Mesmo atuando há apenas um ano com o cavalo Mangalarga Marchador, ele já acumula vários prêmios importantes na raça
Foi através do convívio com o avô, que o treinador da raça Mangalarga Marchador Gustavo Messias Barbosa Abreu, de 31 anos, teve o seu primeiro contato com o mundo dos cavalos.
Natural de Sete Lagoas/MG, ele logo se apaixonou pelos cavalos ao ver o avô usando os animais na lida da fazenda. No entanto, foi quando um amigo viu o potencial que ele tinha para trabalhar com animais de competição que ele, de fato, iniciou a sua vida profissional na área.
Inicialmente, ele trabalhou por 10 anos com o cavalo Campolina. Neste período, ganhou vários títulos importantes, entre eles alguns do campeonato nacional da raça.
Contudo, ele sempre foi apaixonado pelo biotipo, beleza e marcha do cavalo da Mangalarga Marchador e sonhava em trabalhar com a raça. Por conta disso, atraído pelo andamento e a competitividade da raça optou, há cerca de um ano, por mudar de raça.
Mudança recente, mas que já lhe rendeu bons frutos. Tanto que em sua primeira Nacional, Gustavo conquistou cinco títulos, entre eles o título de Campeão Nacional De Cavalo Graduado de Marcha.
Na sequência, no Campeonato Brasileiro de Marcha Batida, em Caxambu/MG, o peão ainda conquistou dois prêmios de Reservado Campeão e, ainda, um 1º Prêmio.
Surpreendentemente, os títulos não param por aí, não. Recentemente, ele ainda ganhou na final do InterFazendas, realizado no Haras Morada Nova, se tornando, assim, Campeão dos Campeões na categoria Cavalos. Além disso, com uma égua ele ainda levou o título de Reservada Campeã das Campeãs.
“Nada desses títulos teria acontecido sem a ajuda dos meus companheiros de equipe. São eles Higor, Diogo, Lucas, Raphael Caniato, Guilherme Zaguinolli, Geraldo Fernandes e, é claro, dono do Haras Roberto”, frisa.
Foco e dedicação
Ao ser questionado como conquistou tantos títulos em um período tão curto dentro da raça Mangalarga Marchador, Gustavo credita ao seu foco e dedicação diária nos trabalhos.
“Chego no haras por volta das 6:30. Geralmente coloco os animais no rodador, depois monto um a um fazendo trabalhos específicos de flexionamento, trabalhos de força e depois um trabalho de recuperação, com gelo, ducha e etc”.
Além disso, Gustavo conta que a sua primeira preocupação é, sempre, com a integridade física dos animais e, consequentemente, com a constante evolução de cada um.
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Contudo, ele garante que mesmo se o animal muito bem treinado é um outro quesito que é determinante para se tornar campeão. “A boa apresentação é o pilar para se conquistar um campeonato”, frisa o peão.
Por fim, para o futuro Gustavo pretende continuar trabalhando dentro do mundo do cavalo Mangalarga Marchador e, assim, conquistar mais prêmios. “Quero buscar mais títulos e minha constante evolução junto com os animais”, finaliza.
Por Natália de Oliveira
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal/Gustavo Abreu