Organizações representativas de equinos, modalidades esportivas e atividades correlatas buscam conjugar esforços em prol do setor no Brasil
Entidades representativas de raças equinas, modalidades esportivas e atividades correlatas, estão se juntando pelo fortalecimento da Cadeia Produtiva da Equideocultura. O resultado dessa união será a criação do Instituto Brasileiro de Equideocultura – IBEqui. O primeiro encontro virtual, com associações de todo o país, ocorrerá amanhã, quinta-feira (23).
De acordo com representantes, constatou-se a necessidade de melhorar as relações entre as instituições. Inegavelmente, o que interessa a todos é falar a ‘mesma língua’ e uma solução de gargalos do setor. Nessa primeira reunião será criada uma comissão para elaboração do estatuto e deliberação sobre a pauta prioritária: realização de Provas/Covid-19, Mormo, Reforma tributária e Segurança Jurídica.
“A adesão das entidades ao projeto de criação do IBEqui é essencial para o desenvolvimento da nossa cadeia produtiva. Acima de tudo, em seus diferentes aspectos, o que certamente irá melhorar a produtividade e equilibrará a competitividade de todo o segmento”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha, Caco Auricchio.
A missão do IBEqui
O IBEqui terá como missão promover o crescimento do setor, através de atividades de relevância. São elas: econômica, pública, social, sustentável e cultural. Tudo fundamentado em estudos técnicos. Sua atuação ainda terá como premissa a promoção dos valores de preservação do meio ambiente, Bem-Estar Animal, sanidade e responsabilidade social.
Protocolo unificado
Na segunda-feira (20), uma reunião virtual com representantes das entidades participantes e a imprensa apresentou os caminhos percorridos para a criação do Protocolo Sanitário Unificado Equinos e Bovinos. Que dispõe, sobretudo, sobre medidas básicas para mitigar todos os pontos de contaminação.
Observa-se desde a saída do animal da propriedade, até a chegada ao local da atividade e seu retorno. O protocolo também se faz de relevante importância no aspecto econômico do setor e das regiões. E, antes de mais nada, cumpre todas as legislações já existentes e previstas devido à pandemia.
O documento será submetido à análise final do Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19 (Comitê de Crise), bem como aos membros do Centro de Contingência da Saúde do Estado de São Paulo. Importante ressaltar que o Protocolo Sanitário Unificado será base para a realização de Provas Equestres, Exposições Morfológicas, Julgamentos e Leilões.
Concluído o processo, o documento será publicado pelo Governo do Estado, através de portaria ou decreto, regulamentando a realização das provas em todo o território estadual, de acordo com as medidas previstas no protocolo.
O Complexo do Cavalo no Brasil
O Brasil possui um efetivo rebanho de equinos, com cerca de 5,7 milhões de animais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018). São mais de 3 milhões de pessoas ocupadas em todo o complexo do agronegócio do cavalo, o qual representa uma movimentação financeira estimada em mais de R$ 16 bilhões ao ano (MAPA, 2016).
Esses números mostram a expressividade do setor, que envolve diversos elos da cadeia produtiva, deixando nítida a importância da equideocultura, como parte da potência econômica e social que o agronegócio brasileiro representa, sendo assim, um campo repleto de oportunidades de investimentos, desenvolvimento e geração de empregos.
Fonte: ABQM
Crédito da foto de chamada: Pixabay
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