Kaique Pacheco tenta voltar a boa forma na PBR

O brasileiro de 22 anos lidera o ranking mundial, mas não vem com uma boa maré neste segundo semestre e está vendo seus adversários se aproximarem

Há dois anos, com 20 anos de idade apenas, o talentoso bull rider brasileiro Kaique Pacheco foi para os Estados Unidos tentar sua carreira na Professional Bull Riders. E deu certo! Em sua primeira temporada, classificado para a final mundial e o título de Rookie Of The Year 2015, o melhor novato do ano. Fez outra boa temporada em 2016, sempre no topo do ranking, e colocou uma mão na taça. Na última montaria do campeonato, ele caiu e o título ficou para Cooper Davis.

Kaique Pacheco. Foto: Andy Watson

Um novo ano e ele não diminuiu seu ritmo e nem sua boa performance, tanto que é o líder do ranking mundial. Até o momento, montou em 40 eventos, tendo parado em 55 dos 103 bois, com 53.4% de aproveitamento, somando US$364.515,15 e 3600 pontos. Mas depois das férias de verão, uma pausa que a PBR faz devido ao forte calor nos Estados Unidos, Kaique não vem tendo uma boa onda de sorte. Ele teve sucesso em quatro touros dos 15 que montou desde o retorno.

Na etapa da semana passada, em Springfield, ele conseguiu parar em um touro após oito caídas consecutivas. Sem somar muitos pontos, ele viu seus adversários encostarem. O brasileiro Eduardo Aparecido, o segundo lugar do ranking, está apenas 150 pontos atrás de Kaique. Cooper Davis, o terceiro, tem 549.17 pontos de diferença para o líder. O quarto do ranking, Jess Lockwood, também está perto, com 590 pontos de distancia apenas.

Sua média de aproveitamento caiu um pouco, mas os especialistas acreditam que é só questão de tempo para ele voltar à velha forma. Um dos fatores que pode estar contribuindo para essa queda de desempenho é uma lesão no quadril do começo da temporada. Para piorar um pouco, ele sofreu uma concussão em Springfield e ainda é dúvida para a etapa de Austin neste final de semana. Irá passar uma avaliação da junta médica da PBR

“Eu me sinto calmo, não tem pressão. Tento montar cada touro de uma vez, da melhor forma, e o bom resultado é consequência. As lesões fazem parte da vida, é do esporte, acontecem. As vezes ficamos no topo, as vezes caímos um pouco. Eu só estou muito feliz por fazer o meu trabalho”, disse ele.

Vamos ficar ligados nas emoções da etapa de Austin, dias 16 e 17 de setembro.

Fonte: PBRNow

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