Lançado na semana passada, o documentário ‘Visions in the Dark’, da cineasta, produtora e diretora brasileira Flávia Moraes, aborda a relação entre seres humanos e cavalos e já recebeu 24 prêmios em festivais como LA Documentary Film Festival, Berlin Indie Film Festival (melhor documentário e melhor direção), London Independent Film Awards (melhor direção), Barcelona Indie Awards (melhor fotografia), Milan Independent Awards (melhor filme) e Paris Play Film Festival (melhor direção, edição e fotografia).
Ao longo de quatro anos, Flávia viajou pela Patagônia, Irlanda, França e Alemanha, além dos Estados Unidos, para contar as histórias de Monty Roberts, criador de um método de treinamento não-violento para cavalos (baseado em linguagem corporal silenciosa), e de sua instrutora principal, Denise Heinlein.
Relação entre cavalos e treinadores em ‘Visions in the Dark’
Para Flávia, a violência imposta sobre os animais pela tradição só revela a impossibilidade humana de construir conexões autênticas por meio da dominação. Assim, o ‘Visions in the Dark’ usa a relação entre cavalos e treinadores para mostrar como nós nos afastamos de formas intuitivas de comunicação. É um filme “sobre a nossa desconexão com a natureza e que nos levou à cegueira contemporânea”, aponta Flávia Moraes.
A cineasta é conhecida pela atuação no mercado publicitário brasileiro a partir da década de 1990, Flávia Moraes dirigiu trabalhos como o filme Acquaria e o show Quatro Estações. Ela foi a primeira mulher brasileira a ingressar no Directors Guild of America. Nascida em Porto Alegre (RS), desde 2016 a diretora vive na Califórnia (EUA). ‘Visions in the Dark’ estreia em breve nos cinemas.
Confira aqui, uma entrevista da cineasta Flávia Moraes no canal MyNews Cultura.
Por Divulgação/Giovanna Fraguito – Veja
Foto: Divulgação/Visions in the Dark
Leia mais notícias aqui.