Os chapéus começaram a ser produzidos há mais de mil anos pelos Incas e feitos artesanalmente
O Panamá é um chapéu que, apesar do nome, é fabricado no Equador. Dessa forma, lá ele é chamado de El Fino. Originário, especialmente, das localidades de Cuenca e Montecristi. É uma peça que possui cor clara e pode ter vários formatos.
Antes de mais nada, o Panamá é fabricado com a palha da planta Carludovica palmata, conhecida como toquilla. Essa planta, sobretudo, é encontrada no Equador e em países vizinhos. Além disso, é tecida em trama fechada.
E por que Panamá? A história conta que recebeu este nome porque o presidente estadunidense Theodore Roosevelt usou-o durante uma visita ao canal do Panamá, em 1906. Então, em razão disso, o chapéu tornou-se moda, principalmente para homens, até a Segunda Guerra Mundial.
Na mesma época, os franceses e americanos, que participaram das obras de construção do Canal, começaram a imitar os trabalhadores locais, usando os chapéus para se protegerem do calor e da umidade. Mantendo o uso ao retornarem a seus países.
Contudo, o Dicionário Oxford registra que esse termo é usado desde pelo menos 1834. Inicialmente era um produto exclusivamente masculino. Ainda hoje o chapéu é utilizado no verão, tanto por homens como por mulheres. Por vezes simboliza o ambiente praieiro tropical.
Muitas personalidades aderiram à moda do chapéu Panamá, como Winston Churchill, Kemal Atatürk, Harry Truman, Getúlio Vargas e Tom Jobim. Um dos pioneiros foi Santos Dumont, que já usava o seu em 1906.
Além disso, a moda também se popularizou entre as estrelas de Hollywood e galãs, como Humphrey Bogart, Clark Gable. Michael Jackson também usava o Panamá. Antes de tudo, é ainda um dos símbolos da ‘malandragem’ no Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipedia e Chapéu Panamá
Crédito da foto: Pixabay