De amazona, Carola Brighenti chegou ao comitê dos Jogos Olímpicos

Ex-atleta de Concurso Completo de Equitação, a italiana atua como coordenadora das provas de CCE dentro do Comitê Olímpico

Imagine você passar uma parte da vida praticando um esporte qualquer. Chegar ao ponto até de defender seu país em competições para jovens. E quando resolver parar com as provas continuar no esporte de alto rendimento como parte da organização de uma Olimpíada? Para a italiana Carola Brighenti, 31, isso é uma realidade.

A italiana não nasceu em uma família que convivia com cavalos, mas ainda criança montou pela primeira vez nas férias. Com 5 anos de idade entrou em aulas de equitação na cidade onde nasceu, Brescia, norte da Itália. Antes de mais nada, largou o ballet clássico a fim de se dedicar aos cavalos.

Anos mais tarde, com 12 anos, apaixonou-se pelo Concurso Completo de Equitação. Seu objetivo não era competir profissionalmente, contudo acabou defendendo a Itália no Campeonato Europeu de Juniores e Jovens Cavaleiros. Paralelamente, Carola Brighenti formou-se em Literaturas Modernas. Em seguida fez pós-graduação em Línguas e Mestrado em Gestão de Eventos.

Carola Brighenti
Em ação no CCE

Quando decidiu largar as pistas não queria sair totalmente do ambiente equestre. Foi então que passou a trabalhar com eventos esportivos de modalidades a cavalo. Atuou na equipe organizadora do Blair Castle Horse Trials em 2017 e 2018. Até que chegou ao cargo de coordenadora de CCE para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2021.

Trabalhar em um evento tão grande como esse parece o sonho de qualquer apaixonado pelo esporte equestre. Carola Brighenti, porém, lembra que um dia normal de trabalho requer muitas horas longe das pistas e cavalos e mais perto do computador.

Ela planeja e coordena uma equipe on-line hoje, mas também há trabalho de campo, checando se está tudo certo com as instalações do Sea Forest Waterway em Tóquio, local das provas de Hipismo.  

Fonte e Fotos: FEI

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