Profissionais parceiros da Mustad explicam porque é importante manter o ferrageamento e o casqueamento em dia, mesmo durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19
Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), criadores e proprietários precisam ficar atentos com as necessidades de seus cavalos. Entre elas, a de manter em dia o ferrageamento e o casqueamento, visando, assim, o bem-estar de seus animais.
Sabendo dessa importância, ferradores parceiros da Mustad fazem questão de reforçarem que, sobretudo, não é viável deixar um animal sem esses cuidados. Tanto que resolveram compartilhar dicas importantes para que os criadores e proprietários de cavalo entendam e não cancelem o serviço de ferrageamento durante a quarentena.
Contudo, antes de conferir as dicas dos ferradores é importante compreender dois pontos. O primeiro, conforme explica o ferrador Guilherme Celentano, é a questão da saúde equina, porque, acima de tudo, ferrageamento é bem-estar.
Afinal, assim como a unha humana, o casco do cavalo não para de crescer. No entanto, a ferradura não permite o desgaste natural. Por isso, os cavalos mesmo na pandemia precisam ser ferrados.
“Um casco comprido tem a sua angulação das falanges alterada, forçando articulações, tendões, ligamentos e estruturas do próprio casco. Seja seu cavalo um atleta ou um companheiro de fim de semana, quando tudo isso passar, com certeza você o quer saudável e sem lesões, por isso continue zelando dele”.
Depois, o segundo ponto importante é a questão da economia, que não deve e não pode parar. Aliás, de acordo com o Embaixador da Mustad, ferrador e médico veterinário Luiz Gustavo Tenório, o setor de serviços é fundamental nessa engrenagem e, assim, o ferrador precisa trabalhar.
“É claro, que sempre seguindo todos os cuidados e atenção a todas as recomendações dos órgãos de saúde. Como, por exemplo, o uso de máscaras e álcool em gel. Se for o caso, apenas diminua o número de cavalos ferrados, mantenha apenas os que tenham características em seus cascos que os impeçam de ficar sem ferraduras. Nos demais façam os cuidados básicos com o casqueamento. Isso o proprietário economiza, sem causar paralisia na economia”, destaca.
Mustad com a TV UC
Caso você não tenha compreendido ainda a real importância de se manter o ferrageamento em dia do seu animal durante a quarentena, confira abaixo o vídeo da TV UC feito em parceria com o ferrador Danilo Gabrilaitis.
Dicas dos ferradores parceiros da Mustad
Guilherme Zagnoli
“É importante manter a saúde e o equilíbrio do casco, além de não perder o serviço feito ao longo dos ferrageamentos. Além disso, sabemos que casco não consertamos do dia para a noite e, a qualquer momento, podem voltar as competições”.
Claudecir da Costa
“O casco cresce mesmo sem trabalhar o cavalo e, com isso, podem ocorrer lesões. Além disso, se não ferrar seu cavalo, o seu ferrador pode passar dificuldades. Acima de tudo, a quarentena serve para que você se previna da pandemia, mas cuide também dos seus cavalos, prevenindo que tenha problemas futuros”.
Everson Correa (Cachoeira)
“O casco cresce em torno de 8 mm por mês mês, podendo variar de raça. Por isso, o ferrageamento deve ser feito entre 4 -6 semanas. Não executado nesse período podem ocorrer várias patologias graves. Como, por exemplo, síndrome do navicular, tendinite de flexores superficial ou profundo, etc”.
Sebastião de Almeida Júnior
“O ferrageamento durante a crise é essencial, pois mantém a qualidade de vida dos animais, além da necessidade de alguns de terem tratamentos especiais.”
Thales Gomes Coelho
“Mesmo em meio à crise, sem provas, o animal deve estar em dia, é primordial que ele mantenha a saúde, não pode deixar o animal abandonado, sem casqueamento e ferrageamento.”
Túlio Silva Carvalho
“Em meio à crise, não podemos deixar os cavalos sofrerem. A falta de casqueamento regular podem ocasionar lesões e, ainda, claudicações podem aumentar muito.”
Valternei Falcão Chagas
“Não importa estar sem provas, deve de toda forma ferrar o cavalo, é uma necessidade deles.”
Rafael Simões Angra
“Não é possível deixar uma ferradura em um cavalo por dois meses, por exemplo. Isso pode gerar diversos problemas, além de afetar o bem-estar do cavalo.”
Paulo Henrique Júnior Martins
“Isso é o bem estar dos animais, também sobre um caminho que é feito de equilíbrio, conforto, que não pode ser perdido com o tempo.”
Facebook: Mustad Brasil / Instagram: @mustadbrasil
Por Equipe Cavalus
Crédito da foto: Divulgação/Mustad Brasil
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