Uma das figuras mais importantes da América do Sul, Simón Bolívar teve a companhia do cavalo Palomo em suas conquistas
Branco, alto, com uma cauda que quase atingia o chão. Assim é descrito Palomo nos livros de história. O cavalo pertenceu ao ‘Libertador’ Simón Bolívar. Só pra exemplificar, Simon Bolívar teve uma trajetória humana e militar que parece hoje quase inimaginável. Em outras palavras, lutou pela independência de metade dos atuais estados da América do Sul de colonização espanhola.
Em todas essas conquistas, o General teve a companhia de Palomo. Ele tinham muitos cavalos, mas desde que esse chegou em suas mãos tornou-se o preferido. As batalhas foram árduas e ele quase sucumbiu, mas não depois de Palomo. Conta a história que o cavalo foi um presente de uma camponesa idosa a Bolívar antes da Batalha de Boyacá, ocorrida em 1819. Disputa, aliás, que ele diz que só venceu por conta do cavalo.
Presente
De acordo com a tradição local, Bolívar visitou Santa Rosa de Viterbo no início de 1814 a caminho de Tunja. A viagem teve a finalidade de apresentar um relatório ao Congresso das Províncias Unidas de Nova Granada sobre seus reveses na Venezuela.
Desse modo, o Libertador se aproximou da cidade em um animal de carga cansado, que se recusou a se mover mais. Durante a caminhada até a cidade, Bolívar e o guia tiveram uma conversa intrigante. O guia contou a Bolívar sobre os sonhos de sua esposa Casilda, principalmente um em que ela se via dando como presente um potro recém-nascido a um famoso general.
O guia não sabia quem era Bolívar e ficou surpreso ao saber sua identidade. Cinco anos depois, quando o General voltou a Nova Granda, recebeu o potro prometido. Colocou o nome dele de Palomo – pomba branca. De fato, Palomo passou para suas mãos e parece mesmo que esse era o destino. Por gratidão, anos mais tarde o militar foi novamente à localidade para agradecer a mulher pelo presente.
Bolívar emprestou Palomo para um de seus oficiais. O cavalo, então, morreu exausto logo depois de uma marcha extenuante no local que hoje é Yumbo, no Valle del Cauca, Colômbia. O animal guerreiro foi enterrado ao lado da capela. Atualmente, suas ferraduras são exibidas com honra no Museu Mulaló, localizado na cidade de Tumbo, também na Colômbia.
Fonte: Wikipedia, lmce-procere, Myanimmals
Crédito das fotos: Wikipedia
Veja outras notícias no portal Cavalus