Saúde & Bem-estar
Verminose traz transtornos aos animais e prejuízo financeiro aos criadores
Enfermidade apresenta elevado nível de morbidade e a vermifugação é um manejo essencial, pois a verminose afeta a saúde e o desempenho dos equinos
Um dos principais inimigos dos equinos são as verminoses, que provocam grande transtorno e prejuízos. De acordo com a médica veterinária e analista técnica de marketing de grandes animais da Syntec do Brasil, Beatriz Ferreira, a vermifugação é um manejo essencial para todos os animais. “As doenças parasitárias são graves, pois afetam a saúde e o desempenho dos equinos. É preciso ter atenção constante e utilizar soluções eficazes”, afirma.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o mercado de equinos movimenta cerca R$ 16,5 bilhões por ano no Brasil e parte desse valor refere-se a gastos com a saúde dos animais.
E de acordo com a FAO e o IBGE, o Brasil possui cerca de 10% do plantel mundial de equinos, estimado em 5,9 milhões de animais. “A maior parte desses cavalos é utilizado na lida diária, no esporte e no lazer. Diante da importância da atividade, é necessário cuidado à saúde para que os animais não sejam acometidos por ecto e endoparasitas, principalmente, as verminoses”, destaca Ferreira.
Ela explica que as verminoses apresentam elevado nível de morbidade. A letalidade, no entanto, é considerada baixa. “O diagnóstico visual da enfermidade é difícil, pois o problema se apresenta mais sob a forma subclínica. Em casos mais graves, quando não há controle efetivo da doença, os equinos apresentam emagrecimento, pelos secos e arrepiados, anemia, fraqueza e perda de apetite. Nessas circunstâncias, podem adquirir outras enfermidades, ficarem ainda mais debilitados e até virem a óbito. No entanto, se percebidas e tratadas rápida e corretamente, as verminoses podem ser controladas e curadas sem grandes prejuízos”, conta a especialista.
Verminose traz prejuízos financeiros
Segundo a veterinária, devido, principalmente, ao afastamento do animal de suas atividades normais, as verminoses interferem diretamente no resultado financeiro dos criadores. “Os principais prejuízos econômicos atribuídos aos parasitas internos estão relacionados à redução do desempenho dos animais, que precisam ficar afastados de suas atividades até que estejam saudáveis. Obviamente que isso gera grande impacto, principalmente, para os equinos da lida e dos esportes”.
Mais informações: www.syntec.com.br
Por: Assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação
Mais notícias no portal Cavalus
Saúde & Bem-estar
Com mercado aquecido, cooperativa agroindustrial fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano
Há mais de 50 anos no mercado de nutrição animal, a Agrária está entre as maiores cooperativas do Brasil; conheça essa gigante do agronegócio
Mais de R$ 7 bilhões. Este é o faturamento anual de uma das maiores cooperativas do Brasil. Fundada em 1951, a Agrária se destaca no cultivo de trigo, cevada, soja e milho, para produção de ração animal. Há 50 anos no mercado de nutrição de aves, bovinos de corte e leite, coelhos, ovinos, suínos e equinos, a marca se tornou referência em todo o país. A partir de investimentos robustos, sua capacidade fabril atingiu 240 mil toneladas/ano.
Para se tornar essa gigante do agronegócio, nos últimos anos, a Agrária Nutrição Animal investiu mais de R$ 56 milhões em capacitação, modernização e infraestrutura. “Um dos investimentos realizados, foi na capacidade de armazenagem de estoque de matéria-prima e de produtos acabados. Também direcionamos recursos à revitalização da automação e aumento da capacidade produtiva”, afirmou Marcelo Narlok, coordenador industrial da Agrária.
Cooperativa Agrária investiu 15 milhões em nova linha de ração para equinos
A inovação está no DNA da Cooperativa Agrária Agroindustrial, que atualmente conta com 705 cooperados e 1,7 mil colaboradores. Em 2022, a cooperativa realizou um investimento, acima dos R$ 15 milhões, para o desenvolvimento de uma nova linha de rações texturizadas (multicomponentes), para nutrição de equinos de todas as raças. Segundo a Agrária, esse aporte gerou um salto na capacidade de produção de rações para cavalos.
