Casada com um treinador de Team Roping, o laço, mesmo que à distância, sempre esteve presente na vida dela
Uma das mais novas competidoras da modalidade, Lucy Fazzio Farias começou a ‘bater cavalete’ há cerca de um ano, por brincadeira, com a ajuda do marido, o treinador Guilherme Farias. Como já estava no meio, queria se envolver mais e participar dos treinos também. Logo que iniciou percebeu que estava levando jeito e pegando gosto pelo Breakaway e decidiu se aperfeiçoar mais.
Na Revolution. Foto: TM“Procurei um amigo, o bezerreiro Eugênio Piloto, pois percebi que havia muita diferença entre as modalidades, desde o giro, a laçada, e a própria corda de bezerro. Dessa forma, achei que era legal eu ir atrás de aprender melhor com um treinador de Laço Individual. O Eugênio é um dos meus maiores incentivadores e me ajuda com o que preciso. Muitas vezes corro lá no rancho dele para treinarmos juntos e quantas vezes ele ficou até tarde da noite comigo, me ajudando quando estava com dificuldades. Tenho muito que agradecer a ele”, conta Lucy.
Treinando atualmente no DLL Ranch, em Sorocaba/SP, com o Moacir Ferreira Neto, a competidora conta que neste haras encontrou uma completa estrutura para quem quer começar a aprender o Breakaway Roping. “O Moacir tem muita paciência e didática. Treino duas vezes por semana lá e quando dá certo treino em casa também, com cavalo de Team Roping”.
Foto: TMDiferente da maioria das competidoras que já praticam outras modalidades, como os Três Tambores, por exemplo, Lucy conta que nunca experimentou outra competição. Até julho,e la tinha participado de apenas duas provas de Breakaway. Depois, deslanchou e vem subindo no pódio em praticamente todas que participa. “Até agora, graças a Deus, eu subi ao pódio na maioria das provas, é muito gostoso.” Já tem no currículo bicampeã Revolution 2017, reservada campeã Copa dos Campeões ABM 2017, terceiro lugar congresso Brasileiro ABQM 2017 e terceiro lugar rova Regresso 2017. Foi na Revolution Team Roping, em Regente Feijó, onde ela conquistou a primeira e tão sonhada fivela.
Foto: Ricardo MariottoNa opinião da competidora, o laço realmente é um vício. “Apesar de ser super iniciante estou enfeitiçada pela modalidade. Quando a gente não cresce com a corda na mão e tem que aprender depois de adulta, vira um desafio e essa sensação é fantástica. Procuro treinar e ouvir muito meu treinador, além do meu marido também, pois eles me ajudam demais a vencer cada etapa”.
A participação dela na modalidade não é apenas dentro da pista. Buscando incentivar e trazer mais adeptas, ela tem organizados provas de Breakaway em parceria com alguns campeonatos. No estado de São Paulo ela abraçou a causa e já fez algumas provas bem bacanas, animando as meninas a entrarem para a modalidade. Convida as team ropeiras e quem quiser se aventurar para conhecer melhor e assim vai conseguindo angariar novas apaixonadas pelo Breakaway Roping brasileiro.
Por Equipe Cavalus
Foto chamada: Miguel Oliveira