Hipismo

Quatro cavaleiros de CCE do Brasil garantem qualificação para o Mundial 2018

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O CCI3* carimbou o visto técnico de Henrique Pinheiro, Marcio Appel, Marcelo Tosi e Luciano Drubi para o WEG

O campeão Henrique Pinheiro
com sua Land Quenotte
do Feroleto. Foto: Zé Carlos

 O final de semana foi movimentado no Haras Cedro de Colina,  na região de Colina, interior paulista. A pista recebeu os atletas para o Concurso Internacional e Nacional de Concurso Completo de Equitação, modalidade olímpica, também considerada um triatlo equestre, reunindo provas Adestramento, Cross Country e Salto. Foram disputadas 15 categorias no individual e uma por equipes, encerrando os rankings 2017 da Confederação Brasileira de Hipismo, Federação Paulista de Hipismo e Associação Brasileira de Hipismo Rural.

A série principal – CCI3* – foi válida como qualificativa técnica para os Jogos Equestres Mundiais, festa maior do hipismo mundial, que acontece a cada quatro anos e chega sua 8ª edição, entre 11 e 23 de setembro de 2018, em Tryon, na Carolina do Norte (EUA). Todos os quatro conjuntos inscritos e que concorreram ao índice – Henrique Pinheiro / Land Quenotte do Feroleto, Marcio Appel / PP Tarca Bom Sabor, Marcelo Tosi / Glenfy e Luciano Miranda Drubi / Riviera Lu – garantiram sua ida ao WEG.

Essa foi a segunda prova válida como seletiva do CCE. O primeiro foi no CIC3* (formato curto) em Colina, em abril, e agora em novembro, o segundo no mesmo local. Sagrou-se vencedor Henrique Pinheiro com Land Quenotte do Feroleto, uma BH de 14 anos, que fechou o Adestramento com -49,6 pontos (66,92% de aproveitamento), zerou o Cross Country com 24 segundos acima do tempo ideal e voltou a zerar o Salto fechando com -73,6 pontos. Entre outras conquistas, Henrique, 39, com Land Quenotte do Feroleto é campeão individual e por equipes no Sul Americano 2014 e prata por equipes no Pan 2015.

Henrique Pinheiro e Land Quenotte do Feroleto. Foto: Zé Carlos

“Meu desempenho foi dentro do esperado, me preparei muito para essa competição. O cross estava muito bem desenhado com perguntas e exigências de acordo com o nível da competição, prova seletiva para um Mundial”, contou o cavaleiro. “Agora o momento é de descanso mais que merecido da Land Quenotte do Feroleto e iniciar os trabalhos de 2018. Minha ideia é disputar o Internacional de Kentucky (evento top da modalidade nos EUA) e de lá seguir para o Mundial”, acrescentou Henrique.

Para completar a equipe, cavaleiros em atividade no exterior, como os olímpicos Marcio Jorge, Ruy Fonseca, Carlos Paro, Nilson Moreira, entre outros, também estão em busca de uma vaga. Iberon JMen, montaria de Marcio Appel na Rio 2016, que está na Europa, é o único cavalo qualificado no lá fora. Conforme regra da FEI, para garantir a qualificação técnica, além de outros requisitos base, é preciso fazer o máximo de 67 pontos perdidos no Adestramento, zero no cross (máximo de 75 segundos acima do tempo limpo) e máximo de 16 pontos no salto em um CCI 4* ou 1 em CCI 3* e um CIC3*.

Fonte: Assessoria de Imprensa CBH

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