“Modernizamos as embalagens da nova linha de rações equinas, que conta com sete produtos de baixo teor de amido (Cool Diet). Deixamos de usar embalagens de polipropileno, e passamos a produzir embalagens de polietileno. Essa mudança reflete a nossa busca contínua por mais segurança, resistência e qualidade, alinhando os nossos produtos ao perfil do mercado de nutrição que queremos alcançar”, enfatizou Juliano Gross, coordenador comercial da Agrária.
Baixo teor de amido nas rações eleva saúde e desempenho dos equinos
A abordagem convencional da alimentação equina, baseada em altos teores de amido e melaço, está ficando para trás. Sob a liderança da Agrária, o conceito ‘Cool Diet’ (baixo amido) está emergindo no país, como uma mudança pioneira na nutrição animal. Um estudo recente, aponta que este avanço inovador, além de atender às necessidades nutricionais, traz benefícios à saúde geral e melhora o desempenho atlético dos cavalos de competição.
Sobre a Cooperativa Agrária Agroindustrial
A Agrária é uma cooperativa agroindustrial, localizada em Guarapuava (PR). Fundada em 1951, alia tradição e história à tecnologia e gestão de excelência. A partir da agricultura, a Agrária instituiu cadeias produtivas completas, que compreendem desde pesquisa agrícola, até a industrialização. A Agrária Nutrição Animal, empresa que compõe os negócios da cooperativa, conta com 23 representantes e tem atuação no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Por Jean Philippe Vasconcelos/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Agrária Nutrição Animal
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Equonomia irá promover II Encontro de Agronegócio Equino com tema voltado para o Bem-Estar Animal
Evento será realizado no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), a partir das 9h
No próximo dia 05 de abril, o grupo de extensão Equonomia da ESALQ-USP, irá promover o II Encontro de Agronegócio Equino – Bem-estar do nascimento à aposentadoria. O evento tem como objetivo disseminar o conhecimento relacionado ao bem-estar de equinos nas diferentes fases de sua vida.
II Encontro de Agronegócio Equino
O encontro, que ocorrerá no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), das 9h às 19h, já conta com nomes confirmados, como André Galvão Cintra, que irá falar sobre bem-estar antes da doma, Paolla Luchin sobre o treinamento para esportes, Claudia Leschonski falando sobre a vida do cavalo no esporte e Claudia Poci abordando sobre a aposentadoria de um cavalo.
Vale destacar que as inscrições já estão abertas e devem ser feitas através do site da FEALQ, com o valor de R$ 50 para profissionais e R$ 20 estudantes. A programação completa do II Encontro de Agronegócio pode ser conferida através do Instagram @equonomia.
Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Foto: Divulgação/Pexels
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Curso sobre coluna vertebral reúne cerca de 90 veterinários do Brasil e do mundo
Profissionais buscam aprimorar seus conhecimentos e principalmente conhecerem novos tratamentos para a recuperação de equinos
Reunindo médicos veterinários especializados em equinos do Brasil e do mundo, o Curso ESS – Equine Spine Specialist proporcionou uma imersão completa na saúde da coluna dos equinos aos profissionais que buscam os melhores tratamentos a seus pacientes. Cerca de 90 profissionais estiveram presentes durantes os dias de 26 a 29 de fevereiro para poderem aprimorar seus conhecimentos.
Com foco total e muita atenção, os veterinários participantes do 1º módulo – Coluna Cervical puderam aprender novas técnicas de diagnósticos e tratamento durante os 4 dias de aulas teóricas e práticas realizadas em Sorocaba (SP), onde tiveram oportunidade de dialogar com a Dra. Brunna Fonseca, além de terem o contato com os cavalos, podendo realizar exames e os procedimento aprendidos.
Aulas teóricas ministradas em 2 dias e as aulas práticas em mais 2 dias na Universidade do Cavalo ofereceram a oportunidade dos veterinários de conhecerem melhor a coluna cervical, os principais problemas e as melhores formas de diagnósticos e tratamentos.
“É muito importante a gente sempre juntar a teoria com a prática, então a gente tendo a prática com bastante cavalo, os equipamentos, com o foco em apalpação e diagnóstico, é muito importante para o tratamento ter um sucesso, então nisso o curso está com uma qualidade ímpar”, destacou a médica veterinária Camila Junqueira Populin de Ribeirão Preto (SP), que atua com foco em quiropraxia equina e fisioterapia. A participante ainda destacou, que em sua atuação em reabilitação e tratamentos, compreende que a coluna é base de tudo, principalmente pela cervical onde toda a enervação do corpo passa, e os conhecimentos adquiridos somam a qualidade dos atendimentos e ao sucesso do tratamento realizado.
