Argentina busca aliviar tensão após coronavírus causar atrasos

No porto de grãos, se o desembarque da tripulação não for necessário para as operações, eles não serão autorizados a desembarcar por 15 dias

O ministério de Transportes da Argentina divulgou medidas essa semana (terça-feira, 17) para deixar claras regras para portos de exportação de grãos. Dessa forma, esperando normalizar as atividades que foram impactadas por atrasos após o país ter fechado suas fronteiras para conter o coronavírus.

De tal sorte, o movimento chega logo depois de problemas nos portos do maior exportador global de farelo e óleo de soja, que também é o terceiro maior exportador de milho e de soja.

O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, anunciou no domingo (15) o fechamento das fronteiras para não residentes por 15 dias. De fato, o anúncio faz parte das medidas de precaução contra a propagação do coronavírus. O país tem registrado 65 casos e duas mortes.

Mas a medida causou impactos nos portos devido a alguma incerteza sobre seu alcance e escala. Sindicatos de trabalhadores dos portos também estão agora ameaçando uma greve por preocupações com sua saúde.

O ministro dos Transportes esclareceu em comunicado que a entrada de navios com bens comerciais nos portos argentinos não deve ser proibida. Assim sendo, as tripulações estrangeiras podem desembarcar se necessário caso não tenham sintomas e estejam navegando há 14 dias sem atracar as embarcações.

“Se o desembarque da tripulação não for necessário para as operações, eles não serão autorizados a desembarcar por 15 dias”, acrescentou a pasta.

Fonte: Agrolink
Crédito da foto: Divulgação/Pixabay

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