Mercado plus size continua em crescimento, movimentando milhões no Brasil
Sem dúvida que falar de moda é falar de todos os gostos, estilos, cores e, porque não, corpos. Houve um tempo, portanto, que não importava a magreza excessiva. Curvas e aquele ar voluptuoso era o que fazia a cabeça das pessoas e da moda.
Acima de tudo, as mulheres foram à luta, deixando em evidência bandeira do empoderamento feminino. Acabou aquela unilateralidade das passarelas com modelos excessivamente magras. Para mostrar o valor de uma roupa hoje, as marcas precisam investir na pluralidade.
Não só vemos mais a moda plus size, como também uma diversidade muito maior de modelos. Não sei se você acompanhou os modelos com vitiligo quebrando padrões nas maiores passarelas de moda do mundo.
Pós é! Abaixo ao preconceito e sim ao direito de todos de terem roupas com caimento perfeito, os melhores tecidos, coleções exclusivas. De acordo com a BBC News, as empresas tiveram que criar, por exemplo, roupas para mulheres acima do peso.
A justificativa? As lojistas tinham uma confecção de roupas femininas tradicionais e perceberam uma demanda crescente por tamanhos maiores. Uma história que se repete em diversas confecções espalhadas pelo País.
Assim sendo, houve o lançamento ainda em mercas especializadas em plus size. E esse nicho não é restrito apenas às mulheres não. Os homens também já podem contar com quem pensa nos que estão acima do peso.
Os dados mais recentes que encontramos são de 2013 e mostram que o mercado plus size movimenta anualmente cerca de R$ 4,5 bilhões. Significando cerca de 5% do faturamento total do setor de vestuário em geral. Na época, eram R$ 90 bilhões, segundo a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).
Fonte: BBC News
Foto/Crédito: Pixabay