Estudo constante e os profissionais veterinários
Para os médicos veterinários que atuam em campo em todo o Brasil, um exame clínico e cirurgias são parte da rotina de trabalho, mas a busca por novos conhecimentos e técnicas possibilitam um melhor tratamento aos pacientes e a melhor recuperação possível aos animais. A imersão proposta pelo Curso ESS tem esse objetivo, oferecendo um conhecimento de extrema qualidade, possibilitando uma melhor atuação de todos os profissionais.
Para a organizadora do Curso, a professora Dra. Brunna Fonseca, a união das aulas práticas e teóricas são fundamentais, sedimentando os conhecimentos aprendidos. “A atualização é fundamental, o estudo é para sempre, tem que se atualizar para cada vez ser um profissional melhor. A busca pela excelência, que é o que eu busco na minha Clínica Axial, está dentro de cada um, e a vontade de fazer o melhor possível sempre para seus clientes. Quem faz bem feito, faz sempre”, destacou Brunna.
“Hoje a atualização com os estudos é uma necessidade, você precisa estar sempre atualizado, temos notado a importância da coluna vertebral no cavalo, nos exames de claudicação vários cavalos mancam, e isso é por causa da claudicação na coluna vertebral, e a Dra. Brunna está trazendo isso pra gente de uma forma prática, e as pessoas estão aqui por sentir a necessidade desse conhecimento e não por opção”, destacou o médico-veterinário Hélio Itapema, que participou do Curso ESS.
O próximo módulo do Curso ESS está programado para acontecer de 27 a 30 de maio com foco em Coluna Toracolombar e já está com as inscrições abertas através do Instagram: @equinespinespecialists.
Por Matheus Oliveira/Agência Cavalus
Fotos: Matheus Oliveira/Agência Cavalus
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
A importância das Vitaminas do Complexo B para os cavalos
As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo
A recuperação metabólica e física dos equinos são aspectos fundamentais quando o assunto é bem-estar e desempenho em períodos de atividades intensas, como competições. “Com a rotina vigorosa de treinamentos, o organismo dos cavalos pode não se recuperar de forma eficiente devido a desbalanços entre a quantidade de energia e nutrientes necessários para exercer suas atividades e o que está contido na dieta. Dentre esses nutrientes, algumas vitaminas, como as do complexo B, precisam frequentemente ser administradas de forma suplementar à dieta, já que há maior necessidade pelo organismo. Por isso, é tão importante o uso de complexos vitamínicos”, informa Kauê Ribeiro da Silva, coordenador de comunicação técnica da Vetnil, uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil.
Vitaminas
As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo. As do Complexo B, por exemplo, que são hidrossolúveis, possuem diferentes funções e atuam como cofatores de reações importantes na geração de energia e no metabolismo proteico e lipídico. Por isso, são altamente exigidas por equinos atletas.
“Como parte deste, podemos citar a vitamina B3 essencial para o metabolismo das células e participa em processos no DNA celular; a vitamina B5, que opera na formação de coenzima A, importante para o Ciclo de Krebs, processo pelo qual é gerada energia à célula; A B6, que tem papel fundamental no metabolismo proteico e oferece suporte para a formação de proteínas em diversos tecidos e órgãos, como o fígado e a musculatura; além da vitamina B12, que tem papel no crescimento, desenvolvimento e maturação de células de rápida multiplicação, apoiando o metabolismo de lipídios e carboidratos, além de atuar na hematopoiese, sendo ainda mais demandada por animais que possuem alta exigência do sistema cardiorrespiratório, possuindo também função nas células nervosas”, completa o Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil.
Outro nutriente importante, classificado como um macronutriente, é o fósforo, um mineral com participação importante no metabolismo ósseo, contração da musculatura e funções neurológicas, auxiliando também no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos (por compor parte do ATP, por exemplo). Uma fonte de fósforo orgânico (forma melhor absorvida pelo organismo em relação à forma inorgânica) é a butafosfana, que confere todos os benefícios relacionados ao fósforo.
Ainda, pelo alto esforço físico, é quase intuitivo pensarmos que os cavalos precisam de um alto nível de proteína em suas dietas. Especificamente, precisamos pensar nas subunidades que formam as proteínas, os aminoácidos. Dentre eles, podemos destacar alguns também relacionados ao metabolismo hepático e proteico, como a arginina e a metionina, aminoácidos essenciais.
