Província de Sichuan na China, o Tibete tornou-se parte da China no final de 1950
Cavalgar nas pastagens de montanha do planalto tibetano foi uma oportunidade de andar a cavalo no ‘Teto do Mundo’, ser um dos poucos a conhecer a cultura nômade intocada do leste do Tibete.
Nossa rota foi através das pastagens do que é hoje a província de Sichuan. As colinas do planalto são enquadradas pelos picos cobertos de neve das montanhas Min Shan e Anye Machin. Nossa base foi na pequena cidade de Amchok e, a partir dela, exploramos as áreas circundantes, voltando para uma confortável cama à noite.
Parte importante dessa cavalgada é a experiência com as pessoas locais que encontramos ao longo do caminho. Nosso guia Amchok Choetar é um tibetano que cresceu nesta parte do país e cuja família ainda mora no local. Ele tem muitos anos de experiência com cavalo e é muito respeitado pelas comunidades por onde passamos. Seu conhecimento e paixão pela região proporciona uma experiência da cultura viva.
Os cavalos que utilizamos são tibetanos de montanha; pequenos, resistentes e firmes. São cavalos de trabalho, utilizadas na pastagem para pastoreio de iaques e ovelhas. As selas são de estilo Inglês (do exército chinês), confortáveis mas que ficaram melhores com uma manta que levei.
O tempo nas montanhas é instável e pode ser imprevisível, por isso, o ritmo da cavalgada é ditado pelo clima do dia. Durante nossa programação, passamos por vários povoados e Mosteiros. Em Chengdu, capital de Sichuan visitamos o Mosteiro Wenshu Yuan.
Por Paulo Junqueira Arantes
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