Grito de índio salva brasileiros em Miami

Em 1990, a diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) enviou um grupo de juízes ao Campeonato Mundial de Jovens, nos Estados Unidos, para uma reciclagem. Como ninguém é ferro, mas brasileiro, esse grupo resolveu “molhar goela”, num bar na periferia de Miami. Entre eles, estava Nilson Ricartes, mato-grossense e conhecedor de alguns idiomas indígenas. Enquanto nosso bravos juízes bebiam e davam muitas risadas, num outro canto, um bando de negros, com cara de marginais, observavam seus passos. Quando os juízes saíram do bar, os marginais os seguiram. Os brasileiros apertaram os passos e eles também. Resolveram então “cortar” uma esquina. Mas deram de frente com os perseguidores. Nilson, então, arriscou e começou a gritar os cantos dos índios que só ele conhecia. Vendo aquela gritaria toda e aquela linguagem estranha, os marginais se assustaram, deram meia volta e… Saíram correndo…

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