Vitaminas do Complexo B, juntamente a Butafosfana e os aminoácidos Arginina e Metionina compõem o Bionew®️, produto que passou por reformulação é indicado para tratamentos de quaisquer estados carenciais desses componentes em equinos, sendo especialmente importante para animais em estado de alta necessidade de recuperação metabólica e física, repondo tais componentes de forma rápida.
Para Kauê, estar atento às necessidades dos animais é preveni-los de futuros problemas. “O bem-estar animal deve ser primordial para quem cuida de cavalos, seja o proprietário, o médico veterinário ou o atleta. Optar por ter como parceira uma instituição como a Vetnil é ter a garantia de produtos de alta qualidade que atendem às diferentes necessidades dos animais à campo. Onde tem cavalo, tem Vetnil.”
Sobre a Vetnil
A Vetnil é uma empresa brasileira idealizada pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, em 1994, na cidade de Louveira (SP). Nasceu com a intenção de desenvolver produtos nacionais de qualidade a preços acessíveis para o mercado de saúde animal. Hoje é uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil, com um portfólio sólido e reconhecido entre os profissionais do setor. Está presente em diversos países da América Latina, em especial, Chile, Colômbia e Peru, e em países como Eslovênia, Angola e Emirados Árabes Unidos. Em 2020 recebeu o prêmio Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Brasil no ranking Indústria.
Por Divulgação/Assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação/Vetnil
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Anestesia inalatória proporciona segurança durante procedimentos cirúrgicos em equinos
Neste artigo, a M.V Monique Hoffmann fala sobre a eficácia da técnica e os benefícios da sua aplicação em equinos
No âmbito da medicina veterinária, a anestesia inalatória destaca-se como uma técnica fundamental, desempenhando papel crucial em procedimentos cirúrgicos. Neste artigo, analisamos não somente a eficácia da técnica, mas também os benefícios da sua aplicação em equinos.
Anestesia inalatória
A administração de agentes anestésicos inalatórios redefine a experiência do paciente. O Isoflurano é administrado por meio da sonda endotraqueal e é rapidamente distribuído pela corrente sanguínea para outros tecidos, incluindo o cérebro, assim o ativo desencadeia o efeito desejado.
A anestesia inalatória oferece segurança tanto para o animal quanto para o médico veterinário, isso ocorre devido a rápida absorção, distribuição e eliminação do Isoflurano, com baixíssima taxa de metabolização hepática (cerca de 0,2% de taxa de metabolização), de forma que é excretado praticamente inalterado pelos pulmões, permitindo com que seja utilizado em grupos especiais como: animais jovens, idosos, com quadros de disfunção hepática, renal ou cardíaca, tendo em vista que a maior parte dos fármacos de indução anestésica injetáveis dependem do metabolismo hepático e eliminação renal, sendo uma grande desvantagem para animais que se enquadram nos grupos especiais citados anteriormente. Além disso, essas características permitem a segurança para o veterinário devido a facilidade na manutenção da profundidade anestésica e na recuperação ágil.
O anestésico inalatório não é utilizado de forma isolada, sendo necessário um protocolo anestésico adequado, com demais produtos que ofereçam, juntos, a inconsciência, relaxamento muscular e analgesia adequadas para o procedimento em questão. O Isoflurano isoladamente não possui propriedade analgésica. É importante reforçar que o protocolo anestésico deve ser sempre definido caso a caso. A escolha do agente anestésico é crucial para a redução dos riscos de complicações no paciente, tornando-se um elemento fundamental para a segurança do procedimento. Diferentes agentes apresentam características distintas e a seleção depende do tipo de procedimento, duração desejada da anestesia e condições de saúde específicas do animal.
Após o procedimento, é essencial assegurar a recuperação do animal em relação à anestesia. Este cuidado contínuo promove a transição suave do estado anestesiado para a plena recuperação pós procedimento. A utilização de anestésico inalatório permite recuperação mais rápida e calma em relação aos anestésicos injetáveis.
Portanto, precauções individuais devem ser meticulosamente observadas. A consulta ao veterinário especializado e a adesão às melhores práticas de anestesia tornam-se fundamentais para a segurança e o bem-estar dos animais durante esses procedimentos, proporcionando uma abordagem personalizada e cuidadosa em cada situação.
