Os ‘doutores’ do Ranch Sorting praticam na Estância da Mata

Um grupo de amigos médicos encontrou no cavalo – e no Ranch Sorting – uma forma de lazer

O centro de treinamento de Ranch Sorting Estância da Mata, localizado em Bady Bassitt/SP, vem se tornando referência quando o assunto é a modalidade. De modo que toda sua estrutura e profissionalismo chama atenção.

Não só de pessoas nascidas e criadas no meio, como também de profissionais liberais, amantes do esporte equestre. De fato, foi exatamente isso o que ocorreu com os médicos Ana Claudia Gazola, Tainá Azevedo Moriguti, Gabriela Tessari e Paulo Fasanelli.

Eles são amigos, todos são ginecologistas, treinam Ranch Sorting na Estância da Mata.  De acordo com Walter Garcia, proprietário do local, a modalidade motiva a entrada de profissionais liberais que sempre foram apaixonados por cavalos, mas não tinham oportunidade de competir por falta de tempo ou risco de acidentes que existem em outras modalidades.

“Com o Ranch Sorting, existe a chance de um médico, com agenda lotada, treinar duas ou três vezes por semana para ter plenas condições de prova. Isto não seria possível no Laço em Dupla, por exemplo, esporte que demanda uma carga maior para que o laçador tenha chance de pódio”, explica Walter.

Sobretudo, para quem tem as mãos como instrumento principal de trabalho, é importante ter acesso a um esporte que não coloque-as em risco. “Com isso, vários cirurgiões, dentistas, entre outros, motivam-se. Por não terem os riscos de acidentes que existem com as cordas de laço, por exemplo”.

Outro motivo relevante, de acordo com Walter, está no ambiente dos centros de treinamento e provas de Ranch Sorting. “Sempre comportam famílias e pessoas com atitudes muito respeitosas. Por estas razões, acreditamos que teremos muitos outros profissionais liberais praticando o Ranch Sorting”.

Os ‘doutores’ do Ranch Sorting praticam na Estância da Mata
Gabriela, Ana, Tainá e Paulo

Alunos dedicados

Tainá começou a praticar o Ranch Sorting há cerca de quatro meses, mas monta há mais de 15 anos. “Essa modalidade em especial é nova para mim, porém viciante. Já que exige um raciocínio rápido e um bom entrosamento com sua dupla. Aconselho todos praticarem”, afirma Tainá.

Na modalidade há três anos, Gabriela treina sempre que possível. “Tento organizar minha agenda de modo a estar livre nos horários de treinos e dias de competições. Porém, a obstetrícia é imprevisível, então às vezes não é possível conciliar”.

O ‘pulo do gato’, no caso deles, é que trabalham juntos e podem se ajudar. “Trabalhamos em uma equipe de três obstetras, todos envolvidos com cavalos, e tentamos nos organizar para que sempre pelo menos um de nós esteja no CT”.

Muitos amadores, profissionais liberais, encontram na atividade equestre uma forma de desestressar. Certamente, é o caso dos amigos médicos. “Além de uma paixão de infância, hoje, sem dúvida, os cavalos são minha grande válvula de escape para o estresse e correria do dia a dia”, reforça Gabriela.

Da mesma maneira pensa Fasanelli. De acordo com ele, a modalidade é fantástica e empolgante. “Permite uma boa descontração, mas com menos perigo”, conta o médico que treina há cinco meses e se prepara para competir.

“O cavalo hoje é onde recarrego minhas energias para a rotina pesada de consultas e cirurgias. No hospital a responsabilidade é grande, estresse mental, mas o cavalo ajuda a aliviar liberando uma adrenalina revigorante”, complementa.

Por fim, Ana Claudia, que treina há seis meses, completa o grupo e afirma: “Quem conhece não para de praticar. É muito bom.”

Colaboração: Assessoria de Imprensa
Crédito das Fotos: Arquivo Pessoal

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