A ONG EquoSorriso, localizada em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), desenvolve um trabalho de equoterapia e equitação lúdica para jovens e crianças com necessidades especiais e profissionais com sintomas de depressão e síndrome de Burnout. Criada em 2013, a entidade já atendeu mais de 600 pacientes, a partir dos dois anos de idade, oferecendo sessões de equoterapia.
Dentre os trabalhos desenvolvidos pela ONG, o uso da Equoterapia em pacientes diagnosticados com a síndrome de Burnout tem se destacado, visto o crescente número de profissionais atestados com a doença.
A síndrome ocorre devido ao esgotamento profissional, causado pela sobrecarga de serviços, ao estresse recorrente e à falta de reconhecimento de chefes e coordenadores.
Atualmente, a saúde mental é um dos assuntos que mais vem sendo discutido em todo o mundo, principalmente dentro das empresas. Segundo uma pesquisa realizada pela Mindsight (empresa de tecnologia especializada em recursos humanos), 86% das empresas ainda não agem para evitar o Burnout.
A importância de se atentar ao emocional é enorme, já que um colaborador doente adquire diversos sintomas, como dores de cabeça frequentes, cansaço excessivo físico e mental, insônia, problemas gastrointestinais, entre outros, o que, além de afetar sua vida pessoal, atinge seu rendimento profissional e o ânimo necessário para desempenhar suas funções e realizar tarefas simples.
Equoterapia como tratamento
A Equoterapia é uma das opções que pode ser adotada para o tratamento. A terapia ocorre por meio da interação com os cavalos, como explica a fundadora da EquoSorriso, Rosana Collect.
“A Equoterapia é uma grande aliada para combater a exaustão emocional cada vez mais evidente no meio corporativo. Na EquoSorriso, trabalhamos a terapia em meio a natureza, trazendo elementos da meditação, yoga e conexão sensorial ao vendar os olhos”, explica.
Para a psicóloga da EquoSorriso, Silvana Vaini, o praticante de equitação pode desenvolver outros aspectos pessoais. “A Equoterapia propicia um novo olhar, sob um novo ângulo, para a vida, trabalho, afetos, sendo este relacionado à vida animal (cavalo) e, principalmente, um novo olhar para si mesmo. Esses novos olhares poderão oportunizar uma espécie de ‘detox’, desestresse e reflexões para mudanças de rotinas, estilo de vida, tomada de decisões, ou seja, organizações necessárias para uma produtividade melhor e sem o cansaço excessivo que leva à Síndrome de Burnout“, finaliza.
Por: Assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação
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