Artigo escrito por Monique Hoffmann, médica veterinária e coordenadora da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil e Julia Bogik, auxiliar de marketing da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil
Foto: Reprodução/Freepik
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Desparasitação em cavalos deve ser feita precocemente para evitar doenças graves
Os parasitas andam por todo o lado: no estábulo, no pasto e na comida, por isso é importante saber sobre a desparasitação nos cavalos
Os cavalos podem ficar infetados com parasitas de várias formas. A ingestão de ovos de parasitas é uma das formas mais comuns. Pois estes mantêm-se contagiosos durante meses no estábulo e na pastagem.
Embora uma infestação parasitária nem sempre seja evidente, pode provocar doenças graves em alguns cavalos. Portanto, é importante para qualquer dono encontrar a desparasitação mais adequada para o seu caso precocemente.
Como é que uma infestação parasitária se manifesta nos cavalos?
A maioria dos parasitas provoca problemas gastrointestinais nos cavalos. Normalmente, manifestam-se como diarreia, relutância para comer ou perda de peso.
Porém, os assim chamados grandes estrongilídeos (sobretudo os Strongylus vulgaris) são especialmente perigosos. Então, ao fixarem-se às paredes das artérias intestinais, podem provocar a morte do cavalo infetado.
Por que motivo a resistência se torna num problema no caso das desparasitações
Não são apenas as bactérias: também os parasitas estão a tornar-se cada vez mais resistentes aos medicamentos. Os veterinários na Europa, por exemplo, têm vindo a notar um aumento na resistência entre os pequenos estrongilídeos (Cyathostominae, por exemplo) ou vermes redondos (por exemplo, Parascaris spp.).
Em consequência, os antiparasitários disponíveis no mercado deixam de ser eficazes – para prejuízo da saúde dos cavalos. Portanto, as infestações por parasitas deixam de ter tratamento, situação que, no pior dos casos, pode causar a morte dos animais.
Devido a este grande problema de resistência, a utilização responsável dos desparasitantes atualmente disponíveis é da maior importância. E não apenas pelos veterinários – também pelos donos.
Dicas de utilização: como, quando e quais os desparasitantes para cavalos?
Deve discutir precocemente com o seu veterinário que tratamento desparasitário é mais indicado para o seu cavalo e em que circunstâncias. São vários os fatores que têm importância aqui e que devem avaliar em conjunto.
O que devo ter em conta antes e depois da desparasitação?
Portanto, para se assegurar de que o tratamento antiparasitário produz pleno efeito e que nenhum dos outros cavalos está infetado com nenhuma das fases de infeção, deve ter em conta os seguintes pontos:
Depois da desparasitação, passado quanto tempo é que os parasitas são eliminados?
Depois de ter administrado os antiparasitários ao seu cavalo, é de esperar que excrete parasitas regularmente nos próximos três dias, pelo menos.
Desparasitação nos cavalos: após o tratamento, durante quanto tempo é que o meu cavalo não pode ir ao prado?
Tendo em conta que o seu cavalo irá excretar parasitas durante três dias após o tratamento, é importante que não vá pastar durante esse período.
Portanto, apenas do quatro dia para a frente se deve assumir que o risco de infeção para outros cavalos é bastante baixo.
Podem montar-se os cavalos após a desparasitação?
Para proteger o seu cavalo após a desparasitação, é indicado não o montar no dia da administração do desparasitante. À semelhança das vacinas, é melhor dar ao seu animal um ou dois dias de descanso.
Fonte: Zooplus Magazine
Foto: Reprodução/Freepik
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Conheça a importância do sal mineral na nutrição de cavalos atletas
De acordo com especialista, a suplementação de minerais é essencial na dieta dos equinos, pois promove vários benefícios à saúde desses animais
O clima tropical brasileiro é caracterizado por um solo, naturalmente, desequilibrado em minerais. Isso impacta diretamente na qualidade do pasto. De acordo com especialista, os equinos que são criados em cocheiras recebem a ingestão de até duas variedades de forrageiras em suas dietas, comprometendo a absorção de minerais essenciais e afetando o desenvolvimento ósseo, tendíneo e ligamentar.
Segundo Fábio Oliveira, gerente técnico de equinos da Supra Nutrição Animal, a resposta para esse desequilíbrio é o sal mineral. “A suplementação é determinante para corrigir essas deficiências e assegurar a variedade necessária de minerais em diferentes fases da criação”, explica o especialista da Alisul, empresa dedicada à fabricação de produtos para nutrição animal, líder no mercado há 44 anos com a marca Supra.
