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Papo com Rodrigo de Lima e Caio Nakano

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O Laço em Dupla é uma modalidade que, entre outros quesitos, precisa de sinergia entre os parceiros

Segundo o dicionário, sinergia é: ação ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou operação associados. Esse significado tem tudo a ver com o Laço em Dupla. Todos os movimentos do cabeceiro e do peseiro devem ser sincronizados. Os dois devem conhecer o cavalo do parceiro, saber suas particularidades, e também conhecer o estilo do parceiro, para pode tirar o máximo da laçada e executá-la em menor tempo possível e da melhor forma.

Rodrigo de Lima, 30 anos, de Londrina/PR, cabeceiro, e Caio Nakano, 30 anos, de Cuiabá/MT, pezeiro, laçaram juntos pela primeira vez em 2015 e têm um título juntos, na Prova de Laço Country Star e Ranchinho, em Cuiabá/MT. Eles moram em cidades de estados diferentes, mas sempre que se encontram na mesma prova, fazem inscrição para laçar juntos.

Rodrigo laça há 17 anos e Caio desde 1995. Entre os títulos, Rodrigo destaca a Prova do Issao, o CPLD, Prova de Laço do Marcão Alegria, Three Friends e ainda ABQM. Já Caio, tem como principais títulos o Campeonato Nacional ABQM e o CPLD.

Conversamos um pouco com eles. Confira as entrevistas!

 

Foto: arquivo pessoal

Portal Cavalus: Como Caio é de parceiro?

Rodrigo de Lima: Um parceiro muito dedicado.

PC: O que você acha do momento do laço agora?

RL: O laço evoluiu muito no Brasil, mas para o profissional tem que melhorar ainda, poucas provas.

PC: Qual melhor cavalo da sua vida e por quê?

RL: O melhor cavalo é Whisky. Esse foi meu primeiro cavalo e me deu muitas alegrias e vitórias.

PC: Qual linhagem prefere para cavalos de laço?

RL: Quarto de Milha, porque é um cavalo muito inteligente e rápido.

PC: O que é mais importante focar para os cavalos de laço em termos de treinamento?

RL: O mais importante é ter um animal bem domado.

PC: O que falta para o laço ser ainda mais valorizado?

RL: As pessoas acreditarem mais nesse esporte, porque só tem a crescer mais e mais.

PC: Tem algum macete pra ser um bom cabeceiro?

RL: Primeiro gostar do que faz e se dedicar.

 

Foto: arquivo pessoal

Portal Cavalus: Como Rodrigo é de parceiro?

Caio Nakano: Em minha opinião, um dos melhores cabeceiros do Brasil, e como pessoa, um exemplo.

PC: O que você acha do laço atualmente?

CN: O laço no Brasil nunca esteve tão em alta como agora. Com grandes provas. 

PC: Qual melhor cavalo da sua vida e por quê?

CN: Tive três cavalos muito importantes para mim. O meu primeiro cavalo que chamava Caracol, que me ensinou a laçar e acabou se machucando, tive que aposentar. Meu irmão, que também laçava, para não me deixar desanimar, comprou um cavalo chamado Double, que me ajudou muito. E o último foi o Jay (Romário), cavalo que me deu vários títulos.

PC: Um momento inesquecível em alguma prova e por que.

CN: Tive vários momentos inesquecíveis. Um deles foi o primeiro carro que ganhei, acho que para todos os laçadores é um momento único. E o Campeonato Nacional, no qual devo muito ao grande treinador e amigo Rodrigo de Matos (Nabola). E ter ganhado CPLD, que era um sonho.

PC: Qual linhagem prefere para cavalos de laço?

CN: Quarto de Milha, pois é um cavalo mais completo.

PC: Como é o dia a dia de treinamento?

CN: Treinar com dedicação e vontade de melhorar um pouco mais cada dia.

PC: O que é mais importante focar para os cavalos de laço em termos de treinamento?

CN: Ter uma boa doma e treinar pouco, mas todo dia, pois como nós, o cavalo aprende por repetição.

PC: O que falta para o laço ser ainda mais valorizado?

CN: O rodeio em geral no Brasil é pouco valorizado. E o que falta são pessoas como vocês da mídia para o povo ter mais conhecimento da modalidade. Enfim valorizar mais os profissionais como são valorizados na América, tendo provas abertas.

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