Presente no Complexo Haras Raphaela durante a 9ª Edição da Super Semana do Tambor, a dupla americana formada por Lance Graves e Mary Beth Ogle entrou em pista onde tiveram a oportunidade de conhecer os atletas da nova geração jovem, que mostraram um excelente desempenho nos Três Tambores.
Iniciando sua carreira amadora aos 4 anos, e profissionalmente aos 7, Lance Graves é atualmente treinador, pai de duas lindas filhas e ganhador de mais de 2 milhões de dólares em sua carreira, sendo 46 vezes campeão mundial e recordista mundial em Três Tambores.
Desde a sua primeira passagem pelo Brasil, Lance Graves afirma que “duas coisas mudaram bastante: a primeira é a reprodução equina, que tem produzido melhores cavalos, cada vez mais com excelentes genéticas; e a segunda são os atletas que têm corrido com mais gana e garra, sempre buscando os melhores resultados”.
Lance Graves destaca as diferenças
Uma das grandes diferenças destacadas por ele foi em relação a competição onde “nos Estados Unidos, os competidores buscam uma passada perfeita, com muita técnica e atenção, no Brasil os atletas brigam com o relógio, não se importando com os outros competidores, o desafio deles é o tempo”.
Essa ambição dos brasileiros pelo melhor aproveitamento do tempo em pista é sempre uma emoção para estrangeiros, que praticam a modalidade de Três Tambores a fim de lazer, diversão e entretenimento. “Os americanos não entendem o motivo dos brasileiros correrem tão rápido. Eles vieram em anos passados e não entendiam essa velocidade. Para os tamborzeiros, o importante não são os outros competidores, eles apenas correm contra o tempo, buscam os melhores tempos, é um mindset diferente”, avaliou Lance Graves.
Competidora mais experiente da Super Semana do Tambor
Agraciando aos olhos dos espectadores, Mary Beth Ogle emocionou a todos e mais uma vez se mostrou como um exemplo a ser seguido, sendo a competidora mais velha a entrar em pista na Super Semana do Tambor.
A amazona de 76 anos entrou em pista pelo Pan-Americano 2023, representando o time estadunidense, mostrando a toda a plateia que os Três Tambores não têm idade para ser praticado.
Sendo um grande exemplo de dedicação e amor pelo cavalo, Mary Beth iniciou sua carreira de atleta aos 7 anos de idade, ganhando sua primeira fivela em 1959, em um rodeio em Denver, no Colorado.
Mesmo cansada após a viagem, Mary Beth destacou que “o Brasil é um país lindo”. Com muita alegria e um sorriso no rosto, ela ainda reiterou a respeito da boa produção de grandes atletas e animais.
Por Matheus Oliveira/Agência Cavalus
Colaboração Isadora Araújo
Fotos: Reprodução/Instagram
Divulgação/Rodrigo Monteiro (Horse Trade)
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