Modalidade tem como finalidade demonstrar o trabalho diário de campo
Associação Brasileira de Equitação de Trabalho – ABET – foi fundada para cuidar dos interesses da modalidade Equitação de Trabalho no Brasil. Dessa forma, é um esporte aberto a todas as raças de equinos e muares. Criado por italianos e franceses por volta de 1988, e muito forte em Portugal e toda Europa, tem o objetivo de reunir, numa única competição, cavaleiros de diferentes países montando cavalos de diversas raças.
Assim sendo, a Equitação de Trabalho tem como finalidade demonstrar o trabalho diário de campo em um simulacro de obstáculos e situações reais. Acima de tudo, há um percurso a ser cumprido com eficiência e segurança. De acordo com a ABET, o esporte exige agilidade, entrosamento e equilíbrio entre cavaleiro e cavalo. E é praticado por homens, mulheres e crianças.
A competição é composta por quatro etapas distintas. Primordialmente, três delas disputadas individualmente – Ensino, Maneabilidade e Velocidade – nas quais o cavaleiro monta sempre o mesmo cavalo. Por fim, a quarta fase – Prova da Vaca – é um prova semelhante ao Team Penning, somente é disputada nas competições que tenham competições por equipe.
Sobretudo, na fase chamada Ensino, você poderá ver os conjuntos se apresentando de forma similar a uma prova de Adestramento. Demonstra as habilidades atléticas do cavalo, atendendo aos comandos do cavaleiro. Enquanto na fase chamada Maneabilidade, fica em evidência a capacidade do conjunto em superar com tranquilidade, precisão, estilo e regularidade alguns obstáculos que reproduzem dificuldades encontradas no campo.
Similar à Maneabilidade, a fase de Velocidade deve ser cumprida ao cronômetro. Por fim, chegamos à Prova da Vaca, que tem como objetivo a separação de uma rês de um lote e sua condução a outro extremo da pista. Além disso, como os competidores ou conjuntos podem ser divididos?
Categorias
- Aberta Jovens Cavaleiros (Nível I)
- Aberta Amadores (Nível I)
- Mirim (Nível I)
- Amador (Nível I)
- Cavalos Novos A (Nível I);
- Cavalos Novos B (Nível I)
- Aspirantes (Nível I)
- Preliminar (Nível II)
- Intermediaria (Nível III);
- Principal (Nível IV)
Obstáculos
- Porteira ou modelo corda (Nível I, II, III,IV)
- Redil um lado (Nível I, II, III,IV)
- Salto (Nível I, II, III,IV)
- Retirar vara (Nível I, II, III,IV)
- Coletar argolas de 12 a 15 cm de diâmetro (Nível I, II, III,IV)
- Depositar vara (Nível I, II, III,IV)
- Jarra de água (Nível I, II, III,IV)
- Sineta no final do corredor (Nível I, II, III,IV)
- Ponte (Nível I, II, III,IV)
- Passo Lateral Simples com uma vara no chão (Nível I, II,IV)
- Baliza em Linha com mudança de pé simples (Nível II,IV)
- Dois Tambores com mudança de pé simples (Nível II,IV
- Recuar em um trajeto em ‘L’ ou ‘Z’ (Nível III,IV)
- Passo Lateral (Nível III,IV)
- Baliza em Linha com mudança de pé no ar (Nível III,IV)
- Dois Tambores com mudança de pé no ar (Nível III,IV)
- Apear (Nível III,IV)
- Vala com água (Nível III, IV)
Competições de Tempo Ideal
Conforme a ABET, a intenção de adaptar as provas de Equitação de Trabalho podendo realizar competições de Tempo Ideal surgiu a fim de dar oportunidade de participação de conjuntos que possuem animais bem treinados e ágeis para lida no campo. Assim sendo, abriu mais uma porta para o inicio do conjunto na modalidade.
Para efeito de classificação dentro das competições, portanto, os conjuntos inscritos deverão cumprir duas fases: Maneabilidade em Tempo Ideal e Velocidade, realizadas uma logo após a outra nessa ordem. A corrida é para fazer o melhor com os obstáculos contra o relógio. Declarados campeões os conjuntos com menores tempos somados nas duas fases.
Antes de mais nada, essas provas são disputadas nas categorias Aberta Amadores; Aberta Jovens Cavaleiros; Cavalos Novos A; Mirim; Amador; Aspirantes; Aberta. E os obstáculos são: Sineta no Final do Corredor Reto ou em ‘L’; Passo Lateral; Bônus; Salto; Porteira modelo corda; Redil; Mesa – Jarra D’ Água; Ponte.
A ABET, que tem como presidente Silviney Messi, conta com núcleos espalhados pelo país. A saber, em Minas Gerais, Brasília, Goiás e São Paulo (este com a participação da Cia de Equitação de Trabalho). Assim como possui estreita relação com as associações do Lusitano, Mangalarga Marchador, Mangalarga, Pampa. E ainda uma comissão para assuntos internacionais e de arbitragem. Cada país utiliza os cavalos típicos de sua região. Para mais informações, clique aqui.
Por Equipe Cavalus
Crédito das fotos: Divulgação ABET/Facebook
Veja mais notícias no Portal Cavalus