Leandro César da Silva

Treinador tem um CT junto com o seu pai, e hoje acumula diversos títulos no Laço

Nascido em Araçatuba, interior de São Paulo, Leandro César da Silva tem uma história de muitas conquistas no Laço. O treinador, que atualmente mora em Laranjal Paulista (SP), conta que entrou no meio do cavalo com dois anos de idade, junto com seu pai.

História Leandro César da Silva

“Comecei a laçar com 11 anos, minha primeira prova foi em 1994, no Lilo Pavan em Maristela, distrito de Laranjal Paulista, na semana seguinte ganhei a minha primeira prova de Laço Cabeça em Birigui (SP), com o finado Luís Carlos. Meu primeiro prêmio foi uma moto zero km”, relembra.

Leandro conta que até os 15 anos corria apenas no Laço Cabeça e, a partir dos 16 anos começou a competir no Laço Pé. “Quando comecei a laçar não existia Handcap, era amador e profissional, fiquei no amador até os 15 anos, quando comecei no Laço Pé já estava como profissional. Quando iniciou o Handicap, fui para o #5 no Pé e na Cabeça”, explica.

Em seu histórico de conquistas, Leandro acumula prêmios e títulos, com três vezes campeão na categoria Aberta no Potro do Futuro, fora o Congresso Brasileiro e o Campeonato Nacional. Como premiação o treinador já ganhou 127 motos, 11 carros, 19 trailers e duas caminhonetes.

Mas não é só no Brasil que Leandro destaca suas habilidades no Laço. Desde 2015 o treinador participa de provas nos Estados Unidos, onde já conquistou títulos e classificação de animais.

Atualmente, Leandro tem um Centro de Treinamento junto com o seu pai, o Rancho Pai e Filho, onde eles treinam os animais desde os potros até iniciarem. Seu pai, Cheirinho, treina potros desde o início até a doma para iniciar, já o Leandro inicia os animais nas competições. Vale destacar também que pai e filho correm juntos em algumas provas.

Hoje, o Handcap do Leandro é de #7 no pé e #6 na cabeça e o seu maior sonho é participar do rodeio The American que ainda está nos seus planos futuros. “O cavalo representa a minha vida, tudo que tenho hoje foi através do cavalo, cresci nesse meio. Hoje só tenho que agradecer a minha esposa Vitória Vargas, por estar ao meu lado e me acompanhar, meu pai por me ensinar o que me ensinou até hoje e minha mãe, o Juninho pelas oportunidades de hoje, o Marcão Alegria por me apresentar e indicar ao americano Lorenzo Armenta, e agradecer o Lorenzo por ter me levado para vivenciar a experiência de correr as provas nos EUA e deixar suas portas abertas para minha família”, finaliza.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/Marilza Barros

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