O sal mineral na nutrição dos cavalos atletas
Do cálcio ao selênio, macro e microminerais desempenham papéis cruciais na utilização de energia, na constituição de ossos e em reações enzimáticas vitais para o metabolismo equino. “A suplementação mineral não é apenas uma prática, mas uma estratégia essencial para otimizar a saúde e o desempenho dos cavalos atletas, garantindo que alcancem seu potencial máximo, além de evitar distúrbios ortopédicos”, ressalta Oliveira.
Como oferecer suplementação mineral aos equinos
“Garantir o acesso irrestrito a cochos de suplementação, com a administração cuidadosa de doses conforme a dieta e o clima, é fundamental. A proximidade de cochos de água limpa também desempenha um papel vital na ingestão regular de minerais”, orienta Fábio. Ele ainda reforça que é importante consultar profissionais para orientação personalizada, garantindo uma nutrição equilibrada e a longevidade atlética dos equinos.
Por Giovanna Catanho/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Felipe Ulbrich
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Uruguai confirma caso de encefalomielite equina em um ser humano
Ainda nesta semana, o estado do Rio Grande Sul confirmou um caso positivo no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste
Na última terça-feira (30), o Uruguai divulgou o 1º caso de encefalomielite equina em um ser humano, uma doença viral transmitida por mosquitos, detectada inicialmente no mês passado num cavalo na costa oeste do país, na fronteira com a Argentina.
O Ministério da Saúde Pública (MSP) informou que se trata de uma pessoa residente no departamento de San José (sudoeste), que em análise laboratorial deu positivo para Encefalomielite Equina Ocidental (EEM).
WEE é a mais leve das três variantes desta doença, que em humanos, causa febre alta, dor de cabeça intensa, fraqueza muscular e convulsões, e pode ser fatal.
“O paciente tem evoluído favoravelmente e até ao momento é o único caso”, afirmou o MSP em comunicado, sem especificar o sexo ou a idade da pessoa.
Referiu que “a circulação viral confirmada pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP) em vários animais de diferentes departamentos tornava expectável a ocorrência de algum caso humano, tal como tem ocorrido noutros países”.
Encefalomielite em outros países
A Argentina, que declarou emergência sanitária em 30 de novembro devido a surtos no centro e nordeste do país, já registou dezenas de infeções e várias mortes por encefalomielite equina em humanos.
O vírus é transmitido das aves para diversas espécies de mosquitos. Cavalos e pessoas são infectados quando são picados por mosquitos que transmitem o vírus. O risco de contágio entre cavalos e de cavalos para humanos é “insignificante”, segundo as autoridades.
Vale lembrar que no Brasil, o Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso da doença no último dia 26 de janeiro. O diagnóstico positivo ocorreu no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste.
Até agora, nenhum caso em humanos havia sido relatado no Uruguai.
O MSP reiterou medidas para evitar a picada de mosquitos que possam estar infectados, como eliminar potenciais criadouros destes insetos, manter recipientes com água tapados e evitar a acumulação de pneus ao ar livre.
Em pleno verão austral, com altas temperaturas, humidade e proliferação de mosquitos, apelou ao uso de calças e camisas de manga comprida, repelentes e redes mosqueteiras nos quartos.
No Uruguai, que tem um rebanho de quase 400 mil cavalos, os doentes com encefalomielite equina representam 0,25% e as mortes representam 0,08%, indicou o MGAP no seu último balanço oficial de 30 de janeiro.
Fonte: O Globo
Foto: Reprodução/Pixabay
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
Artrose em equinos: doença degenerativa das articulações gera grandes limitações aos cavalos
Saiba como identificar e tratar a artrose em equinos e evitar um problema maior no bem-estar do seu cavalo
Uma doença crónica das articulações, como a artrose nos cavalos, implica grandes limitações tanto para o animal como para o dono. Explicamos-lhe neste artigo como pode ajudar o seu cavalo da melhor forma possível.
A artrose nos cavalos é perigosa?
A artrose, ou osteoatrose, é uma doença degenerativa das articulações. Ou seja, o que acontece é a destruição irreversível da cartilagem das articulações. Portanto, o animal tem que ser submetido a tratamento durante toda a vida.
Assim sendo, um diagnóstico atempado é de extrema importância. Pois um tratamento abrangente permite abrandar a progressão da doença e também prevenir que outras partes do sistema motor sejam afetadas.
