Em 2009, por meio da Lei nº 12.067 de 29 de outubro do mesmo ano, foi instituído o 09 de agosto como oficialmente o Dia da Equoterapia. A data foi criada para propagar essa abordagem terapêutica e interdisciplinar que utiliza cavalos como parte integrante no tratamento de pessoas com deficiências físicas, mentais, emocionais ou até mesmo sociais.
Segundo dados da Associação Nacional de Equoterapia (Ande), responsável pela metodologia da prática terapêutica no país, há atualmente mais de 30 mil pessoas que se beneficiam do movimento ritmado dos cavalos por meio da equoterapia.
Praticada por profissionais de saúde, como fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, essa abordagem tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ ou necessidades especiais.
Os cavalos na equoterapia
Eles, os cavalos, claro, são utilizados como parceiros terapêuticos devido aos seus movimentos rítmicos e tridimensionais, que se assemelham aos padrões de movimento do corpo humano. Esses movimentos, aliás, podem ser benéficos para o desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, força muscular, percepção sensorial e, também, para a estimulação sensorial e emocional dos pacientes.
Um dos diferenciais da equoterapia é que nela há uma equipe multidisciplinar de profissionais formada por médico, psicólogo, fisioterapeuta, profissional de equitação e médico-veterinário responsáveis para o auxílio no tratamento de um leque de condições como paralisia cerebral, lesões musculares, autismo, TDAH, Síndrome de Down, distúrbios neuromotores, transtornos de ansiedade, entre outros.
A melhora na postura, o aumento da autoconfiança, o desenvolvimento emocional, além do estímulo da comunicação e interação social são apenas alguns dos benefícios relatados pelos pacientes dessa abordagem que vem cada vez mais conquistando adeptos pelo Brasil afora.
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Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/EquoSorriso
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