1ª edição do Mulheres de Ouro é realizada em Lavras do Sul

Participaram do evento ginetes do sexo feminino do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e até do Uruguai

O Parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul/RS sediou, entre os dias 15 e 17 de novembro, um evento que busca futuramente unificar ainda mais os ginetes, deixando de lado a distinção de sexo. Trata-se da 1ª edição do Mulheres de Ouro, que escreveu um capítulo importante na história do Cavalo Crioulo.

Afinal, o evento foi destinado exclusivamente a ginetes do sexo feminino. A iniciativa foi do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulo de Lavras do Sul, que promoveu provas nas seguintes modalidades: Laço, Doma, etapas do Freio de Ouro e Paleteada.

Com espírito pioneiro e bastante acolhedor, o Núcleo de Lavras “gosta de ousar”, nas palavras do presidente Mauro Ferreira. Marcaram presença no evento mulheres do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e até mesmo do Uruguai.

“As mulheres já participam de todas as provas do cavalo. Elas correm paleteada, elas laçam, elas correm freio, então estava mais que na hora de fazer um fim de semana exclusivamente feminino”, ressalta o presidente do Núcleo.

Ainda que não seja uma prova oficial da raça, o regulamento do evento obedeceu os moldes da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Dessa forma, centenas de pessoas acompanharam as disputas na pista do Parque do Sindicato Rural.

Uma pista só delas

Vanessa Castilho, de Santana do Livramento/RS, conquistou a primeira colocação na etapa Freio de Ouro do evento. Primeira de sua geração na montaria Crioula, ela incentiva a participação do público feminino nos eventos que possibilitam este espaço.

“Acredito que com vontade e dedicação podemos ser competitivas em um mundo com tantos cursos e coisas para se aperfeiçoar”, disse a competidora após a vitória.

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Entre as juradas da prova estava nada mais nada menos do que a integrante da lista número 1 da ABCCC, Cristina Freitas. Segundo ela, as ginetes femininas mostraram um bom desempenho em pista nesta 1ª edição do evento.

“Estar em pista é completamente diferente do que estar em casa na zona de conforto. Então só de elas estarem competindo já as torna de alto nível. A qualidade melhora de acordo com a quantidade de mulheres que vemos participando das provas”, analisa.

Fonte: ABCCC
Crédito da foto: Divulgação/ABCCC

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