Geral

Uma história de pai e filha unidos pelo esporte equestre

Publicado

⠀em

A prova que o cavalo une e constrói famílias em prol de bem comum maior

Andressa Kasprowicz Barros nasceu e vive até hoje em Maringá, no interior paranaense. Apesar de sua formação em psicologia, ela sempre foi uma apaixonada por cavalos e sonhava em ter um haras para viver sua paixão e fazer deste amor, um trabalho. Foi deste sonho que nasceu o Rancho Villanova.

Casada com Léo Russo e mãe de Larissa, vivem o mesmo sonho e se dedicam aos Três Tambores participando de inúmeras competições. Ela e sua família vivem dos cavalos, e juntos, se empenham em contribuir com os esportes equestres no Brasil.

esporte equestre

Andressa e família. Fotos Hugo Lemes

Seu pai, Ricardo Barros, um forte representante político do estado do Paraná, não conhecia tão a fundo o universo em que da filha. Esteve em Londrina, durante o Campeonato Nacional da ABQM e pode ver mais de perto toda a magia e encanto desse meio. A união e reunião de famílias de vários cantos do país envolta pelos esportes equestres.

Ricardo foi uma das pessoas que acabou contribuindo na ocasião para a liberação das provas de laço, após o embargo na competição. Reproduzimos a seguir a entrevista que eles deram à Revista Tambor e Baliza!

Como começou sua história com os cavalos?

Andressa: Minha história com cavalos começou muito cedo. Quando criança, meu finado tio Chrystian Villanova Kasprowicz me colocava para andar no cavalo dele: o Cacique, e assim começou minha paixão.

Como foi à escolha pelos Três Tambores?

Andressa: A escolha pelos Três Tambores foi uma opção por adrenalina e pela beleza do Quarto de Milha.

Como foi estruturar o Rancho Villanova?

Andressa: A estrutura do rancho foi um presente dos meus pais, que tinham a intenção de realizar meu sonho: tornar o cavalo um meio de vida, e foi feito com muito amor.

Fale sobre o plantel do Rancho Villanova.

Andressa: Hoje, nosso plantel consiste em dez matrizes e nossos animais de pista: Badboy Times EK, Harare Plane, que é Potro do Futuro e já corre na casa dos 16 segundos, e o nosso garanhão Fool Guy (Frenchmans Guy x Miss Fortunes Fool). São eles que concluem nossos planos e sonhos com o esporte.

Toda sua família está ligada com o cavalo?

Andressa: Conheci meu marido, Léo Russo Paina, por meio dos Três Tambores. Somos uma família do cavalo, ele, eu e nossa menina, Larissa Kasprowicz Barros. Isso é mais uma prova que o Quarto de Minha une famílias e é movido por muito amor.

Vocês abraçaram a causa do Laço em Londrina, com um grande envolvimento para que tudo se resolvesse. Como foi todo esse processo?

Andressa: Abraçamos o Laço, pois amamos o Quarto de Milha e o esporte. Este é um cavalo eclético que movimenta o setor financeiro e, principalmente, a união das famílias. Não importa a modalidade, o que importa é que todos somos apaixonados por cavalos.

Acredito que as pessoas desinformadas não têm a noção do cuidado que temos com os animais envolvidos nessas provas. O processo ocorreu quando a Marli Faria me ligou pedindo ajuda pelo Laço, e eu pedi para meu pai que nos ajudasse. Ele, com muita boa vontade, foi até Londrina conhecer e saber a dimensão do evento e conseguimos ajudar, graças a Deus.

Ricardo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Como você vê o envolvimento da filha com os cavalos?

Ricardo Barros: Andressa é apaixonada por cavalos desde criança. Trabalhar fazendo o que gosta é uma benção nas nossas vidas.

Após conhecer mais desse meio e sobre o bem-estar dos animais, qual sua visão sobre o universo equestre?

Ricardo: Os cavalos e o esporte, em especial para as crianças, são muito importantes na formação de valores e na consolidação da autoconfiança. Dominar um animal tão grande em relação ao seu próprio tamanho consolida um empoderamento.

Com todo seu conhecimento político, qual sua opinião em relação ao caminho a seguir para que não tenhamos mais problemas com embargos de provas?

Ricardo: Este é um assunto delicado, pois está relacionado a tese de maus tratos a animais, que é bastante subjetiva. O setor deve se atualizar e demonstrar claramente a sociedade que, na verdade, valoriza os animais. Este é o desafio!

Por Juliana Antonangelo e Veronica Formigoni

WordPress Ads
WordPress Ads