Com o agravamento da crise econômica, o Governo trabalha em três frentes para diminuir o endividamento dos produtores
A dívida de produtores terá ajuda no BNDES. Dessa forma, com empresas particulares (revendas, cerealistas e cooperativas), o BNDES articula criação de linha de financiamento da divida a juros de 7,30%/ano. Nesse sentido, o produtor assumirá CPR no valor da dívida.
Com bancos públicos (investimentos e custeios), que está sendo negociado o repasse com o Ministério da Economia (as dividas com bancos de montadoras, por exemplo, seriam prorrogadas por um ano (dividas essas que começam a vencer agora em março).
E, por fim, flexibilização das vistorias no campo de comprovação de perdas, que atenderia a todos indistintamente (pequenos, médios e grandes produtores).
As informações foram transmitidas pelo senador Luiz Carlos Heinze, do Rio Grande do Sul. Junto com o economista-chefe da Farsul, Antonio da Luz, estão levando as alternativas ao BNDES e ao Ministério da Economia.
Há alguns dias aconteceram várias reuniões virtuais, incluindo a participação da Ministra Tereza Cristina, da Agricultura. “O importante é que as medias de enfrentamento da crise vão se estender a todos os agricultores do País”, disse Heinze.
“No início, estávamos lutando com o endividamento dos gaúchos, que foram atingidos pelas enchentes do final do ano. Agora, com a seca que dizimou 50% da nossa produção. Mas como a alternativa é bem prática, a ministra Teresa Cristina está conseguindo com o ministro Paulo Guedes, da Economia, a extensão para todos os agricultores do País”.
No entender do senador Heinze, as medidas devem estar sendo colocadas em práticas já nessa semana (no caso do BNDES). Enquanto as dividas com bancos públicos deverão ser equacionadas no máximo do decorrer do mês de abril.
Fonte e Foto: Agrorevenda