Pesquisa aponta que costa do Mar Negro seria local de origem do cavalo domesticado

Estudo realizado na Universidade de Toulouse avaliou fósseis de 273 cavalos, localizados em sítios arqueológicos da Ásia e da Europa

Uma pesquisa coordenada por Ludovic Orlando, do projeto ERC Pegasus, publicada na revista Nature, traz a resposta para uma pergunta comum entre os envolvidos com cavalos: a origem da domesticação do animal. Durante a pesquisa, o grupo analisou nos laboratórios do CNRS da Universidade de Toulouse, França, vestígios fósseis de 273 cavalos, localizados em sítios arqueológicos da Ásia e da Europa, com idade entre 50 mil até 200 anos a.C.  

As análises foram realizadas no DNA mitocondrial extraídos dos fósseis, material genético que é transmitido pela mãe.  

Durante a análise, os pesquisadores descobriram que entre os vestígios fósseis com idade entre 2200 e 2000 a.C. foi encontrado o perfil genético dos cavalos domesticados, substituindo aos poucos os perfis dos animais selvagens.   

Com a análise, os pesquisadores concluíram que os animais modernos e antigos escolhidos para a domesticação possuem uma origem comum, uma população que habitava a costa do mar Negro, localizado no sudeste da Europa e no extremo oeste da Ásia. 

Gravuras de cavalo encontradas em Portugal

Um conjunto de gravuras encontradas em Portugal, na região entre a ribeira da Albargueira e o rio Douro, datadas do período Paleolítico, são um indício evidente que os cavalos eram conhecidos na pré-história. As gravuras retratam equino, provavelmente um Mazouco, e os historiadores acreditam se tratar de uma fêmea, pois possui o ventre curvilíneo, sugerindo que seria uma égua prenha.  

Reprodução Equisport 

Fotos: Reprodução Equisport / Pixabay 

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