasil.

Em Jogos Pan-americanos, em Chicago, 1959, Neco garantiu prata por equipes. Já em Winnipeg 1967, no Canadá, Neco integrou a equipe foi prata individual e ouro por equipes, dando início à arrancada do Brasil rumo ao hexa na competição. Em 1995, em Mar del Plata, na Argentina, Neco garantiu o 3º ouro por equipes para o Brasil. Neco é heptacampeão do tradicional Derby de Hamburgo, detém mais de 250 vitórias Internacionais e por aí vai. Lembrando sempre Neco esteve ao lado de seu filho Rodrigo como técnico nas principais conquistas de sua carreira, assim como contribuiu e segue contribuindo na formação de outros tantos atletas brasileiros e de outros países.

“Sem dúvida, o hipismo brasileiro deve muito a vocês. E o Hall da Fama não vai parar por aqui e já estamos preparando a relação dos próximos homenageados”, destacou Fernando Sperb, presidente da CBH. Uma exposição itinerante vai percorrer os principais concursos hípicos do Brasil com a missão preservar a história do hipismo brasileiro, inspirar novas gerações e valorizar a contribuição de indivíduos excepcionais para o esporte.

“Em nome da comunidade hípica brasileira e da CBH, expresso nossa gratidão aos excepcionais atletas homenageados no Hall da Fama de hoje, assim como a todos aqueles que têm elevado o hipismo brasileiro a um patamar de destaque entre a elite do esporte mundial”, disse Sperb. “Um agradecimento especial também às nossas estrelas maiores: os cavalos, companheiros fiéis da humanidade há milênios e que hoje, através do hipismo, seguem ativos e abrilhantando nossas vidas. Somos um só coração.”

Ao final da cerimônia do Hall da Fama, Fernando Sampaio Ferreira Filho, presidente da Sociedade Hípica Paulista, homenageou José Roberto Guimarães, dono de nada menos que cinco medalhas olimpicas no vôlei, cavaleiro nas horas vagas e ilustre sócio da SHP. 

Por Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luis Ruas

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