Sintomas: quais os sinais da artrose nos cavalos?
Um cavalo que sofra de artrose manifesta distúrbios a nível do movimento, acompanhados por coxeio e dor. Inicialmente, os sintomas são muitas vezes difíceis de interpretar. É frequente desenvolverem-se gradualmente.
Os sintomas mais importantes:
- Coxeio pronunciado, especialmente após um período de descanso ou iniciarem um movimento; a claudicação melhora depois de uma curta fase de movimento
- Marcha rígida, debilitada
- Ausência de vontade para se movimentarem
- Evitar determinados movimentos
- Inchaço da articulação afetada ou articulações esponjosas
- Dores intensas, por vezes
- Sensibilidade à pressão, quente (pico da inflamação aguda)
- Dificuldade em manter-se de pé e deitar-se
- Tropeçar
- Tensão muscular no dorso
- Sintomas intensificam-se com tempo frio e húmido
Quando devo ir ao veterinário?
Ao notar qualquer um destes sintomas ou no caso de o seu cavalo ter uma lesão grave, dirija-se ao veterinário o mais depressa possível para que este possa iniciar rapidamente o tratamento adequado.
Diagnóstico: como se detecta a artrose nos cavalos?
Para estabelecer o diagnóstico são necessários um exame geral, a identificação de sintomas específicos e a avaliação de fatores de risco (como o posicionamento errado das articulações, movimentos incorretos, excesso de peso, deficiências nutricionais ou doenças metabólicas. Além disso, uma análise ao sangue também ajuda a identificar fatores de risco.
Através da palpação rigorosa das articulações, tendões e ligamentos, o veterinário também consegue reconhecer o estado do animal e detectar sensibilidade à dor, calor e inchaço.
Como tratar um cavalo com artrose?
Na maior parte dos casos, o tratamento é para o resto da vida. São muitos os fatores que favorecem os sintomas da artrose nos cavalos. Portanto, existem abordagens mais holísticas que podem aliviar os sintomas e adiar o agravamento do problema.
Que valores devo ter em mente para o tratamento?
Os custos dependem em grande parte da medicação e do tratamento escolhidos. Portanto, podem chegar às várias centenas de euros mensais.
O que desencadeia a artrose nos cavalos?
A artrose é uma doença crónica das articulações. O que acontece é que a cartilagem articular, que reveste as extremidades ósseas e funciona como amortecedor, vai sendo destruída.
Em resultado da falta de cartilagem, as articulações inflamam e os ossos por debaixo da cartilagem são alvo de deterioração. Portanto, desenvolvem-se deformações ósseas que enrijecem gradualmente a articulação.
Perigo das posições de alívio
A artrose nos cavalos pode progredir de tal modo que a doença de uma única articulação pode afetar todo o sistema motor. Quando a articulação provoca muita dor durante o movimento, o cavalo não põe peso na articulação afetada ou apenas põe carga num dos lados.
Esta postura de proteção, ou alívio, sobrecarrega incorreta e excessivamente as outras articulações. Simultaneamente, danifica a articulação doente, já que a cartilagem existente já não é abastecida com nutrientes suficientes. Em consequência, os tecidos são danificados, o que acelera a destruição da cartilagem.
O que desencadeia a artrose nos cavalos:
- Carga só de um lado ou inadequada, especialmente durante o crescimento do animal
- Desgaste das articulações devido a sobrecarga ou excesso de peso
- Trauma, como lesões musculares, nos tendões ou ossos
- Inflamação prévia e não tratada das articulações (artrite)
- Mau posicionamento dos membros
- Predisposição genética
- Falta de exercício
- Má postura, por exemplo, devido a uma dieta desequilibrada (falta de nutrientes) ou ao tratamento impróprio dos cascos
- Doenças metabólicas
- Desgaste das articulações devido ao envelhecimento
Como posso proteger o meu cavalo da artrose?
A artrose nos cavalos pode desenvolver-se em consequência de inflamações articulares não curadas. Portanto, se o seu cavalo tem uma lesão grave, leve-o ao veterinário o mais depressa possível. Assim, pode começar o tratamento adequado rapidamente.
Qual o papel da alimentação do meu cavalo?
Evite sempre sobrecarregar as articulações. Preste sempre atenção à condição nutricional do seu cavalo, já que o excesso de peso é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de artrose.
