Bucephalus, um dos mais famosos cavalos da antiguidade!

Ele era o cavalo do rei da Macedônia, Alexandre, o Grande, fundador de um dos maiores impérios

O garanhão negro foi comprado para a Macedônia e apresentado ao Rei Filipe II. O cavalo foi criado de forma selvagem e considerado incontrolável. O filho do rei persuadiu seu pai a deixá-lo treinar e domar o animal, por volta de 346 a.C. Ele era Alexandre, o Grande, que viria a tornar-se rei aos 20 anos de idade, sucedendo o pai.

Alexandre percebeu que Bucephalus tinha medo de sua própria sombra, então encarou o cavalo em direção ao sol e o montou sem problemas. Isto foi considerado uma guinada na vida do jovem Alexandre. Ele então cavalgou com seu cavalo em todas as suas batalhas. Quando o cavalo foi raptado, as ameaças de Alexandre eram tão terríveis que o cavalo foi prontamente devolvido.

Bucephalus além da pelagem negra, tinha uma estrela branca na testa. O Rei Filipe não queria comprar o cavalo, mas Alexandre garantiu ao pai que poderia montá-lo. Virando Bucephalus em direção ao sol para que sua sombra ficasse atrás dele e diminuindo a velocidade, o jovem de 12 anos conseguiu cavalgá-lo de forma tranquila, e ganhou o cavalo de presente.

Com o passar do tempo, e após tornar-se Rei, Alexandre desenvolveu seu poder de batalha, sendo considerado um dos comandantes militares mais bem-sucedidos da história. Com Bucephalus, ele passou a maior parte de seus anos de governo em campanha militar, através da Ásia e nordeste da África. Criou um dos maiores impérios do mundo antigo aos 30 anos, estendendo-se da Grécia ao noroeste da Índia.

Alguns relatos da história antiga indicam que Bucephalus morreu de velhice, mas outros dizem que ele caiu na Batalha de Hydaspes, em 326 a.C, quando o exército de Alexandre derrotou o rei Porus. Em homenagem ao seu companheiro de tantos anos, a história diz que Alexandre prontamente fundou uma cidade, Bucephala, que ficava na margem oeste do rio Hydaspes, atual Jhelum, no Paquistão. Historiadores dizem também que a cidade moderna de Jalalpur Sharif fora de Jhelum, e é onde Bucephalus está enterrado.

Bucephalus é referenciado em arte e literatura. Pinturas de súditos Alexandrinos de Charles Le Brun, incluindo Bucephalus, sobrevivem hoje no Louvre, museu em Paris. Uma em particular, The Passage of the Granicus, retrata o cavalo de batalha lutando contra as dificuldades das margens íngremes do rio lamacento, mordendo e chutando seus inimigos. Outra interpretação do antigo grupo de estátua The Horse Tamers, na Piazza del Quirinale, em Roma, é ‘Alexander and Bucephalus’.

O cavalo é uma lenda e marcou história. Há relatos que Alexandre e Bucephalus nasceram no mesmo dia. Depois deles, todos os conquistadores tiveram cavalos favoritos ao seu lado, como Julio César e o excêntrico imperador romano Calígula com seu cavalo Incitatus.

Por Equipe Cavalus
Fonte: Wikipedia e Ancient
Fotos: Cedidas

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