Em Washington (EUA), um francês vem inovando na produção de vinhos, utilizando cavalos como “mão de obra”. Em sua propriedade chamada ‘Cayuse”, Christophe Baron aplicou a técnica da biodinâmica em 2002, e desde então, utiliza os cavalos para lavrar as vinhas. Os animais fazem parte do sistema de agricultura biodinâmica, e fornecem fertilizantes naturais através do esterco, auxiliando no cultivo e no controle de ervas daninhas.
Baron contrata “peões” especialmente treinados para conduzir arados antigos que são puxados pelos cavalos de trabalho. Segundo o proprietário, com os cavalos não há compactação do solo, melhorando a longevidade das videiras, desenvolvendo assim, vinhos biodinâmicos de classe mundial.
Localização inusitada
A propriedade está instalada em um terreno pedregoso, que à primeira vista, seria impossível plantar. Mas, Baron conheceu, através de um livro, uma propriedade do sul do Ródano, em que os vinhedos eram plantados em um campo coberto por pedras grandes.
Em 1996, durante uma visita a um amigo, ele comentou sobre a propriedade de Ródano, quando seu amigo lhe falou de um terreno semelhante localizado ao sul da cidade. Tamanho foi seu encantamento com o terreno que, no dia seguinte, negociou a compra da propriedade.
No ano seguinte, 1997, plantou seu primeiro pé de uva da variedade syrah e batizou a propriedade como ‘Cayuse’, uma homenagem a uma tribo nativa da região norte dos Estados Unidos, nome que vem do francês ‘cailloux’, que significa ‘pedras’.
Hoje, após quase três décadas, Baron possui cinco marcas de vinhos famosos: Cayuse, Horsepower, Hors Catégorie, No Girls e um importado Christophe Baron Champagne, que Baron produz nos vinhedos de sua família na França.
Reprodução: Forbes
Fotos: Forbes/ arquivo pessoal
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