Portanto, ofereça ao seu cavalo uma alimentação saudável e que satisfaça as suas necessidades. Se tem dúvidas, procure aconselhamento para calcular as doses.
Fonte: Zooplus Magazine
Foto: Reprodução/Brastock Images
Leia mais notícias aqui.
Saúde & Bem-estar
“Conceito ‘Cool Diet’ está revolucionando a nutrição equina no Brasil”, afirma veterinário
Em entrevista exclusiva, o consultor de nutrição de cavalos, Ricardo Moraes, esclarece dúvidas de criadores sobre as rações com baixo teor de amido; leia na íntegra
O tradicional mercado equino brasileiro está passando por uma revolução. O predomínio das rações ‘Sweet Feed’, ricas em amido proveniente do milho, está sendo desafiado por uma abordagem pioneira – o conceito ‘Cool Diet’. Sob a liderança de uma cooperativa paranaense, esta mudança não só atende às necessidades nutricionais, mas também traz benefícios significativos à saúde geral e ao desempenho atlético dos cavalos de todas as raças.
Para entender melhor essa transformação, conversamos com o médico veterinário e consultor da Agrária Nutrição Animal, Ricardo Moraes. Ele compartilhou insights e assegura que a redução do amido nas rações não é apenas uma tendência, mas uma necessidade crescente para garantir a saúde gastrointestinal e otimizar o desempenho dos equinos. Acompanhe a entrevista para descobrir como a abordagem ‘Cool Diet’ está redefinindo a nutrição equina:
Portal Cavalus: Ricardo Moraes, é um prazer tê-lo aqui para discutir a revolucionária abordagem ‘Cool Diet’ na nutrição equina. Pode nos contar como essa mudança está redefinindo os padrões de bem-estar e desempenho dos cavalos?
Ricardo Moraes: Também é um prazer para nós da All Horses e da Agrária Nutrição Animal falar sobre este tema! O conceito ‘Cool Diet’, com baixo teor de amido, vai além de atender às necessidades nutricionais. Ele proporciona um suporte completo ao organismo do cavalo, promovendo não apenas energia, mas também benefícios à saúde geral e desempenho atlético.
Portal Cavalus: Por que essa abordagem é tão crucial para a saúde gastrointestinal e o desempenho dos equinos?
Ricardo Moraes: A redução do amido, proveniente do milho, e do açúcar, presente no melaço, nas rações equinas não é apenas uma tendência, mas uma necessidade crescente. A microbiota gastrointestinal ativada pelo ‘Cool Diet’ oferece vitaminas, aminoácidos e ácidos graxos voláteis, garantindo a saúde, crescimento adequado, eficiência reprodutiva e desempenho físico.
Portal Cavalus: Quais benefícios foram revelados pelo levantamento da Agrária, em relação a uma dieta com baixo teor de amido?
Ricardo Moraes: Além de reduzir os riscos de distúrbios gastrointestinais, a abordagem promove uma absorção mais eficiente de nutrientes. A digestão eficaz do amido também impacta na prevenção de condições como a Laminite, proporcionando um suporte sólido para o sistema locomotor dos animais.
Portal Cavalus: Entendemos que cereais têm diferentes níveis de digestibilidade de amido. Como a Agrária Nutrição Animal incorpora esse conhecimento em suas formulações?
Ricardo Moraes: Reconhecemos as nuances dos cereais e, em algumas de nossas formulações para equinos, retiramos o milho e trabalhamos com o mínimo de melaço possível. Nas fórmulas que contêm milho, utilizamos o grão floculado, que inclusive é feito na própria empresa. Adaptamos as nossas formulações, destacando a importância do processo de gelatinização do amido, para melhorar a digestibilidade e evitar complicações.
Portal Cavalus: Pode nos falar sobre a Agrária Nutrição Animal e sua contribuição para essa nova era na nutrição de cavalos?
Ricardo Moraes: A Agrária é uma cooperativa com tradição, história e expertise técnica. Estamos marcando uma nova era na nutrição equina, elaborando rações com qualidade, segurança na produção e controle rigoroso de cada lote, garantindo o bem-estar e desempenho excepcional dos cavalos.
Portal Cavalus: Ricardo, agradecemos por compartilhar essas informações valiosas com os nossos leitores e seguidores. Para saber mais sobre a Agrária Nutrição Animal, os interessados podem acessar: www.agraria.com.br.
Por Jean Philippe Vasconcelos/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Agrária Nutrição Animal
Leia mais notícias aqui.