Processo conduzido pela Confederação Brasileira de Hipismo envolve a modalidade para a única vaga individual que o Brasil tem direito
O processo seletivo acontecerá, portanto, na Sociedade Hípica Paulista e em outros Internacionais na Europa e nos Estados Unidos. As datas das duas seletivas olímpicas em busca da vaga individual no Adestramento para os Jogos Olímpicos de Toquio 2020 serão nos meses de março e abril.
O primeiro CDI3* – Concurso Dressage Internacional três estrelas – acontece de 19 a 20 de março na Sociedade Hípica Paulista. O segundo processo seletivo está agendado para 17 a 19 de abril.
O Brasil conquistou o direito a vaga olímpica com o bronze por equipes nos Jogos Pan-americanos 2019. Contudo, acabou ficando com somente uma vaga individual. Visto que até 31 de dezembro do ano passado os conjuntos não atingiram índice.
Conforme a regra, o mínimo de três candidatos a vaga (cavalo x cavaleiro) precisaria ter registrado índices técnicos de no mínimo 66% de aproveitamento no Grand Prix junto a um juiz nível 5* e média final em diferentes concursos.
Mas o país manteve o direito a uma vaga individual que será disputada em concursos na Europa, Estados Unidos e Brasil. Para escolha do cavaleiro individual que representará o Brasil serão considerados os resultados das provas Grand Prix dos eventos aprovados pela FEI.
O Adestramento já tem data marcada em Toquio: 25 e 26 de julho – Grand Prix; 28 e 29 de julho – Grand Prix Special e Freestyle Grand Prix
Atualização
Em março, o francês Bernard Maurel, renomado juiz cinco estrelas, pode garantir índice técnico aos candidatos a vaga olímpica. Maurel já esteve no país inúmeras vezes, assim como atuou junto a federação e criação francesa.
No entanto, em abril, o juiz cinco estrelas responsável pelas notas será o dinamarques Hans Christian Matthiesen. A saber, um dos mais requisitados juízes na atualidade e presidente do International Dressage Officials Club.
Matthiesen também vai ministrar um curso de atualização para juízes internacionais em 16 e 17 de abril. “Sem dúvida esse curso proposto e reconhecido pela FEI com apoio do IDOC será uma oportunidade única para os juizes internacionais do Brasil e América do Sul”, afirma Sandra Smith de Oliveira Martins.
juiza internacional e diretora de adestramento da CBH, Sandra lembra que ao mesmo tempo, o curso também é aberto para juízes nacionais oficiais como ouvintes. Da mesma forma, Maurel também ministrará um curso de julgamento de cavalos (a ser confirmado em breve) para juizes nacionais e internacionais.
Fonte: Imprensa CBH
Foto/Crédito: Divulgação/Luis Ruas-CBH